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24.5.25

Abril, 2025

Acho que em Abril virou uma chave na minha cabeça. Não só ia alcançar meu ritmo de treino do ano passado como ia superar ele. E, veja bem, não só porque pareço gostar de me desafiar (a linha tênue para a falta de senso de autopreservação que avanço com muito frequência — a mesma que me faz entender a Sara, a fruta não cai longe do pé etc etc etc — mas porque precisava me sentir no controle de algo enquanto outros fatores da vida estavam me levando a loucura. 

Resolvi então mudar o plano do meu Gympass para ter acesso a uma academia menos movimentada. A academia do plano anterior não compensava a economia com os treinos pela metade porque a academia que eu frequentava estava sempre lotada. 

Comecei fofo, meio frustrada, me readaptando aos exercícios e a nova academia. Me agarrei ao fato que voltar a ter essa rotina, mesmo treinando fofo, devagar e sempre, já servia para acalmar a minha cabecinha. A playlist da Glicia ajudou demais nesse retorno também (para treinar & realinhar carisma no trabalho).

Até chegar o grande dia, pós readaptação, e ganhar o alvará de segurança do meu treinador com treininho novo. A volta da dinda bombada, como o Gui nomeou meu treino novo, is back. Alegria meus amigos, alegria. 

Nesses momentos fica muito claro para mim que me falta aquele bom senso que diz calma lá amiga, muito tempo parada, vamos voltar aos poucos. Juro, quando meu problema com os calcanhares pareceu ter se resolvido, depois de pelo menos dois meses parada, pareceu muito natural voltar a rotina com o treino que eu fazia fim de ano. Só os deuses sabem que outros problemas eu poderia desencadear voltando no mesmo ritmo de antes como se não fosse nada. A memória muscular existe mas ela não faz milagre. 

Ainda bem que o Gui tem mais senso do que eu e não quer que a madrinha da filha dele vá com deuses antes da hora. 

Abençoados todos os facilitadores da minha vida que não são poucos e, por mais corrido e caótico que seja meu dia-a-dia, me permitem colocar o plano de virar uma grande gostosa em prática. Poderia dizer que é apenas pela saúde mas vou poupá-los, eu quero isso por muitos outros fatores. 

Essa até seria a parte do post resumo do mês em que eu diria que não se vive só de treino mas fui bastante monotemática nos meus registros. O cansaço na mudança do treino cobrou seu preço e não fui muito feliz nas escolhas que fiz do que ler. Única leitura que foi apreciada com gosto e já fica de indicação (pra quem for curioso ou possuir o mesmo desvio de caráter) é Obsessão Sangria. Sério, precioso. 

No feriadão que rolou fomos para Imbituba. Nem 8h da manhã e minha irmã sofrendo com ACoSF (último livro publicado da série ACOTAR) enquanto estávamos sofrendo com trânsito de feriado a caminho de lá. 

Chegamos, abracei as bonitas, larguei as bolsas, catei minha garrafa d'água e arrastei minha irmã para ir treinar. Ainda tínhamos 1h hora de academia aberta e um sonho (ou obsessão). Bom demais ser maluca, me proporciona as melhores memórias. 

Mas nem só de treino se vive. A-há.  

Aqui foi o momento em que minha irmã descobriu o quão enlouquecedor é raciocinar, tipo algo simples como escolher que roupa usar, enquanto a Sara pula, corre, faz perguntas aleatórias e grita. 

Voltando para casa, volta também a rotina. 

Já me questionei se eu não compartilho demais, se eu não me exponho demais, as grandes questões de usar qualquer rede social. Problema é que não sei ser low profile. Até hoje não consegui criar aquele perfil na outra rede, o melhores amigos, porque numa simulação mental não consegui separar o que eu postaria lá que não postaria no perfil aberto. Eu tenho um post nesse querido blog da vez que mijei (ou quase) na cama do meu excelentíssimo lá no começo do namoro, pelamordedeus, não esperem muito de mim. 

Sem falar que eu tô numa fase da vida muito animada com aquela coisa de criar a minha melhor versão e, caramba, quero registrar o meu progresso sim. Deus me free registrar só para ser perder na galeria com prints que dificilmente verei no futuro. 

Além disso, dizem que se não postar não cresce e não estou em condições de desafiar o universo. Muitos dinheirinhos, tempo e energia investidos para só mijar caro. Fazer valer cada scoop de creatina sim. 

Eu até poderia pensar que o que compartilho da minha vida aqui é tipo ver o governo anunciado assunto surreal do tipo óvnis existem e todo mundo pensando caramba, se anunciaram isso, o que realmente estão escondendo? e ai você não vai saber se a área 51 realmente existe ou se o que não está sendo compartilhado é só outra coisa maluca que ninguém se importa. Não sei se isso faz eu me sentir menos perturbada mas é o que as vozes na minha cabeça acharam adequado. 

Seja para a bolha virtual ou curiosos de plantão, espero pelo menos gerar algum entretenimento para quem me lê. Pelo menos para mim, compartilhar as aleatoriedades (muitas vezes monotemáticas) da minha vida segue me fazendo bem. 

E para acalmar um pouco as vozes na minha cabeça, enquanto azucrino os que se arriscam a fazer parte do meu círculo íntimo com detalhes do que acontece na área 51, deixo pra compartilhar as aparições de óvnis com vocês. Equilíbrio é tudo. Da onde eu tirei essa metáfora cachorra, pelamordedeus? 

Arrisco dizer que esse foi um dos posts mais confusos que já escrevi, por favor, não desistam de mim. 

Devaneios a parte, quero fechar esse post já imenso com registros da última aventura de furacão Sarinha: desbravar em um playground diferente daqueles tradicionais com apenas escorregadores e piscinas de bolinhas (que também sei que ela ama mas que valem um rim saudável por minuto). 

Confesso que, apesar de saber que Sara herdou a falta de senso de autopreservação de mim, não sabia se ela realmente iria encarar os desafios lá dentro. Até fiquei tentadíssima a entrar junto para participar (porque sou dessas) e para ajudar ela se precisasse, só que a fila de crianças só aumentava e eu não queria ser a tia que tira vez de outra criança. 

Pois bem, minha mãe com o mesmo receio foi conversar com um dos funcionários sobre como Sara poderia reagir e o querido foi muito atencioso com ela. Teve desafios do espaço que ela ficou de fato com receio e não quis arriscar mas só dela se aventurar escalando essa tela eu já fiquei super orgulhosa da minha pequena. 

— nossa sarinha você foi suuuper radical

— muito não, só um pouco, não fui em tudo

Vontade de esmagar essa criança o tempo todo e sigo me chocando com os diálogos que ela vai desbloqueado. Depois da escalada ela aproveitou o tempo que tinha no espaço brincando no escorregador e saiu de lá toda feliz. 

Alegria que no primeiro encosto de sofá virou cansaço e fome. 

Enquanto tirava a última foto do nosso rolê perdi metade do meu sanduíche para a Sara. De acordo com ela, o pão de queijo imenso que ela ainda ia comer estava muito quente. 

Outras aleatoriedades em tópicos

  • Meu nível de carisma sobe progressivamente quando minha bff vai para o escritório trabalhar e leva Sosô junto. Aproveito pra pentelhar as duas o máximo que posso. 
  • O Rafa, que aparece em uma das fotos desse post imenso, é meu virginiano favorito que passa o expediente inteiro chutando as minhas canelas. Ano passado consegui arrastar ele para a musculação e agora é ele que quer me arrastar para o crossfit. Por enquanto ainda não cai nesse esquema de pirâmide. 
  • bodybuilder que habita em mim está muito feliz que excelentíssimo agora também faz pão (macros para bater etc). Fui toda faceira preparar minha banana toast porém também fui moleque e errei a ordem dos ingredientes. Acho que até hoje tem canela nas ventoinhas da air fryer
  • Suspeito que na minha Era 30+ terei que aceitar que vinho como pós-treino desbloqueia enxaquecas sinistras. Chorar muito lendo também. 
  • Nosso tatame EVA preto já foi um bom tapete para Sara bebê quando ela começou a rolar no chão mas agora serve como apoio de anilha e treino. Não sei se os dias de luta deles estão chegando ao fim ou se simplesmente aceito que vou sempre terminar meus treinos em casa imunda. 
  • Essa camiseta maravilhosa que ganhei de aniversário da bff, a quem interessar, é da @fictyloja.

Para a Barbara do futuro caso releia isso aqui e se pergunte como diabos era viver dentro dessa cabecinha, olha, eu realmente não sei. Mas também é divertido, juro. 

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