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7.7.25

esse é só mais um compilado aleatório de pequenos grandes acontecimentos e vozes da minha cabeça nesse querido espaço-tempo. relembrando a energia dos meus diários físicos de adolescente mas sem me dar o trabalho de colocar o cadeado. 


o bom de ser desapegada com mudanças capilares é que deu vontade a gente vai lá e faz. cabelo cresce etc. o problema é que agora quero meu cabelo comprido e, diferente do último surto capilar, dessa vez não vai se resolver tão rápido quanto numa ida ao salão. pelo menos não considerando que para o que eu quero preciso deixar meu cabelo crescer. chooooices

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fui pesquisar como inserir botão de curtir no blogspot e aparentemente as pessoas não se fazem mais essa pergunta. nessas horas sinto saudades de quando eu tinha energia pra ser teimosa ao ponto de descobrir um jeito de resolver o problema. não vai ser hoje. 

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ouvindo em looping obcecada nessa música:

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as vozes da minha cabeça estão agitadas. saiu mais um post no meu substack — justamente sobre as peripécias das vozes na cabeça. vergonhas que a gente passa no débito, surtos, loucuras. breve, mas aconteceu. 

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gosto muito de acompanhar os espaços dos web-amigos porque, além de ser fãzona de ver a vida acontecendo do lado daí, serve de inspiração pra muita coisa que gosto de fazer. quanto mais acompanho mais ideias tenho. a coisa meio que flui né? é ideia pra texto, material e suas formas pra criar, testar, memórias são desbloqueadas. e isso é muito massa. 

hoje ainda dei boas risadas num vídeo que o deniac publicou por conta da energia caótica do desabafo dele. e eu ri, meus amigos, porque me identifiquei horrores. tenho a mesma energia caótica pra esse tipo de desabafo (ou basicamente sou eu na vida mesmo). a sara controlando minha cota de palavrões vai concordar.

anyway, o ponto que eu quero chegar é: fiquei saudosa de registrar a vida por vídeos como fazia antes no meu perfil do youtube. então deniac, se eu conseguir colocar em prática de alguma forma, bem, a culpa é sua também — obrigada!

edit: primeiro dia de férias e, bônus, com a chefinha doente em casa (doente mas animada brincando, sabe como é). aproveitei e já testei alguns trechinhos da manhã gravando, quem diria, na HORIZONTAL!1!!!11 faz tempo viu, acho que VEM AI 🙂‍↕️

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sara veio me abraçar, tomada pela alegria de quem pôde ficar em casa de pijama em vez de ir para a creche. olhou pra minha mesa e durante o abraço largou:

— posso passar seu batom vermelho (hidratante da nívea)?

— esse não, mas posso procurar um de criança pra você

— tô de brincadeira, eu só quero um "tábeti"

aham, tá bom filha. fácil assim né. mesma coisa. 

6.7.25

Um pouco sobre a primeira semana de Julho, antes que as memórias dessa semana virem outra coisa além do que foram. 

Primeira semana do mês com cheirinho de férias chegando. O caos de todo fechamento, mas com a animação que estar próxima dos dias de descanso permite. Terça-feira cedo no escritório, com tempo pra leitura. 

Livro da vez é IGNIS LACRIMOSA da Helena Lopes, escritora nacional e fada acessível — quase colapsei quando compartilhei lá na outra rede threads o meu estado lendo um trecho logo após tirar a foto de cima e a autora simplesmente reagir ao meu post. GRITOS. 

Desculpa mas eu fiquei nervosa sim porque eu nem sabia que isso era possível. Na minha cabeça quem cria conteúdo, arte, o que for, quem cria e é conhecido no seu nicho de alguma forma, essa galera sabe, achei que eram inacessíveis mesmo. As poucas pessoas famosas que eu conheço nas redes e que interagem as minhas interações são as que eu já fazia essa troca quando tudo era meio mato na internet. Criar novas interações hoje em dia é difícil, na maioria das vezes a gente fala com a web-parede mesmo. Então sim, fiquei chocada & feliz.  

E fizeram dias frios, muito frios. Semana quase toda nublada e chovendo. Camadas de roupa demais, camiseta térmica, minhas marmitinhas, o novo sobretudo salvando muito, o cachecol de 30 dinheiros que comprei na outra rede, e um sonho.

O sonho: sobreviver a semana. Trabalhei e não foi pouco não, pelamordedeus

Chegou sábado e eu automaticamente: estou xoxa, capenga, provavelmente gripada, não quero fazer nada além de contemplar minha própria exaustão. Corta para o excelentíssimo querendo dar aquela ajeitada na casa. 

Um maluco cansado e ansioso afeta outra maluca cansada e ansiosa, não é mesmo? Pisquei e já me encontrava com as mangas arregaçadas limpado e reorganizado minha mesa (não sei como junta tanta poeira, socorro) e reorganizado todos os brinquedos da Sara (why diabos tantos, grandes questões). Tudo isso para no fim ela se divertir com o pote de grampo de roupa, mas pelo menos a sala ficou mais organizada. 

Só que enfim fez sol sabe, ai rolou o nosso churrasquinho realinhador de carisma enquanto a chefinha assistia os pais na função e esperava a carninha dela ficar pronta. Ela vai reclamar da vida como né?

E, correndo o risco de me sentir uma grande piada depois de falar várias vezes que não madrugava mais, madrugamos. Ele jogando Counter Strike e eu alucinando com meu brinquedo novo, o tablet. 

Brinquedo chegou na segunda mas só consegui encostar nele direito nessa madrugada. Já foi o suficiente para ficar obcecada no samsung notes, matando a saudade de quando conseguia curtir bons minutos escrevendo e rabiscando nos meus diários de infância. Só que em vez de colar fotografias da Angelina Jolie por causa do filme Tomb Raider, agora eu colo as minhas próprias figurinhas.  

Provavelmente teria enlouquecido de alegria se tivesse algo assim quando fazia faculdade — sou do time que aprende escrevendo, resumindo, rabiscando, etc etc etc — mas por enquanto me divirto brincando de diarinho mesmo, fazendo meus rabiscos e colagens, feliz pra caramba. 

Quero ver se começo a montar uma listinha de séries pra maratonar, aproveitar as férias. Usei o TV Time quando era hábito, mas agora pra lá de enferrujada quero testar outras plataformas ou usar o bom e velho bloco de notas se for o caso. Vamos ver no que vai dar. 

um beijo,

ba.

29.6.25

esse é só mais um compilado aleatório de pequenos grandes acontecimentos e vozes da minha cabeça nesse querido espaço-tempo. relembrando a energia dos meus diários físicos de adolescente mas sem me dar o trabalho de colocar o cadeado. 


terminei FÚRIA DA LUA CHEIA da Agatha Seravat e amei. entregou demais a farofada omegaverse que eu tanto gosto. principalmente quando a personagem feminina não baixa a cabeça pra alfa. adoro uma maluca. aparentemente mais um item pra minha caixinha de desvio de caráter (10000/10). sendo uma duologia já comecei o segundo livro GUERRA DA LUA NOVA.  

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excelentíssimo jogando CS e larga em alto em bom som qualquer fala-comando referente ao jogo seguindo de um PORRA. ele ainda com o som ativado, coisa de 1seg pós a fala dele, sara rebate também em alto e bom som revoltada PAPAI VOCÊ PALOU PORRA. gargalhamos com gosto, nós e os colegas dessa rodada de CS. 

ele voltou a se concentrar no jogo, alheio a nós duas por causa do headphone, e ela me larga indignada: papai fica falando porra porra porra

sara tá na fase de chamar nossa atenção toda vez que cometemos esse absurdo aos seus ouvidos atentos. o que aparentemente acontece muito. malditos palavrões. 

dia desses ela ainda largou consternada: — não sabia que "vababunda" era palavrão

de acordo com o que ela relatou — queríamos saber da onde ela tinha tirado isso afinal, falamos muito palavrão mas né limites —, os coleguinhas de classe (na faixa dos 4-5 anos socorro) deixaram a professora enlouquecida por ficarem repetindo a palavra "vababunda" sem um alvo específico. apenas porque acharam engraçado ousarem repetir o tal do palavrão.

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fui conversar com o gui como estava minha recuperação da possível inflamação no ciático pós feriadão. ele quem monta meus treinos e eu queria saber se poderia voltar a treinar normalmente. isso no nosso intervalo de café de 15min (trabalhamos no mesmo escritório). 

foi só eu tentar demonstrar um dos exercícios de modalidade que faço (e que não decoro o nome nunca), logo após falar que não sentia mais nenhuma dor/desconforto, que meu ciático lembrou que estava inflamado. o brilho no olhar, a minha esperança de voltar ao meu ritmo de treinos simplesmente morreu era nem 10h de segunda-feira. continuo de castigo dos treinos. 

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sigo adorando testar plataformas como se eu tivesse tempo pra me dedicar a elas. não tenho. subi um post no meu abandonado substack mesmo assim. a quem interessar: seria desvio de caráter?

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queria que no blogspot tivesse botão de curtir. as vezes a gente só não tem o que comentar mesmo e o botão já serve seu propósito. ou esse botão existe e eu só deletei essa informação da minha cabeça todos esses anos? 

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cometi a compra do tablet e agora estou ansiosa pra tê-lo em mãos logo. um dos hobbies que pretendo resgatar com isso é o de assistir séries. problema que não lembro os que deixei pela metade e nem sei mais quais eu gostaria de começar a assistir. considerando que mês que vem sara fará 5 anos, é o tempo que desaprendi a consumir esse tipo de entretenimento. 

e ai, que série você me indicaria nessa retomada? 

Mês começou em pleno domingo ensolarado e a programação acaba se repetindo de vez em quando. Sara rondando a varanda enquanto eu treino e excelentíssimo começa os preparativos do churrasco. Ela ama a interação que rola nos nossos churrasquinhos e por isso geralmente a sugestão é dela quando ele pergunta qual será o almoço do dia. 

Foi um mês que novamente me agarrei ao entretenimento das leituras para realinhamento de carisma forçado. Apesar de eu amar o que faço e o lugar em que trabalho, alguns obstáculos corporativos (por falta de expressão melhor) tem tomado bastante da minha energia e sanidade, não tem sido fácil. Tem sido cansativo para caralho. 

Bendito o Kindle por me permitir devorar um livro sem fucking mil duzentas e trintas páginas sem nem sentir...

Aproveitei também a mudança do meu treino para focar minhas energias (ou o que resta dela no dia) em algo que eu tenha algum controle. Treino novo me trás propósito e gosto de como isso me desafia. Pena que também foi nesse mês que descobri o que não reconhecer os próprios limites faz. Aparentemente descontar frustração em desafios físicos pode te proporcionar inflamação no ciático em vez de hipertrofia. 

Para compensar a balança de frustrações, me agarro nas coisas boas. Pode parecer até papo motivacional — deus me free simplesmente não combina com a minha personalidade — mas as vezes é só o puro suco da sobrevivência mesmo. Não dar peso demais as coisas, compreender e respeitar nossos limites, enxergar meus próprios privilégios, ver beleza no cotidiano, queimar tudo...  

Falando nisso, god bless a existência de moletons e a inexistência de normas de vestimenta rigorosas demais aonde trabalho. Não precisar arrochar a cara de maquiagem (eu já não tenho paciência para o básico), roupas sociais ou uniforme, meter um sorriso no rosto custe o que custar... 

O próprio leitor facial do escritório só reconhece a minha fuça se eu mostrar a cara de quem ainda não tomou café (mesmo já tendo tomado) e a cara de quem precisa de um ano sabático (preciso mesmo). Se eu chegar feliz demais a porta nem abre, sério. 

Mas em dias que minha bff resolve ir trabalhar presencial e leva minha afilhada pra zanzar pelo escritório o dia todo eu não reclamo não. Acabo virando o meme do this is fine com sorriso no rosto porque cheirinho de nenê mexe com a química do meu cérebro mesmo. 

Também fomos visitar minha mãe e dessa vez resolvemos mudar a logística um pouco. Diferente de antes que pegávamos estrada sábado cedinho e voltávamos segunda antes do sol nascer para chegar a tempo de trabalhar — o que por si só já era cansativo pra cacete e acabava com a rotina de domingo em casa (treino, montagem de marmitas, contemplação da própria existência pra recarregar as energias) — resolvemos pegar estrada na sexta-feira a noite pós expediente e voltar no domingo pela manhã com a calma que a gente merecia. Zero ideia do motivo de não termos pensando nisso antes, bem menos traumático e deu pra matar a saudade numa boa. 

Único problema para minha cabecinha obsessiva é que o treino de domingo é inevitavelmente sacrificado, mesmo que "sobre" tempo. Choooooices

Geralmente extrapolamos na alimentação, vamos dormir super tarde e, como costumo tomar minhas tacinhas de vinho apenas quando vou pra lá, a tal da ressaca é garantida. Sobra só o pózinho das nossas almas cansadas. 

O que é bom pra caramba, perder a hora papeando, comer o que der vontade, beber sem preocupações. Gosto de pensar que a rotina alinhada da semana serve também pra dar espaço para os excessos dessas ocasiões. 

Nos finais de semana ainda tentamos fazer funcionar a soneca da tarde para a pequena. Quando funciona eu aproveito para ler sem interrupções. Quando não funciona ela aproveita para fugir do quarto depois de ver que quem apagou foi eu. 

Só que então fez frio e começamos a última terça-feira do mês marcando sensação térmica de 2ºC. Qual a maldita necessidade disso? Ainda assim, comecei a semana determinada a tentar registar pelo menos alguma coisa enquanto testava a câmera D FunS no App Dazz Cam. 

Ficaram bonitinhas né? 🥹

Por fim e não menos importante — porque cá estou em plena madrugada de domingo, e sabendo que o último dia do mês cai justo numa segunda-feira (dia da semana mais caótico da vida CLT pra mim), considerando o balanço do mês junho encerrado — gostoso demais receber atualizações das leituras da minha irmã assim. 

Ela sabe que são oitos livros dessa saga mas ainda não tem noção do desgraçamento mental e emocional que ela vai passar. 

Boa sorte sis 🥹

22.6.25

amo treino de musculação, algo que vocês já devem saber porque sou monotemática pra caralho. só que amar isso não me impede de ficar incomodada com algumas coisas que rolam nas academias, ou pelo menos nas que frequentei/frequento. 

pois bem, vamos de coisas que me incomodam na academia.  

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ser encarada demais 

eu comecei a treinar já era casada então não tenho ideia de como seria minha reação se eu fosse solteira. o ponto é, vou treinar sem qualquer intenção de flertar. 

e tudo bem pra quem vai, não vim aqui cagar regra pra isso. acho até que se dependesse da academia para ampliar as possibilidades de flerte eu estaria lascada. além de ser expressiva demais, eu saio de lá o puro suco da batalha (suada, descabelada, com cara de quem perdeu as contas de quantas vezes desviveu). deve ser uma cena e tanto. 

para minha infelicidade essa incrível cena de autodestruição não afasta a curiosidade de todos. e a ariana fajuta que em mim habita não gosta de ser o centro das atenções. 

na minha cabeça prefiro pensar que estão julgando minha execução do que gostando do que veem. eu simplesmente não sei lidar com esse tipo de atenção. 

então, favor não me encarar demais. se possível faça de conta que sou uma assombração. sei lá, sem contato visual. agradecida. 


interagir com estranhos

o incômodo anterior me faz ficar aflita com as interações também. se você falar comigo eu vou ser simpática. posso não gostar mas vou sugerir revezar equipamento. sei lá sabe, ambiente coletivo, ser educada, essas coisas. 

o problema é a tal linha tênue das interações. eu basicamente me sinto uma troglodita por não saber interpretar sinais. a pessoa está só sendo educada ou é assim que começa um flerte? 

quanto mais eu escrevo sobre isso mais parece absurdo, eu sei. mas aparentemente desaprendi a interagir com estranhos (se é que algum dia eu soube como fazer) e isso só complica em um espaço já desagradável porque nos deixa semi nus e em posição estranhas por tempo demais. achei que o inverno ia me trazer conforto mas continuo hiperventilando demais para me sentir devidamente vestida. 

e antes que me declarem oficialmente maluca, além de instrutor fazendo cafuné sem ter intimidade pra isso, rolou interação esquisita a ponto de eu me forçar a ser menos simpática. aquele tipo de interação que você valida com outras pessoas e pra elas fica claro, não foi por educação. eu só queria treinar sabe? 

cheguei a sugerir fazer aquelas camisetas com a cara do excelentíssimo estampada pra aceitar o papel de maluca e afastar interessados. porém excelentíssimo falou que é capaz de tomarem como desafio. no, thank u.

a vontade é de rosnar pra ver se tem o mesmo efeito repelidor dos livros que eu leio (em alguns casos pelo menos 👀) mas me contento com amigo territorialista tentando fazer cara de marido possessivo do meu lado. tem funcionado. espero não descobrirem logo que ele joga pro mesmo time. 


instrutor no cio

aparentemente a temática acaba sendo a mesma porque o ambiente deve exalar testosterona demais (e olha que aonde vou a maioria não parece ser fã do suco). só que dessa vez o incômodo é outro. é só o cara esquecendo de fazer o trabalho dele. 

teoricamente enquanto instrutor pago pela academia o cara está lá para dar suporte e orientação a todos. há academias, por exemplo, que eles seguem instrução de falar com o cliente por no máximo 1min. pois bem. 

existem esses alecrins dourados que aproveitam a sua posição para caçar (meudeus tô lendo demais e acabei com meu vocabulário, fodasi). em vez de estar disponível para todos, o alecrim foca apenas nas clientes que são do seu interesse. olhando de fora, parece até que é personal delas.

o problema? um instrutor a menos pra te dar suporte e orientação quando a gente precisa e ai nos resta ir atrás dos demais.

eu que gosto de ir treinar no máximo vou ficar irritada pela falta de senso, vou tentar outra pessoa ou até recorrer ao google. mas provavelmente, alguém que faça apenas porque precise ou não tenha conhecimento necessário pra isso acabe desistindo de pedir ajuda, faça de qualquer forma ou até desista de treinar por falta de ajuda. 

poder ir treinar numa academia já é um privilégio. mas pagar por um personal, um treinador, não é pra todo mundo. então me corrijam se eu estiver errada, o papel desse instrutor é estar atento e disponível para dar esse suporte. alguém precisa evitar que as pessoas se matem lá dentro, peloamordedeus.  

  

exercício interrompido

quem já treinou alguma vez na vida deve saber que pra executar um exercício certo, evitando perder tempo ou se lesionar, a gente precisa prestar atenção em uma porrada de coisa. é postura, é respiração, tem que contrair abdômen, cuidar da lombar, cuidar da velocidade, cuidar do peso, das repetições. e sabe-se lá mais o que. não é pouco e isso exige toda a minha concentração. 

ai me vem a criatura, aquele ser de luz desprovido de senso, e te interrompe no meio da execução pra perguntar se falta muito. meu amor, tenha dó. 

então reforço, não gosto de revezar (atrapalha o controle de descanso, é um saco ajustar peso, regular máquina, enfim) mas farei por educação e sei que tem gente com tempo curto pra finalizar o treino. mas vamos combinar uma coisa? espera a pessoa terminar a porra da execução antes? pode ser? não atrapalha ainda mais o treino do amigo tá? 


gente folgada

terminou de usar o equipamento? tira a merda do peso e guarda no lugar. a não ser que você seja abençoado pelo conhecimento de olhar pra pessoa que vai usar a máquina na sequência e já saber o peso que ela vai usar. não consegue escanear a pessoa assim? então você tira a merda do peso e guarda no lugar.

se for mais espertinho ou educado (depende da intenção mas o efeito é o mesmo), você pergunta se a pessoa prefere que tire ou mantenha o peso. já rolou comigo de, seja saindo da máquina ou indo pra ela, de escolher manter. simples. todo mundo fica feliz. 

outra coisa. pessoa tá usando o equipamento e ele tem suporte pra anilha. você pergunta se pode pegar sabe? educação lembra? faz a droga de um sinal de cabeça, sei lá. mostra que você não é um filha da puta arrogante que subentende que a outra pessoa não vai progredir carga. 

por favor, não me desafie com seu ar de superioridade. eu não posso mais me lesionar HAHAHA 


despreocupados

esse aqui eu nem sei como chamar direito. mas sabe aquela galera que esquece o que foi fazer ali e o intervalo de série vira 15min mexendo no celular, então.

como boa CLT me resta ir treinar as 18h então o tempo do treino é contadinho. eu tenho hora pra chegar em casa, responsabilidades sabe, como a maioria que resolva treinar nesse horário. 

além de saber que pra ter resultados bons, pra todo aquele esforço descomunal valer a pena, o tempo dos meus intervalos de série também conta. basicamente, essa merda afeta o teu treino e o dos outros. 

a maioria tem hora pra terminar, precisa fazer uma porrada de exercício antes de ir embora. mas ai sempre tem uma abençoado que acha tranquilo ficar de papo ocupando máquina, scrollando feed, sei lá. 

isso aqui me deixa tão incomodada que quando sou eu em intervalo de série, deixo o celular bem evidente com o contador de timer pra mostrar que eu não desassociei e sim preciso esperar aqueles dois longos minutinhos antes de recomeçar. 

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enfim, isso me faz pensar que quanto mais a gente se preocupa em não incomodar os outros, mais a gente fica suscetível a se incomodar com a falta de noção alheia. é cansativo. 

but, infelizmente desprovida de grandes fortunas pra comprar a minha própria academia então, a gente respira fundo e vai assim mesmo torcendo pra terminar o treino sem muitas baixas (físicas e psicológicas). 

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e se você esperou meus centavos sobre a vestimenta alheia, sinto muito em decepciona-lo. meus dois centavos são pra reforçar que cada um veste o que achar melhor. ninguém dá pitaco de vestimenta na praia né? mesma lógica. seja porque a pessoa sente calor demais, seja por querer se sentir bonita, por querer seduzir, o que for. que cada um vista o que sente vontade e com o propósito que lhe caber. not my problem e também não deveria ser o seu. 

me resta pouca paciência pra quem vem ditar vestimenta alheia. e feliz de quem se sente sempre confortável pra desfilar o próprio corpo. eu nem sempre me sinto confortável (quem diria, pelos motivos já citados acima, e outros mais) e preciso de toda concentração pra não desviver treinando de blusão. eu ein, calor desgraçado. a regra é simples, se não gosta é só não usar 😉 

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se eu não for cancelada depois desse post talvez traga mais divagações sobre esse assunto, pra compartilhar coisas bacanas que também rolam e outros desalinhamentos de carisma. é uma caixinha de surpresas.  

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