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19.1.25

Domingo (22) seguiu sem grandes programações. A previsão do tempo consistia basicamente em dias nublados e muita ventania. Então abraçamos a oportunidade. Acordar sem pressa, café da manhã com muita calma (evento raro), kit de entretenimento da Sara salvando os dias que se seguiram. 

2024 foi um ano puxado, sempre tinha alguma preocupação mesmo nos finais de semana. Seja com demandas do trabalho, com as demandas da pós-graduação. Querendo ou não, mesmo tendo a oportunidade de acordar sem hora nos sábados e domingo (se Sarinha permitisse), a sensação de urgência estava sempre presente na minha cabeça no decorrer do dia. 

No fim das contas era difícil simplesmente descansar e aproveitar o fluxo do dia que, teoricamente, poderia ser diferente do fluxo que rolava de segunda a sexta-feira. Por isso poder enfim tomar um café com calma, sem pensar muito na programação do dia, foi um presentão pra fechar o ano um pouco menos doida. Ou pelo menos pra equilibrar com a loucura que as férias escolares promete. 

Diferente dos outros anos, dessa vez vim mais preparada e trouxe camiseta preta da Sara pra ela poder brincar com as guaches e canetinhas em paz sem sacrificar nenhuma camiseta nova. Acho que ainda não superei uma peça dela que foi sacrificada em algum verão passado. 

Sara estava morrendo de saudade da avó e a avó morrendo de saudade da Sara. É sempre muito gostoso poder observar a relação das duas. Além de, claro, bom demais poder sentar um pouco sem ser chamada para fazer algo a cada cinco minutos. Só que chefinha não é boba, ela sabe dividir a atenção de todos a seu modo e fomos promovidos a escolta ao banheiro mesmo que ela não precise mais disso.  

Enquanto não era convocada para escoltar a chefinha até o banheiro ou para servir de colinho controlador emocional depois da avó repreender ela por algum pensamento intrusivo (e Sara é o exemplo perfeito do que pessoas fariam se deixassem os pensamentos intrusivos falarem mais alto), aproveitei para reorganizar pensamentos, esvaziar a cabecinha e tentar ler alguns blogs.

Aqui também temos a prova do que mais ou menos acontece se você colocar sabonete líquido demais na banheira, mais um feito dos pensamentos intrusivos da chefinha (e ela nem curte esse tanto de espuma, imagina se gostasse). 

Infelizmente precisei me sacrificar para ajudar a conter toda aquela espuma, vejam como sofri com o sacrifício. Depois de controlado, Sara resolveu participar.

Se um dia tiverem a oportunidade de cozinhar relaxar em uma banheira, experimentem fazer isso com a água em 38ºC. Bom demais, só fica um pouco ruim para respirar. 

Segunda-feira, 23.

Como nem só do luxo alheio se vive, na segunda voltamos para a skin CLT, com poucos registros do dia e cansada de planilhar tanto IPTU. Sonhando com as folguinhas das festividades que logo chegariam. 

Terça-feira, 24.

Enfim a folga de véspera de Natal.

Apesar de termos acordado bem cedo (esqueci de baixar o blackout da janela), foram pouquíssimos registros antes da nossa ceia. 

Ainda comentei no post Christmas Feelings:

"Mesmo que justo no grande dia a mini querida tenha resolvido testar os limites da nossa paciência natalina, Papai Noel não apareceu para pegar de volta nenhum presente." 

Lidando com a minha menina afrontosa e pensando que aparentemente esse é o custo para criar uma menina emponderada toda dona de si. Os pais que lutem. 

Olhando o histórico dos meus stories do dia lá na outra rede, não estava com muita energia para compartilhar os registros da ceia em tempo real. Porém, ainda que drenada por furacão Sarinha, não queria deixar o desânimo se alastrar e tentei reagir com meu batom vermelho (correndo o risco de estar vencido porque a última vez que usei foi no meu aniversário em Março). 

Não sei se foi efeito do batom ou do vinho, mas o carisma foi alcançado novamente.

Não só o carisma. Amém a autoestima alcançada por um bom batom vermelho.

Registros da autoestima alcançados, corri tirar o batom porque logo a ceia ficaria pronta e eu não tenho a menor coordenação para comer assim. Esse tipo de perrengue eu deixo para passar raríssimas vezes. Sem falar que a essa altura do campeonato, registros do grande evento já feito, eu estava louca era pra trocar de roupa e vestir meus camisetões. 

E assim ceiamos. Aquela comilança boa, Sara entretida nos novos brinquedos, alegria de estar em família e, bônus, a poucos degraus da cama. Sim, eu já estava louca para ir dormir como a boa jovem senhora que sou. 

A vida sendo boa. 

Quarta-feira, 25.

Preguiçamos, comemos variações do resto da ceia, pipoca e aproveitei a tentativa de fazer chefinha dormir para assistir Divertidamente 2. Sara seguiu o ritmo de energia dos outros dias e aproveitou toda atenção dada pelo meu primo Ju e a namorada Fê.

Fecho assim mais um post quilométrico pensando em como tenho a audácia de as vezes falar opa foram poucos registros aqui sendo que ainda temos mais alguns dias pela frente para enfim terminar o resumão de Dezembro. 

um beijo,

ba.

9.1.25

Dando continuidade ao primeiro post resumo de Dezembro, quinta-feira (19) a chefinha entrou de férias e mal o sol deu as caras na sexta-feira (20) estávamos na estrada rumo a casinha da minha mãe. A ideia era pegar estrada já na quinta mas rolou um imprevisto e só conseguimos ir no dia seguinte. Obviamente a chefinha descontou toda a sua frustração na gente e foi um dia de trabalho bem... interessante. 

Sexta-feira, 20.

Um sinal de que estamos chegando ao nosso destino é quando começamos a ver as plaquinhas da Ferju nos terrenos de beira de estrada. 

Ferju é uma loja de roupas que existe em Imbituba desde que me entendo por gente. Fui pesquisar agora por pura curiosidade e a bichinha foi inaugurada em 1981. 

06:54, desmaiada rodeada dos presentes de Natal e brinquedos

feliz & com sono

Chegamos e cacei o primeiro canto com tomada para ligar meu notebook, expediente começa as 08:00. Sara chegou e deletou a existência dos pais da cabeça, só tinha olhos para a vovó. 

Adoro como acho todo canto da casa da minha mãe bonito para ser cenário dos nossos registros. E a carinha de alegria da Sara olhando para avó, sem condições nenhuma.   

na TV, a Fuga das Galinhas

fotografia que tem som de "— vovó, faz assim ✌🏻"

Nem meio dia eu já tinha parado para ver aonde ficava a caixa de força da casa para o caso de precisar desligar a rede toda numa emergência. 

O motivo:

determinada a cutucar o pisca pisca de todas as formas

Ai rolou um bocado de trabalho porque demandas demais e tempo de menos. Tinha expectativas altíssimas de dar conta para conseguir uma ou outra folga com as horas extras que eu tinha. Trabalha y trabalha

quarto da matriarca, belos quadros

Enfim acabou o expediente do dia e eu tinha esquecido como é bom quando isso acontece sem a correria de outros compromissos e o sol ainda não foi embora. Além de que eu me sinto especialmente adorável com os espelhos e iluminação da casa da minha mãe. Autoestima fica lá em cima mesmo. 

Curiosidade: O livro da Bela Adormecida do registro acima era meu quando criança e faz parte do grupo de livros que minha mãe escondeu de mim, por puro apego, quando falei que ia doar todos os que eu tinha para o Hospital Infantil. Não me arrependo de nenhuma das doações que fiz na época mas é gostoso ver que alguns hoje quem brinca é a Sara. 

na TV, filme Hellboy

O pós expediente não deu espaço para mais registros e sinceramente nem me recordo de tudo o que fizemos depois. Só sei que rolou muita conversa, vinho e fandangos porque eu estava com saudades de comer umas porcarias. Fomos dormir já era 4h da madrugada e só os deuses sabem o tanto que a conta veio.

Sábado, 21.

Eu costumo acordar naturalmente antes das 7h da manhã, acostumei com a rotina maluca da semana em que esse horário já lidei batalhas demais. Quando acordei no sábado com um puta dor de cabeça e vi que já era quase 10h da manhã sabia que as consequências das minhas escolhas tinham vindo cobrar o preço na base da voadora. 

a ressaca 30+ humilha muito

Aparentemente chega uma fase da nossa vida, geralmente chamada de a vida depois dos 30, em que basta 2 taças de vinho, nem um mísero gole de água, meio pacote de fandangos e quase madrugar acordada para que a ressaca venha na mesma intensidade em que uma jovem gafanhota enfrenta antes dos 20 depois de encher o cy de todas as variações alcoólicas disponíveis (eu nem sei como o jovem sobrevive aos 20 para ser sincera). 

Se você sofre do mesmo problema 30+ mesmo tendo uma juventude sensata e saudável me avisa porque por aqui sinto que gastei minha cota de recuperação já cedo e agora me restou só a humilhação mesmo. 

Demorei uns 84 anos para criar forças e ir tomar um banho, na esperança da alma voltar para o corpo. Luxo que só foi permitido porque Sara já tinha acordado muito antes e ido atrás da avó. 

Vocês ai que tem filho pequeno e, mesmo que muito raramente, conseguem ajuda de outras pessoas para alcançarem a paz que mesmo poucos minutos sozinhos permite, já agradeceram por isso hoje? Can I Get An Amen?

o mais próximo que cheguei de treino nesses dias

A grande verdade é que o banho não foi suficiente para resgatar minha pobre alma. Tive que lidar com a ressaca e os dois centavos de energia no corpo o resto do dia. Basicamente me arrastei entre sofá e cadeiras, sonecas e pura existência. Prometi pouco para o dia e entreguei menos ainda. 

"— quelu vê eu bebê na TV"

Sara tirou sua soneca, acho que eu tirei umas três no dia (e nem lembro a última vez que fiz isso). Aproveitei para pelo menos começar o quarto livro da série Night Reapers, que comentei no post anterior, e assistimos também um pouco de Outlander, nossa série conforto. 

Avisos paroquiais: Olhando os registros do mês descobri que quero falar mais deles sem resumir demais e provavelmente precisarei desmembrar os posts mais vezes para não ficarem quilométricos. Então né, vem ai mais alguns postos sobre Dezembro.  

um beijo,

ba