Sen or, que mês demorado. Sensação de que maio se arrastou eternidades e de que não ia acabar nunquinha. Que sofrência. Ainda bem que o senhor dos meses se tocou que já estava na hora de pular para junho. Obrigada, querido. Só que antes que eu deseje que junho seja leve ou no mínimo menos sofrido, deixa eu relembrar umas coisinhas aqui. É, pra deixar registrado.
Em maio rolou uma festinha aqui na city e nela tinha pessoas maravilhosas vendendo bugigangas. Considerando que abril foi embora junto com todos os meu colares (
sad but true), fiquei feliz ao encontrar esse colar querido por 15 dinheiros. A moça disse que é a pedra Ônix e que essa pedrinha serve de proteção energética. Tive certeza que foi a compra certa quando mostrei para o meu pai e ele perguntou se vendiam em quilo, risos. Manda mais energia boa que tá pouco, tá faltando, tá foda.
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Sou ótima procrastinadora e com esse friozinho estar de pijama é a maior cagada ever. Quando me dou conta já hibernei horrores e não produzi absolutamente nada. Como pré vestibulanda aflita que sou, estou tentando ficar mais arrumadinha em casa pra ver se venço a cama e as apostilas. Complicadíssimo.
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Meu saldo de leituras, tendo os últimos meses como referência, teve uma avanço considerável. Terminei um livro em poucas horas (meu mais novo caso de amor, falei dele
aqui no blog), também li uma HQ que me deixou super confusa e estou me arrastando em uma outra leitura que está chatíssima. Espero ter um saldo melhor esse mês e terminar leituras pendentes.
Quase não vi a crespa esse mês (muito namoradeira essa mulher) mas nas poucos vezes que a vi, antes de qualquer coisa, o ritual era o mesmo. Ela chegava, sentava na minha cama e me contava o que tinha acontecido no dia dela. Tão linda que até me fez chorar com
um post maravilhoso que ela fez sobre as fotos que tiro dela. Emocionadíssima.
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Sogrinha falou que little new e eu somos muito velhos porque só ficamos em casa. Os deuses sabem que é verdade e a gente curte assim. Alma nerd e preguiçosa sobre nós. Basta um pijama velho, um filme (Lord of the Rings sempre nos acompanha), internet e muito café que o nosso finds tá feito. Sem falar na nossa cara de preguiça quando precisamos sair dessa zona de conforto. É impagável.
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Pé, meu querido pé, que me aguenta o dia inteiro e toma banho de sol comigo na cama nesse frio e desfruta da mesma preguiça que eu. Amém.
Uma vez eu li que a alegria de uma maluca é encontrar um louco e, quando little new e eu tiramos essa selfie, bateu aquela leve sensação de que encontrei o meu. Assim de leve sabe. Qualquer semelhança é mera coincidência, risos.
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Aproveitei pra fazer uma limpa no meu guarda-roupas. Aflição demais ver roupa entulhada sem utilidade alguma. O que me fez parar pra ver o que eu tinha e o que eu usava. Considerando que uso praticamente as mesmas roupas sempre (a crespa fica indignada) também resolvi tentar combinações diferentes com as poucas peças que eu resolvi não doar.
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Cada dia aprendo mais com e sobre o feminismo, o que eu adoro e me orgulho muito. O problema é que, quando a gente aprende a enxergar certas coisas, a vida também fica um pouco mais difícil de ser digerida e acabo caindo em debates que me desgastam horrores. Muita dor de cabeça (abençoado seja o Dorflex), muitas noites mal dormidas e dias de bad vibes but, valem a pena e até com cara de que raiva da vida eu fico me sentindo linda nas selfies. Sorry patriarcado. Not today satan, not today.
Dias cagados a parte, também tem aqueles outros dias que são geniais e me deixam super feliz. Dá vontade de sair berrando para o mundo que a vida é linda e coisas maravilhosas acontecem.
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Todo ano rola a festa do divino (essas festas de igreja sabe) e essa foi a nossa primeira crazy party juntos. Super valendo considerar que: a festa ocorre há anos na mesma praça, do lado do colégio onde little new e eu nos conhecemos e estudamos juntos há 10 anos e que a galera que estudou com a gente naquela época sempre vai. Nostalgia mil grau. Até tiramos uma selfie com um crepe gostosinho e que custou 7 dinheiros. Comi chorando por causa do preço (mas também feliz porque né, comida) e tensa com medo de me cagar toda. Não sei comer de batom.
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A última foto diz muito sobre esse mês, apesar de toda badzinha. Friaca, cobertas, par de meias sequestradas do little new e muuuuitos finds preguiçosos. Restante cês podem acompanhar lá no meu instagram (@
bamoretti) tabeim?