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29.6.25

Junho, 2025

 

Mês começou em pleno domingo ensolarado e a programação acaba se repetindo de vez em quando. Sara rondando a varanda enquanto eu treino e excelentíssimo começa os preparativos do churrasco. Ela ama a interação que rola nos nossos churrasquinhos e por isso geralmente a sugestão é dela quando ele pergunta qual será o almoço do dia. 

Foi um mês que novamente me agarrei ao entretenimento das leituras para realinhamento de carisma forçado. Apesar de eu amar o que faço e o lugar em que trabalho, alguns obstáculos corporativos (por falta de expressão melhor) tem tomado bastante da minha energia e sanidade, não tem sido fácil. Tem sido cansativo para caralho. 

Bendito o Kindle por me permitir devorar um livro sem fucking mil duzentas e trintas páginas sem nem sentir...

Aproveitei também a mudança do meu treino para focar minhas energias (ou o que resta dela no dia) em algo que eu tenha algum controle. Treino novo me trás propósito e gosto de como isso me desafia. Pena que também foi nesse mês que descobri o que não reconhecer os próprios limites faz. Aparentemente descontar frustração em desafios físicos pode te proporcionar inflamação no ciático em vez de hipertrofia. 

Para compensar a balança de frustrações, me agarro nas coisas boas. Pode parecer até papo motivacional — deus me free simplesmente não combina com a minha personalidade — mas as vezes é só o puro suco da sobrevivência mesmo. Não dar peso demais as coisas, compreender e respeitar nossos limites, enxergar meus próprios privilégios, ver beleza no cotidiano, queimar tudo...  

Falando nisso, god bless a existência de moletons e a inexistência de normas de vestimenta rigorosas demais aonde trabalho. Não precisar arrochar a cara de maquiagem (eu já não tenho paciência para o básico), roupas sociais ou uniforme, meter um sorriso no rosto custe o que custar... 

O próprio leitor facial do escritório só reconhece a minha fuça se eu mostrar a cara de quem ainda não tomou café (mesmo já tendo tomado) e a cara de quem precisa de um ano sabático (preciso mesmo). Se eu chegar feliz demais a porta nem abre, sério. 

Mas em dias que minha bff resolve ir trabalhar presencial e leva minha afilhada pra zanzar pelo escritório o dia todo eu não reclamo não. Acabo virando o meme do this is fine com sorriso no rosto porque cheirinho de nenê mexe com a química do meu cérebro mesmo. 

Também fomos visitar minha mãe e dessa vez resolvemos mudar a logística um pouco. Diferente de antes que pegávamos estrada sábado cedinho e voltávamos segunda antes do sol nascer para chegar a tempo de trabalhar — o que por si só já era cansativo pra cacete e acabava com a rotina de domingo em casa (treino, montagem de marmitas, contemplação da própria existência pra recarregar as energias) — resolvemos pegar estrada na sexta-feira a noite pós expediente e voltar no domingo pela manhã com a calma que a gente merecia. Zero ideia do motivo de não termos pensando nisso antes, bem menos traumático e deu pra matar a saudade numa boa. 

Único problema para minha cabecinha obsessiva é que o treino de domingo é inevitavelmente sacrificado, mesmo que "sobre" tempo. Choooooices

Geralmente extrapolamos na alimentação, vamos dormir super tarde e, como costumo tomar minhas tacinhas de vinho apenas quando vou pra lá, a tal da ressaca é garantida. Sobra só o pózinho das nossas almas cansadas. 

O que é bom pra caramba, perder a hora papeando, comer o que der vontade, beber sem preocupações. Gosto de pensar que a rotina alinhada da semana serve também pra dar espaço para os excessos dessas ocasiões. 

Nos finais de semana ainda tentamos fazer funcionar a soneca da tarde para a pequena. Quando funciona eu aproveito para ler sem interrupções. Quando não funciona ela aproveita para fugir do quarto depois de ver que quem apagou foi eu. 

Só que então fez frio e começamos a última terça-feira do mês marcando sensação térmica de 2ºC. Qual a maldita necessidade disso? Ainda assim, comecei a semana determinada a tentar registar pelo menos alguma coisa enquanto testava a câmera D FunS no App Dazz Cam. 

Ficaram bonitinhas né? 🥹

Por fim e não menos importante — porque cá estou em plena madrugada de domingo, e sabendo que o último dia do mês cai justo numa segunda-feira (dia da semana mais caótico da vida CLT pra mim), considerando o balanço do mês junho encerrado — gostoso demais receber atualizações das leituras da minha irmã assim. 

Ela sabe que são oitos livros dessa saga mas ainda não tem noção do desgraçamento mental e emocional que ela vai passar. 

Boa sorte sis 🥹

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