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17.3.24

Resolvi registrar em que etapa está o caos organizado da nossa sala-quase-escritório nessa manhã de domingo. Sara quis participar, vide sorriso da foto acima. 

Minha mesa enfim chegou nos quarenta e cinco do segundo tempo. Alguns dias depois criei coragem e comprei a cadeira. Tinha esquecido quantos dinheiros eram envolvidos na montagem de um canto de estudos-trabalho-lazer. Muitos dinheiros, aparentemente. 

Graças aos deuses acertei o timing e como esse mês faço aniversário joguei verde e colhi maduro. Toni me presenteou com o monitor — muito feliz pelos vários dinheiros economizados nesse caso já que facilmente o item mais caro dessa bela brincadeira — e mãe me presenteou com o headphone com cancelamento de ruído. Estudo nos finais de semana porque sinto render mais do que fazendo isso no intervalo do trabalho, porém-contudo-todavia, fica difícil me concentrar com as disputas sonoras¹ da casa. Testei o fone ontem e meudeus que maravilha. 

¹ A disputa sonora contempla: 1) Sara feliz tagarelando-cantando-gritando; 2) Alexa tocando playlists aleatórias do Toni; Alguma animação na TV com trilhas sonoras pouco agradáveis; 4) Toni feliz ou indignado gritando com outros jogadores de Counter Strike. Considerando que sou a pessoa que sozinha em casa não liga a TV e nem a Alexa, tirem suas próprias conclusões (pânico & desespero). 

Como ainda precisamos realocar a TV e repintar a parede cinza, algo que pretendemos fazer nas nossas férias mês que vem, tivemos que mudar a disposição de alguns móveis para conseguir colocar a minha mesa no canto direito da sala. A estante acabou indo para o quarto, temporariamente, e a mesa de cabeceira veio para a sala, sob a minha mesa. A estética da coisa toda, devido as improvisações, segue caótica mas como é temporário estou evitando gastar a minha energia com a agonia que isso me dá. Assim como com os fios coloridos que se encontram embolados na minha frente. 

Ainda sem grandes soluções sobre como os brinquedos da Sara serão organizados considerando que a bonita não tem um quarto próprio. Posteriormente a mesa de cabeceira que está me servindo de gaveteiro voltará para o quarto, assim como a estante voltará para a sala (a princípio ficará entre as duas mesas). A ideia é comprar um gaveteiro da cor da mesa, que graças vendem separado e assim consigo ver se de fato será uma necessidade (provavelmente sim, cacarecos demais para organizar). 

Como pretendemos colocar a estante de livros entre as duas mesas, a TV precisará ser realocada. A ideia é colocar em cima da minha mesa e assim, propositalmente, esconder uma mancha maldita de infiltração que insiste em decorar a parede da sala. 

Enquanto as férias não chegam para termos tempo de fazer todos esses ajustes, aproveito o meu canto como está. Já notei que para os estudos a luz da sala não dá conta do serviço durante a noite, então precisarei comprar uma luminária socorro deus. Também estou analisando a necessidade ou puro desejo de um mural de cortiça. 

Quando todos os ajustem forem feitos — pintura, TV e móveis — Toni e eu trocaremos de lugar porque, apesar de gostar da luz natural que bate na minha mesa, tenho zero interesse de ficar próxima da TV. Já Toni está animadíssimo para ter perto de si uma diversidade de estímulos visuais e sonoros. Deus me free

Enquanto elaborava esse post Sara brincou, cansou dos brinquedos, pediu pra desenhar, ficou com calor, comeu metade das batatas que Toni cozinhou acabando com a ideia dele de preparar uma maionese para o almoço. 

Toni cozinhou um bocado de frango para desfiar, pensando nas nossas marmitas da semana. Peguei a terceira caneca de café e esqueci de tomar (o que me fez ter que tomar café requentado no microondas porque me neguei a jogar fora). Coloquei varal na rua, tirei o varal da rua. Pesquisei modelos e preços das luminárias. Sigo sem saber que modelo de teclado comprar. Animada mas também desesperada pois claramente irei falir. 

Domingou.

3.3.24

FEVEREIRO, 2024 — Mais um mês para viver uma vida inteira em poucos dias. Aparentemente a vida segue agitada demais para ficar entediante. Rolou surtos literários, matei saudades alimentares, doses de rotina e caos, experiências novas e coisinhas muito bacanas.  

Quebrando o hábito que tenho me forçado a manter na maioria das vezes, não preparei algo para comer assim que acordei — 06/02/2024. Arrumei marmita do dia, me arrumei, levei a Sara na creche, voltei para casa para esperar minha caroninha para ir trabalhar. No pequeno espaço-tempo em que voltava para a casa e esperava minha carona me bateu uma fome absurda, obviamente. Assim comecei o dia já rindo com a Tayná (minha caroninha querida) por entrar no carro toda atravessada, cheia de sacola, com a mão & boca cheia de pão com ovo. Bom dia, muito bom dia! 

Um domingo bonito — 04/02/2024 — em que fomos almoçar com a Tay & Gui e voltamos para casa promovidos a padrinhos da pequena Sofia, ainda no forninho. 

Leitura seguiu sendo uma grande pauta o mês inteirinho. Basicamente citei ACOTAR em todos os meus últimos posts, tamanha a obsessão. Comecei o mês finalizando o primeiro livro da série e terminei o mês completamente desgraçada da cabeça depois de ler os cinco livros disponíveis. Sigo atordoada. 

Nossa manicure fica no prédio da nossa antiga sede, que não é tão longe da nova sede mas ainda assim não é perto o suficiente. Sem intenção alguma de trocar de manicure (antes era tranquilo usar o horário do almoço para deixar as patinhas bonitas mas agora não mais), resolvemos que marcar horário para as duas no sábado e aproveitar o passeio seria uma ótima ideia — 17/02/2024. 

Sara aprovou o passeio difelente, como ela costuma chamar tudo que é novidade. Aproveitamos para matar a saudade de um cafézinho com calma, nada aesthetic mas cheio de memória afetiva para nós duas, e depois fomos bater perna no shopping. 

Feliz demais comendo lanchos e muito queijo depois de mastigar certas pastilhas. Feliz a ponto de fazer tim tim com pizza no meio da praça de alimentação. 

Pós shopping rolou o grande evento: a primeira vez de Sarinha cortando o cabelo em um salão. Até então a única¹ vez que Sara viu tesoura nesses cabelos foi por uma tia do Toni que aparou os cachinhos da bonita quando ainda não tinha nem um aninho. O cabelo dela cresceu muito nesses últimos anos e molhado chegava fácil no bumbum, o que me fez suar frio pensando em quanto tempo com um secador de cabelo eu precisaria passar no decorrer do ano (principalmente no inverno). 

¹ Dia desses penteando o cabelo da Sara encontrei uma mecha que do mais absolutamente nada acaba muitos dedos antes das pontas do cabelo dela. Para meu desespero, porque eu mesma já fiz uma caca muito maior quando criança, suspeito que alguém desbravou o uso da tesoura (não sei se em casa, na creche ou na casa das primas) e sacrificou uma mecha por pura curiosidade. Graças, seja lá o que aconteceu, acho que o crime foi interrompido antes que ela cometesse o mesmo sacrifício que eu cometi na véspera do meu aniversário de cinco anos.  

Numa pesquisa rápida por salões infantis cheguei no Kilulu's Salon Play. Fui com medo mesmo, sem saber se na hora ela não deixaria mais cortar. Se em poucos minutos a criança não quer mais comer o que ela mesmo acabou de pedir, quem dirá ideias aleatórias da própria mãe que envolvem coisas novas em lugares novos. Graças, ela AMOU cada segundo naquele lugar. 

A experiência foi tão bacana, mas tãaaao bacana, que não conseguir sair de lá sem antes falar com a dona e elogiar o trabalho incrível que oferecem. Fiquei chocada com o tratamento², com a delicadeza, com o movimento de pais e crianças. Sara amou, amou mesmo e consigo ver isso fácil na carinha dela em cada registro que fiz dessa experiência. 

² A cabelereira sempre se direcionava primeiro para a Sara (exceto para saber como seria o corte) para orientar ou perguntar o que quer que fosse. Foi no espaço dos brinquedos chamar a Sara quando chegou a vez dela, perguntou se ela queria colocar um vestido de princesa, chamou ela para lavar os cabelos, perguntou se queria trancinhas no penteado, qual lacinho queria. Achei de uma sensibilidade incrível e Sara claramente curtiu o tratamento, se sentiu segura. 

Muitas memórias de aquecer o coração Fevereiro me proporcionou. Mas também entrou para a cota de meses em que precisei equilibrar muitos pratinhos: rotina, muuuito trabalho, virose, gripe, home office, a coisa toda. Nada que a gente já não conheça mas sempre muito cansativo. Não é a toa que quase não lembrei de registrar as escolhas de outfit para ir trabalhar. 

Por fim e não menos importante, apesar de ainda sentir que preciso reler ACOTAR me julguem, resolvi começar a ler a série Cidade da Lua Crescente também da Sarah J. Maas. Só torço para engatar no novo módulo liberado da pós-graduação antes de ser engolida por mais uma série da SJM. Desejem-me sorte! 

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Hello march my old friend você não me prometeu nada mas espero que entregue tudo. Expectativas altíssimas para o mês do meu aniversário. Let's dale! 

24.2.24

[ou um post depois de terminar de ler ACOTAR] 

Ontem finalizei a leitura do último livro da série ACOTAR e estou completamente desgraçada da cabeça. Não era nem nove horas da manhã e o Toni já tinha me perguntado umas 3x se estava tudo bem ao me pegar olhando para o teto. O calor e a noite não dormida (pois podre de gripada) fizeram o desgraçamento mental soar ainda mais dramático. 

Sinceramente, ainda não sei como consegui em menos de um mês ler todos os cinco livros. É muita coisa. Mesmo quando eu lia com frequência acho que não chegava a tanto. Cheguei a inclusive calcular quantas páginas foram devoradas mas pouparei vocês do cálculo. 

Ler essa série me causou tantos sentimentos e sensações que só o caldeirão [adoradores da seita ACOTAR entenderão] saberá quando estarei equilibrada o suficiente para arriscar ler as outras séries da Sarah J. Maas. Mulher, olha o que tu fez comigo! Chorei muito e quase explodi de tanto fogo no c*, completamente desequilibrada. 

Depois de espalhar a palavra de ACOTAR para minha irmã e minha melhor amiga — aqui achamos sensato promover o nosso grupo de discussões de treino para discussões sobre o livro — senti necessidade de procurar playlists inspiradas na história e senti que nenhuma fazia jus. Perturbada ou não por chegar nessa conclusão, aparentemente a única que se encaixou foi a Sex Habit. Boa sorte para vocês, façam bom proveito! 

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Ainda ontem baixei os livros da série Cidade da Lua Crescente, também da SJM, porém vou aceitar que estou em situação de perturbada demais e esperar mais um tempo antes de me aventurar nessa outra série. Até porque segunda-feira liberam mais um módulo da minha pós-gradução e pelamordedeus preciso render. 

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O difícil em ler ACOTAR não foi me entranhar na leitura, mas precisar pausar ela para voltar para a vida real. Precisar parar a leitura porque o expediente começou, porque precisava cozinhar, porque precisava dar banho na Sara, porque precisava dormir. Ler todas aquelas páginas foi absurdamente fácil, mesmo depois de cinco livros ainda sinto que preciso de mais. 

Dito isso, leiam por sua própria conta e risco e voltem para surtar comigo. 

Eu estava obcecada passava 80% do meu tempo falando sobre ACOTAR. Nos outros 20% eu torcia para que alguém falasse sobre para que eu pudesse falar mais um pouco. 

// ARTE DA 1ª IMAGEM - YU NAGABA 

12.2.24


Resolvi ressuscitar a minha mesa digitalizadora depois de alguns anos entocada em uma das minhas caixas organizadoras. Caixa de cacarecos, para ser mais sincera, já que de organizada não tem nada. 

Fim de janeiro enfim tivemos, Toni e eu, a ideia de comprar uma mesa para mim também. Por conta do pouco espaço da casa nunca tinha cogitado a possibilidade, apesar de toda vez que preciso ficar mais de um dia em casa trabalhando sinto o quanto me desgasta não ter o meu canto. A necessidade de ter um canto para estudar por conta da pós-graduação me fez sentir o mesmo. 

Na nossa última conversa sobre como eu sentia falta de um canto meu, uma escrivaninha para ter meu próprio caos organizado, vimos que não seria tão impossível assim. Gargalhei quando a Sara, prestando atenção na nossa conversa, viu que o rack (espaço que foi dominado pelos brinquedos dela) seria sacrificado no processo. 

Apesar do protesto dela, só no dia seguinte da compra conversando com a Tay é que me dei conta que não pensamos para aonde então os brinquedos da Sara iriam. Seguimos sem a menor ideia. 

A mesa ainda não chegou, a previsão da entrega vai até fim do mês. Ainda assim hoje liguei para a loja que intermediou a compra para confirmar se estava tudo certo com meu pedido, tamanha a ansiedade. Claramente ansiosa com várias coisas nos últimos dias — mas na minha cabeça é uma ansiedade boa, se é que isso existe. 


A ideia é a estante de livros ficar ao lado da mesa do Toni, praticamente no meio da sala. O rack vai de sacrifício e só os deuses sabem aonde vou enfiar tanto brinquedo. A minha mesa (igual a dele) ficará na outra extremidade da parede ao lado da janela, exatamente onde a estante está agora. A TV que tem ajuste de altura, ângulo e afins, vai ficar acima da minha mesa — metodicamente alinhada para esconder a uma mancha de infiltração que não conseguimos resolver por nada no mundo.

Para o novo canto até o momento só decidi qual desk pad e cadeira comprar — estou esperando a mesa chegar antes de comprometer limites preciosos do cartão de crédito. Monitor está sendo uma luta pois todos feiosos e o meu foi de arrasta pra cima de tanto o Toni usar. Queria algo com aquela cara de setup aesthetic que o pinterest e tiktok ficam jogando na minha cara. Os que vi até agora nesse estilo custam a alma que não tenho condições de sacrificar. Aceito indicações, inclusive. 

Quanto a mesinha digitalizadora tenho alguns planos mas não sei exatamente se conseguirei aplica-los. Por enquanto me contentarei rabiscando fotografias inspirada em um post fofo que a Clayci fez lá na outra rede. 

[ou mais um post para falar sobre ACOTAR] 

Já na gestação eu senti que meu cérebro derreteu e eu não consegui sossegar dois míseros segundos para começar uma leitura. Acredito que a pandemia teve seu triste papel nisso, não só todas as mudanças físicas, químicas, hormonais da gestação. Então eu aceitei o estado de exaustão mental e desisti de tentar fazer esse momento de sossego (da leitura) funcionar. 

Alguns poucos meses depois que a Sara nasceu precisei usar os centavos de raciocínio e energia que sobravam para sobreviver ao fim da minha graduação. Só os deuses sabem como consegui fazer o negócio acontecer. Então enfim me formei e fiquei esperando pelo momento em que o combo responsabilidades da vida adulta & maternidade me permitiriam tempo, energia e sanidade para retornar esse hábito que me fazia tão bem, o da leitura. 

Cerca de três anos e meio se passaram depois do nascimento da pequena e esse momento não chegava nunca. Tentei algumas vezes com livros físicos e ebooks que eu tenho. Tentei com histórias que já conhecia por conta de filmes — me irritei depois de ficar uma eternidade lendo, quase uma vida, até conseguir sair do condado (Tolkien, não sei se te amo ou te odeio) e mais uma vez desisti. Nada parecia funcionar direito e eu seguia conflitada pensando: Quando diabos vou conseguir voltar a ler? Será se vou ter que mudar de gênero literário para fazer isso funcionar? Ousaria gastar com livros novos quando ainda tenho tantos não lidos (alguns ainda embrulhados)? Muitas questões. 

Até que mês passado começou um alvoroço na outra rede, por pessoas queridas da minha rede-social-virtual, e fui acometida pela palavra de ACOTAR

Sinto que estou sendo monotemática demais aqui, na outra rede, na minha vida fora da internet. Porém sinto também que palavras escritas, ditas, compartilhadas, todos os posts que ainda podem aparecer por aqui não serão suficientes para expressar o tanto que essa história está afetando a minha cabeça dia após dia. 

Parei para pesquisar no Goodreads quando foi que comecei essa loucura, dia 30 de janeiro. Sim, basicamente ontem. Mal terminei o primeiro capítulo de Corte de espinhos e rosas e a ansiedade pelos capítulos seguintes já me devorava. No fim do terceiro capítulo achei que ia a loucura e não via a hora de ter qualquer minuto livre para ler e ler mais. Eu queria ler antes do expediente, em cada intervalo, em qualquer mísero minuto livre. Estava irritavelmente monotemática, irritavelmente feliz por enfim engatar em uma leitura. 

Li o primeiro livro em uma semana e meia apesar da falta de ar (literalmente) que a ansiedade e curiosidade me davam. Como o primeiro da série eu havia comprado físico, uma edição de luxo absurdamente linda, me restavam poucos os momentos livres para poder devorá-lo. Estava terminando os últimos capítulos já sofrendo com o preço do segundo (e demais livros) dessa edição, sofrendo com a ideia de que se continuasse lendo a versão física o tempo disponível seria curto, sofrendo que deveria escolher entre ler via ebook (mais rápido de adquirir e mais tempo para ler, já que daria para ler no quarto escuro enquanto fazia Sara dormir) ou seguir com os livros físicos apesar dos seus prós e contras. Decidi então ler no meu Kindle, estava ansiosa demais para ainda ter que esperar o livro físico chegar. 

Outra coisa que estava me levando a loucura enquanto devorava essa preciosidade, foi pensar em como diabos seria possível tornar a história do segundo livro melhor que a do primeiro, como minhas colegas de seita já haviam comentado que seria. 

Comecei a ler Corte de névoa e fúria, o segundo livro da série, no sábado (2) e no domingo (3) finalizei. Dois dias devorando 700 fucking páginas. Eu ainda não consigo entender como isso aconteceu sem que eu sentisse o tanto que estava lendo. 700 fucking páginas. 

No tempo que não pude ler, pois precisava dar o ar da minha graça em um almoço de família, Toni ria porque conseguia ver na minha cara que logo eu me autodestruiria de ansiedade. Ele ainda me olhou com cara de obviedade quando falei que me sentia exausta, me relembrando do tanto que eu tinha lido até então. Juro que nem conseguia ligar uma informação a outra, por mais sentido que fizesse. 

Sinto que tanta informação se mantem enlouquecida na minha mente que, na inocência de tentar desanuviar os pensamentos resolvi preparar um bolo ontem a noite assim que terminei a leitura. A bagunça mental foi tanta que quando vi, enquanto procurava ingredientes no armário da cozinha, tinha levantado da última gaveta na altura dos meus pés até a porta do armário na altura do meu rosto com tanta velocidade e descuido que simplesmente a entortei com a minha cabeça. Ainda ontem eu ri da situação enquanto tentava desentortar a porta, depois de me assegurar de que não cairia desmaiada no chão, mas agora o latejar da minha cabeça me faz pensar quantos remédios serão necessários para fazer essa dor lazarenta passar. 

Comecei o terceiro livro hoje e, já ansiosa por me falarem que é melhor que o segundo (de novo, se é que isso é possível), fantasia adulta parece ter se tornado meu gênero literário favorito. Sarah J. Maas provavelmente me levará a loucura antes que eu termine essa série toda mas desde o primeiro livro já agradeço pela libido restaurada que até então jazia falecida sei lá aonde — mães aqui talvez me entendam. 

Não sei se consegui explicar um pouco como ACOTAR monopolizou meu cérebro, mas dei gargalhadas hoje cedo quando Co-Star resolveu que essa seria a frase do dia:


Com mais sorte que juízo ontem a noite peguei no sono antes de terminar o primeiro capítulo e hoje cedo, quando cai da cama, decidi terminar um módulo da pós-graduação que já tinha data limite para entrega da avaliação online. Ainda pela manhã entreguei a avaliação e me senti perigosamente animada ao saber que terei livre da pós até dia 26 desse mês, quando começa o próximo módulo. Ou seja, alguns dias livres dessa responsabilidade para poder ler. 

Desejem-me sorte!