Fim de ano chega e com ele as férias da creche da Sara. Por conta disso nos últimos anos nosso ritual tem se resumido em fugir pra casa da minha mãe com um bocado de roupa nas malas, kit entretenimento da pequena (massinhas, canetinhas e tinta guache) e nossos computadores debaixo do braço. O trabalho não para.
Mãe mora pertinho da praia, em Imbituba (um município de Santa Catarina), e qualquer resquício de sol em dia de folga a gente quer aproveitar. Ainda mais depois de alguns dias nublados com previsão nada animadora de muitos dias de chuva. Sim, dias chuvosos tem seu valor mas não quando se tem uma criança cheia de energia e não há kit entretimento que dê conta por vários dias seguidos.
Foi na minha folga de sexta-feira (27) e um diazão de sol que decidimos ir mãe, Sarinha e eu pra Praia da Vila logo cedo. Chegamos na praia era nem 8h, besuntadas de filtro solar (porque todo ano cometo alguma gafe) e um sonho.
Vou ser sincera. Não sei se foi falta de reaplicação do filtro com mais afinco, se esfregar os pés na areia e deixar torando sob o sol foi a minha sentença ou se estou desbloqueando mais alguma alergia maluca na minha pele. Quando vi o estado do meu pé ficou claro, me lasquei.
Sábado a sensação foi de castigo mesmo, outro diazão de sol e todos nós dentro de casa. Precisei reidratar o pé infinitas vezes e já não rolava ficar um mísero minuto em pé que sentia que a pele ia estourar de dor e inchaço.
Diferente da minha bunda, que também não saiu lá muito ilesa, em vez de ardência eu senti foi dor mesmo nos pés. Não rolava ficar em pé, não rolava deixar os hidratantes secarem. E, queridos amigos, passar o dia sentada por obrigação não é muito bacana não. Com a bunda ardendo muito menos.
Domingo pelo menos o tempo esfriou e eu me senti menos culpada por acabar com a programação de praia. Ainda assim, foi o final de semana com os pés inchados, doendo e com muito desconforto por não aguentar mais ficar sentada mesmo ciente que não durava dois minutos em pé sem sofrer as consequências.
Hoje cedo, minha segunda-feira de folga, desço para tomar café já feliz que meus pés pareciam melhor, mãe me larga a notícia:
Ela ainda falou rindo:
— É filha, acho que foi livramento porque no sábado a minha ideia era ir atrás do marisco novamente.
Depois do café fui tomar meu banho, ainda precisando fazer isso sentada no box do chuveiro, tranquila porque coincidência ou livramento pelo menos dessa estatística não faremos parte.
✨
um beijo,
ba.
meu caneco, sinto muito pelos seus pés! e, nossa, pra ficar tão dolorido, realmente não sei se é só queimadura solar, hein. se bem que, quando criança, já fiz uma dessas de deixar queimar demais a bunda e sofri consequências horríveis (também não conseguia ficar sentada).
ResponderExcluirdefinitivamente vocês foram livradas de uma intoxicação! agora vou mandar msg pro meu pai perguntar se ele tem alguma notícia dos familiares que moram em Laguna, porque vai que né 👀
feliz ano novo! beijinhos!
mulher, espero que teus familiares estejam bem porque uma galera por lá passou mal pra caramba. que doidera.
Excluirfeliz ano novo ✨
Oi Ba! Acabei de encontrar o seu blog procurando blogs ainda ativos por aqui, e foi a melhor coisa encontrá-lo enquanto tomo minha taça de vinho pra desfrutar desse post que me levou na imaginação para o cenário da sua vida. Pareceu como se meus pés ardessem aqui também. Aliás, espero que você esteja melhor.
ResponderExcluirEu sempre sou a que sofro as consequências do sol, por sempre achar que já passei filtro o suficiente e na maioria das vezes estar errada.
E que bom que o destino colaborou para que se livrassem de uma possível intoxicação!
Com amor, Tati.
ooi tati, seja bem vinda ❤️
Excluirme deixasse com vontade de abrir um vinho ein?
eis meu maior pavor... queimadura de sol! sempre fui muito branco e mesmo na sombra sempre acabava me queimando. lembro de ir pra praia quando criança e ter que dormir 2 ou 3 dias sentado na cama pra não encostar as costas no colchão que, agora, parecia uma lixa grossa.
ResponderExcluirhoje eu vou pra praia e volto ainda mais branco de TANTO protetor que eu passo, além de evitar os horários mais quentes e sequer triscar os pés pra fora de casa sem uma camiseta com proteção UV de mangas longas. criei um pequeno pavor de sol.
sobre a dor, é normal... não sei pq, mas quando os pés queimam, eles doem! meu primo passou por isso recentemente e é exatamente isso que ele sentiu!
melhoras! 💛
o que salvou a sara foi a camiseta com proteção mesmo. que coisa né?
Excluiracho que a gente que não tem costume de tomar sol acaba sofrendo mais nessa época mesmo. complicated.
Eu ri, mas com respeito! Ai Ba, que situação hahaha. Não consigo imaginar a dor que você sentiu nos pés, quer dizer, fiquei com dor só de olhar essa foto. Agora vamos olhar pelo lado positivo, foi livramento sim não ter pego uma intoxicação alimentar! Espero que já esteja bem melhor e com os pés prontos pra novas aventuras haha
ResponderExcluirfeliz 2025!
https://nyrtais.blogspot.com/
meus perrengues tem que pelo menos servir de entretenimento alheia né? HAHAHAHA ❤️
Excluirfeliz 2025 ✨
Fiquei um tanto agoniado com a situação. É isso: lidar com o imprevisível. Um fato curioso é que, quando vou à praia, na maioria das vezes esqueço o protetor solar e, certamente, acabo com queimaduras.
ResponderExcluirPelo menos você se livrou da intoxicação. Já não bastava a queimadura no pé, imagine lidar com a intoxicação também.
feliz 2025!
problema é que eu esqueço de reaplicar com a frequência que deveria e, como é raro ir, quando vou fico por muito tempo lá. ai já viu, receita pra desastre HAHAHA
Excluirfeliz 2025 ✨
Você tem um jeito tão leve e divertido de narrar o cotidiano que transforma até um episódio de pés queimados em uma história que a gente lê com um sorriso no rosto. Adorei como você trouxe cada detalhe — desde o filtro solar esquecido até a ideia de "livramento" dos mariscos. 🌊
ResponderExcluirÉ impossível não se identificar com esses momentos de férias que são uma mistura de descanso, caos e memórias inesquecíveis. A Sara deve ter aproveitado cada segundo com a avó, e você ainda conseguiu abrir o livro (mesmo sob o sol enganoso que sempre arma essas ciladas).
Espero que seus pés estejam melhores e que as próximas aventuras sejam com muito mais protetor reaplicado (e quem sabe mariscos no cardápio?). Um beijo e obrigada por compartilhar essa história tão gostosa de ler!
Por um segundo eu pensei que era vitiligo no pé, hahahaha
ResponderExcluirQue entrada em 2025 intensa: pé de camarão e livramento providencial. Amém!
Sou das que acredita que tudo acontece por um motivo. Seu presente de Natal chegou adiantado Ba haha
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