menu
1.8.25

Dear diary #005

essa edição do diarinho é um efeito vozes demais na minha cabeça pós viagem a curitiba que achei melhor deixar para outro post (tipo esse) do que no post da viagem que já estava quilométrico. 

🌿 

resolver burocracias da vida adulta enquanto se viaja, tenta regular as próprias emoções e a da filhota que também não decidiu se estranhou ou gostou é coisa de louco. é um lado da viagem que sugou a minha alma viu. 

e acho que meu erro foi não ter definido em conjunto com a turma alguns limites de convivência e programação turística. imagino que se tivéssemos discutido alguns detalhes antes de colocá-los em prática, eu teria me estressado menos. como meio que deixamos as coisas fluírem, as coisas foram acontecendo sem muito planejamento e pra quem está acostumada a ter uma rotina (ambiente e expectativas controladas), bom, rola um desalinhamento intenso de carisma. 

a ironia da vida da pessoa com baixa bateria social e que vive bem com rotina é achar que apenas deixar as coisas fluírem por estar de férias vai ajudar a desestressar. ai a inocência né. 

pecamos também em não colocar na programação de viagem coisas com o foco na pequena. justamente pela falta de planejamento o que restava de energia e paciência não permitia encaixar mais planos e, naturalmente, sarinha ficou frustrada com a maioria dos rolês. o que fez eu me sentir uma mãe meio bosta, faz parte. 

***

queria ter desvirtualizado duas web-amigas que moram em curitiba mas não rolou dessa vez, mal sobrevivi a programação da família e elas também tiveram uma semana intensa. vai ficar para uma próxima oportunidade. 

***

sara não satisfeita em devorar quase todas as frutas do apartamento do meu primo, foi lá e experimentou caqui pela primeira vez — caqui fuyu ou fugi, já não sei mais (fui pesquisar e só fiquei mais confusa). para a surpresa de ninguém que já conheça o apetite dessa criança, ela amou. assim finalizou os dias em curitiba realmente devorando to-das as frutas do apartamento. ai a gente pede desculpa meio envergonhada mas fica feliz demais em ver a cria comendo bem né 🙂‍↕️

***

de acordo com a galeria do meu celular isso é o que tenho de vídeos, na maioria curtos graçasadeus, para editar e transformar num vlog. aonde eu fui me meter?

***

na viagem uma coisa que ficou bem evidente pra mim é o fato de que os meus registros favoritos, sejam fotografias ou vídeos, são os que fiz das coisas acontecendo sem ninguém posar. um ou outro rolou uma palhaçadinha, que também tem seu valor. mas posar mesmo para as fotografias não é muito o meu gosto pra coisa. até as fotos que tiraram de mim em que eu tentei posar (e falhei pra cacete) ficaram pavorosas. os melhores registros são os que mal notei quando foram feitos. 

acho que por isso gosto muito também dessa coisa de filmar, deixar filmando por longos minutos a ponto da gente esquecer que o celular tá ali. depois rende muitos prints de vídeo maravilhosos com os frames mais espontâneos. sempre meus preferidos 🙂‍↕️

***

achei que ia passar mais frio em terras curitibanas e, para minha surpresa, senti que o clima parecia bem mais ameno por lá do que por aqui. talvez por conta da umidade e sensação térmica? nunca saberemos. 

***

pérola da viagem, um oferecimento sarinha

a fê (namorada do meu primo) contando pra gente sobre um vizinho deles idoso que simplesmente entrou no condomínio de carro sem abrir o portão da garagem. isso mesmo, ele passou por cima do portão como se não fosse nada. qualquer um que assista o vídeo tem uma única expressão facial possível: choque

corta pra gente voltando de algum rolê e o toni pergunta para sara brincado (vale ressaltar):

— sara, quer que a gente abra o portão ou passe por cima?
— PASSA POR CIMAAAAAAA 
 *** ela gritando animada ***

corta pra eu abrindo o portão e ela me larga indignada (!!!):

— por que você abriu o portão ??? era pra passar por cima 😡

ai essa minha filha, sempre rende os melhores diálogos. viva os pensamentos intrusivos.

***

dois dias antes de viajar descobri da pior forma que máquina de lavar com roupa demais somado a sabão líquido e sol pode transformar seus dois conjuntos novos de moletom que eram monocromáticos em algo meio tie dye

na hora eu quis chorar profundamente. não só porque eram novos e foram rapidamente promovidos a roupa de ficar em casa, mas também porque nunca foi tão fácil definir as roupinhas pra viagem e graças a esta grandíssima cagada precisei repensar o rolê todo. que ódio. 

edit: minha irmã deu ideia de eu levar em algum lugar para tingir porém contudo todavia ainda estou de luto pelos dois conjuntos. rip conjuntinhos. 

esse é só mais um compilado aleatório de pequenos grandes acontecimentos e vozes da minha cabeça nesse querido espaço-tempo. relembrando a energia dos meus diários físicos de adolescente mas sem me dar o trabalho de colocar o cadeado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagem mais antiga Página inicial

💖

busca