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31.1.25

Segunda-feira (30) acordei menos incomodada com as dores e desconfortos nos pés, o que me deixou mais animada pra aproveitar mais um dia de folga e curtir a minha gatinha. Então também foi dia de testar meus dotes artísticos, risos. 

Como ainda não rolava forçar a barra que é aguentar os meus pés pós queimaduras de sol, Sara logo cansou das minhas habilidades de desenho e foi inventar outras coisas para fazer, outros para pentelhar. 

Curiosidade desse espaço-tempo: Fui salva pela minha insanidade ao montar as malas quando inventei de trazer pantufas (!), foi o que me salvou nessa altura do campeonato. Como meus pés doíam muito nos primeiros dias pós grande evento, eu não conseguia calçar nada e por isso andava descalço. Nessa brincadeira acabava sempre forçando meus calcanhares, mais um pé do que o outro e, tcharam, destruí os coitados. Sim, sempre dá pra piorar. Só consegui andar sem muito sofrimento na segunda-feira porque tinha minha pantufa pra usar. Loucuras. 

Nesse dia resolvemos testar nossas habilidades culinárias. Toni deu a ideia do nosso cardápio de virada de ano ser pizza e galera curtiu. Porém contudo todavia, como iríamos fazer a massa e ela precisaria ser sem glúten para mamis poder comer, precisávamos fazer testes. Não sei vocês, mas achei ainda mais legal a possibilidade de poder comer pizza dois dias seguidos. 

Não me perguntem a receita, sou um zero a esquerda quando o assunto é culinária e só posso dizer que arrasaram demais. Adaptaram algumas receitas com um mix de farinhas que mãe tinha e foi sucesso. 

Terça-feira, 31.

Levei um bocado de roupa na mala pensando em rolês pós expediente por lá e no fim, graças não só aos meus pés queimados como ao clima nada atrativo nos fins de tarde, ficamos a maioria dos dias em casa mesmo e por conta disso acabei optando apenas pelo conforto e alternando as mesmas roupas. 

Nem somos muito de passear bairro a fora mas quando vamos para Imbituba tentamos aproveitar os fins de tarde para passear na praia, Sarinha curtir uns parquinhos, essas coisas. Acabou que os passeios que ela deu por lá foram com a minha mãe enquanto Toni e eu trabalhávamos dentro de casa. 

Último dia do ano não foi muito diferente dos anteriores, mas de alguma forma estávamos mais animados. Aproveitamos a folga para dar aquela relaxada, Sara se divertindo horrores como podem notar. 

Como vou explicar para a Sara que a vida é difícil se a dela não é?

A julgar pelos dois únicos registros que fiz pós aventuras na banheira, sendo um dos registros esse da Sara escolhendo o que assistir, passamos o resto da tarde no sofá. 

Não sei vocês, mas depois que a gente acostuma a dormir cedo e passa o ano evitando festerê, mesmo animada com o evento virada de ano, eu já estava cansada pensando em que horas iríamos dormir e se aguentaríamos o pique. 

Corta para começo da noite. 

Eu já tinha passado a cor de cada um depois de ser influenciada por vídeos nas outras redes. Precisava fazer um cálculo maluco pra chegar em um dígito e assim ter a cor do abençoado. E nem é exatamente sobre acreditar em qualquer coisa que a gente acha na internet mas em não desafiar o universo né? Achamos melhor não arriscar. A grande questão? Aonde diabos eu acharia algo laranja? Nem as miçangas novas da Sara puderam me salvar e precisei recorrer a outro vídeo que trazia cores para os nossos signos. Então né me contentei com uma calcinha vermelha e universo que entenda as minhas intenções não rolou fazer milagres. 

Diferente do Natal, na virada não inventei de me maquiar e aproveitei pra usar uma peça nova que eu estava louca pra usar e não tinha ideia de quando o faria. Afinal, uma samba canção xadrez rosa não é uma peça que a gente usa pra trabalhar e como eu quase não saio de casa... chegou meu momento. 

Mãe bem tranquila já arrumada jogada no sofá, assistindo A Era do Gelo, porque não precisaria se preocupar em nada com o jantar. Sara pentelhando porque a energia dessa criança não tem fim (não se deixem enganar pelos 2min que ela sossegou no sofá). 

Estávamos todos tão despreocupados e relaxados que já suspeitávamos que o ano viraria enquanto jantávamos. Mãe só não estava assistindo Dorama na hora porque as pizzas ficaram prontas poucos minutos antes da virada. 

Sério, se eu soubesse que testar uma virada de ano de um jeito diferente ia me fazer tão bem já tinha feito isso antes. A gente acaba seguindo rituais que começaram sabe-se lá os deuses quando e que muitas vezes nem são do nosso gosto que fica fácil não notar que mudanças são necessárias. Aquela grandíssima questão, é para agradar quem mesmo?

1 de janeiro de 2025 às 00:06

Assim passamos a nossa virada de ano, gostoso demais.  

Fun fact ✷ Acho que minha altura é normal até eu tentar tirar uma foto com meu excelentíssimo. Como é algo raro, o choque acontece. Isso que eu nem me considero baixa com meus 1,65 de altura. E, sim, a previsão é da Sara ser bem mais alta do que eu. 

Corta para a mãe pausando o Dorama dela porque lembrou que não tínhamos tirado uma foto decente ainda. Amém meu tripé que também funciona como pau de selfie. Sara não quis participar porque a cota de carisma dela com sono já tinha ido de arrasta. 

Ainda vale desejar feliz ano novo?

Happy fucking new year galerinha (:

um beijo,

ba.


26.1.25

Esse post faz parte da seleção de temas feita no grupo que, Amanda do Blog Work Of Art e eu, criamos com o intuito de compartilhar nossas perspectivas sobre os mesmos assuntos e trazer isso para os nossos blogs. Se essa ideia também te anima e você quiser fazer parte do nosso grupinho no whatsapp, deixe um comentário nesse post (ou no da Amanda) com seu IG. Ou se preferir pode nos chamar lá na outra rede @bamoretti e @mandmoresco.

O tema da vez é: a palavra do ano.  

Vou ser sincera, não costumo refletir sobre o que esperar da vida a cada começo de ano. Não sei se o hábito só nunca pegou ou se apenas inicio todo ano tentando processar o que aconteceu no último, tentando lidar com as emoções dos meses anteriores.

Então, ainda processando o que foi o ano passado e o que espero desse ano, não me parece uma tarefa simples ou fácil escolher uma única palavra que represente tanto. O que eu quero, o que eu preciso, o que eu espero. Grandes questões. 

As palavras ficam pipocando na minha cabeça enquanto tento pensar sobre isso. 

Paciência para lidar melhor com o que não consigo controlar, para dar conta das emoções? Constância para voltar com a rotina de treinos que me faz tão bem? Equilíbrio para não abraçar mais do que eu dou conta com as perspectivas do que já imagino que possa acontecer esse ano? Força, sabedoria, coragem, determinação? As palavras continuam pipocando. 

Ao mesmo tempo que palavras motivacionais vão surgindo enquanto arrisco esse texto, me pego pensando também nas coisas que não quero. Aquela balança mental do que aguentei e decido não precisar mais aguentar. Não querer mais me espremer pra caber em lugares-situações. Aprender a respeitar meus limites e pra isso, delimitar limites. Não permitir caber na minha vida quem não merece espaço. 

São muitas palavras para muitas áreas da vida e, nesse grande equilibrar pratinhos, o que eu quero e preciso é de equilíbrio mesmo.

Cheguei a jogar no google, caçar sinônimos e tudo mais. Cai na palavra harmonia.

harmonia

substantivo feminino

1. combinação de elementos ligados por uma relação de pertinência, que produz uma sensação agradável e de prazer.

Quero isso. Quero a sensação agradável, de prazer. Cansada de sentir tudo demais, de estar sempre a ponto de implodir, explodir, a coisa toda. Cansada dos excessos. 

Foram os excessos que tornaram as coisas complicadas. Determinação demais me deixou exausta. Coragem demais me fez abraçar mais do que dou conta. Paciência demais me fez aturar mais do que eu deveria e precisava. Leveza demais me deixa a deriva, indiferente. Conhecimento demais me deixou maluca. 

Para esse ano quero e preciso de equilíbrio.

Equilíbrio para lidar com o trabalho sem me sobrecarregar demais. Equilíbrio para lidar com as frustações da maternidade, não perder a paciência, não sucumbir a culpa e exaustão. Equilíbrio para me permitir ter constância nos treinos mas também respeitar a necessidade de descanso. Equilíbrio para saber quando ceder e quando impor limites nas interações familiares. Equilíbrio para alcançar sonhos sem sacrificar todos os pequenos prazeres. Equilíbrio para saber quando abraçar a coragem e quando respeitar meu tempo. Equilíbrio para viver com leveza mas também com propósito.

Ou pelo menos o mais próximo que eu conseguir desse equilíbrio. Viver em "perfeita" harmonia eu dispenso. Quero me permitir pequenas obsessões, escolhas esporadicamente ruins, eventuais surtos. Só não quero mais sacrificar a minha sanidade refém de falsas boas escolhas. 

O que eu quero é a tal da paz no coração.

+ Participantes

Quinta-feira (26) foi dia de trabalhar, por isso deixei o blackout aberto de propósito. A cortina ajuda a não tomar um tapa na cara solar já cedo mas ainda serve como um bom despertador natural assim que amanhece. Pra mim no caso, que preciso estar trabalhando as 8h, já para Sara demorou mais um tempo para o despertador natural funcionar. 

Como não foi dia de folga, resumo a quinta-feira pós Natal com os pouquíssimos registros feitos. O que no fim resume bem o dia. 

Acordar de bom humor sem um celular apitando antes mesmo do dia amanhecer mas passar o dia com a cabeça no trabalho. Sara curtindo as mordomias da casa da avó, como tomar café no sofá enquanto assiste desenho. Fim do dia realinhando chakras com as minhas leiturinhas.

Disclaimer: ainda não enlouqueci, apenas fizeram alguns dias frios e a calça de moletom foi devidamente aproveitada. 

Sexta-feira, 24.

Enfim o retorno das minhas intermináveis horas extras (pois sou maluca, não façam isso), a tão esperada folguinha em uma diazão de sol. Coisa linda. 

Apesar de que quem já leu um outro post meu ou acompanhou meu instagram já tem spoiler de como esse dia terminou. Risos nervosos. 

O canto da Praia da Vila é o mais procurado pra quem quer fugir do vento (algo bem frequente em Imbituba). Eu particularmente prefiro outras partes mais isoladas da praia, longe das pessoas mesmo, enquanto minha mãe prefere a muvuca. 

Antes das 10h a movimentação de turistas ali ainda é tranquila, mais famílias com crianças. Depois vira disputa de espaço, sempre tem um sem noção com caixa de som, essas coisas. E pra quem gosta de outras facilidades (não faço questão), tem um bocado de food truck disponível servindo coisa o tempo todo. Dá pra falir fácil. 

Sara ainda queria atenção completa da avó zanzando pela praia e aproveitei pra curtir minha própria existência na paz de uma praia ainda vazia para ler. Fiquei feliz por ter tido a ideia de levar um livro físico. 

O livro escolhido foi Mindhunter, por causa de uma série que gostei bastante apesar do pouco que assisti. Preciso inclusive tentar voltar com esse passatempo. 

Fun fact ✷ Enquanto lia justamente um livro sobre o primeiro caçador de serial killers americano, a polícia civil passou de família em família distribuindo pulseiras de identificação para o caso da criança se perder no meio da muvuca etc. Mil abas abriram na minha cabeça nesse momento. 

Mãe fez alguns registros também, tentei fingir naturalidade mas a fotógrafa não era muito discreta. 

Ainda bem que Sara aceitou nossas preocupações para ela não torrar no sol, mesmo parecendo um personagem de desenho tentando se camuflar na sociedade de chapéu e óculos. Já eu, vocês sabem né, não saio ilesa um mísero verão

Sábado, 28.

Era pra ser mais um dia lindão de praia mas como fui moleque e tostei meus pés, ficou todo mundo em casa. Sorry galera. 

Passei o dia fucking inteiro sentada com os pés pra cima pra diminuir o inchaço e não conseguia caminhar muito sem querer arrancar meus pés fora. Que dor desgraçada viu, peloamordedeus

Só é legal ficar o dia todinho sentada quando tu escolhe intencionalmente isso, não quando é consequência de escolhas ruins. Certa hora do dia eu já não sabia o que me agoniava mais, as pernas doloridas, a bunda dormente ou as costas pedindo socorro. Carisma indo com os deuses. 

Fechei o dia com esse belíssimo registro do meu primo e namorada tentando sair de casa pra irem jantar mas completamente desafiados a terminar o quebra-cabeça da Sara.

Domingo, 29.

Comecei o dia tomando banho sentada no box do chuveiro porque, além de ainda não conseguir ficar muito tempo em pé, não aguentava o contato da água quente nos meus queridos pés tostados. Sofrimento. Então seguimos a programação do dia dentro de casa e pelo menos nesse dia o sol não apareceu pra esfregar na nossa cara o castigo que sem querer apliquei em todo mundo.  

Arrisco dizer que a ideia da minha mãe de fechar a varanda já no início da obra pra transformar o espaço em um canto de lazer foi a melhor de todas. É o espaço que mais aproveitamos na casa, faça chuva ou faça sol. E falo isso já muito antes dela inventar de colocar um jacuzzi viu, depois disso ficou difícil fingir costume.

Ia fechar esse post com foto do meu pé mas resolvi poupa-los. Fiquem então com registro da minha fuça, sentada obviamente. 

Terminamos assim mais alguns centavos do que foi Dezembro mas ainda temos mais dois dias pra contar e enfim fechar 2024. Não desistam de mim!

um beijo.

ba.

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