menu
11.10.25

 ... e entramos numa nova etapa muito doida da nossa doida vida. 

Eu achava que a minha vida era corrida até adicionar novas urgências nela sem nem aliviar as anteriores. Pegamos as chaves da casa nova. 

A verdade é que a ficha nem caiu, não de verdade. Estamos anestesiados imersos em várias pequenas e grandes tarefas que vão definir se nos mudaremos ainda esse ano, o que é o nosso plano. 

É muito doido como é muito mais fácil pesquisar decoração do nosso lar quando aplicar as escolhas parece algo distante demais. Diferente de, pelo menos tem sido assim por aqui, quando há uma urgência nos prazos, nas escolhas. Diferente quando as escolhas são meio definitivas (oi móveis planejados), quando as escolhas envolvem muitos dinheirinhos que você não está habituada a sacrificar. 

A tal da vida adulta aparentemente. 

Tem sido cansativo e ainda assim gratificante. Até as horas extras trabalhadas tem valido os boletos que ainda precisarão ser pagos. Chooooices

Sábado passado fizemos a primeira visita vendo a casa como realmente nossa — apesar de todo o papo sobre a ficha ainda não ter caído — para agilizarmos a etapa das medidas e projeto dos móveis. A casinha nua em pelo, como podem ver. 

Tivemos que solicitar reforços (oi mãe, oi mana) para conseguirmos dar atenção ao marceneiro. Só essa brincadeirinha durou a manhã inteira com a casa o puro suco da poeira e tenho certeza que só deu certo porque mãe veio equipada para entreter a neta (cadeiras, mesinha, livro de colorir e petiscos). 

Meus pés e lombar quase foram com os deuses. 

E você não leu errado. Uma manhã inteira para apenas medir e imaginar o que precisamos para um ou outro cômodo. Longe de estarmos definindo os móveis da casa inteira de uma vez só. Até porque vamos ser bem realistas, falta tempo e veja bem, faltam muitos dinheiros para essa outra parte da brincadeira. 

A ideia é resolver cozinha e banheiros para nos mudarmos ainda esse ano, assim espero. Vamos levar poucos móveis do cafofo e ainda assim teremos um bocado de tralha para encaixotar. O quarto promovido a escritório provavelmente terá todo um longo estágio sendo quarto da bagunça até conseguirmos resolver outras partes da casa e móveis. 

Além do dinheiro, obviamente, muita coisa vai ficar para depois porque não temos definido como queremos esses espaços. Temos algumas ideias para sala e escritório, por exemplo, mas são só isso mesmo, ideias. 

Afinal, queremos que a casa tenha a nossa cara. 

A outra rede é um espaço muito bacana para caçar referências. A questão é achar os pedacinhos da gente em cada referência que achamos interessante. O que é bonito e aestheric — ler em tom de deboche (e aqui me permito debochar do que também acho bonito fodasi) — não necessariamente é prático ou faz sentido para a nossa dinâmica familiar. 

Quer um exemplo? Acho lindo aqueles espelhos diferentões que ficam encostados na parede, meio inclinados. A realidade é que imagino fácil furacão Sarinha esbarrando nele enquanto brinca. 

Vou sacrificar a tranquilidade e segurança por um canto fotografável? No, thanks. Minhas vontades de registrar a roupinha caótica do dia que lute porque não sei ainda nem aonde vamos enfiar um espelho de corpo inteiro. 

No momento estou mais preocupada com o tamanho da cuba que precisa dar espaço para a torneira que não pode ser muito alta para não bater no móvel e isso sem nem decidir qual diabos será a cor desse móvel entre outras coisas. 

Seu olho está tremendo? O meu está. 

Fecho esse post realmente abrindo a temporada de posts sobre a nossa rotina ainda mais caótica, temporada de casinha nova. Quero compartilhar aqui os momentos de euforia e os perrengues que forem surgindo. Para lá na frente eu poder reler isso jogada no sofá e lembrar que deu um trabalho danado mas valeu a pena. 

Domingo passado, pós visita a casinha, estava eu e Toni conversando sobre quantos possíveis rins seriam sacrificados nos móveis (ainda não chegamos na parte do orçamento de fato, nos desejem sorte) e na sequência fui ligar meu computador. Ele simplesmente não ligou mais. 

Então cá estou apanhando muito usando o computador que meu cunhado emprestou, um mac, sendo euzinha uma pessoa que passou a vida inteira usando windows. Achando muito chique mas me sentindo em situação de burra. Só os deuses sabem quanto tempo demorei pra escrever esse post e o tanto que estou apanhando com os atalhos e acentuações!!1!1!!!1 

O trabalhador sonhador não tem 01 dia de paz. 

💥

Vocês tem ideia do tamanho dos catálogos de opções da cor MADEIRA? Porque eu não tinha e estou enlouquecendo. Sem falar no tanto de eletrodoméstico que já tivemos que pesquisar MEDIDAS. E ainda precisamos falar com o cara do box, o cara da cortina, o cara da... VAMO QUE VAMO. 

5.10.25

Piscamos e mais um mês se foi. Mais três piscadas e o ano acaba, que loucura. 

Setembro veio com os dois pés, a correria CLT (infelizmente guerreira e não herdeira), o estresse burocrático que antecede a mudança (que só os deuses sabem quando vai acontecer), uma super virose ou vários rounds virais (não consegui descobrir). Cansada estou

Foto que a mana tirou mas confisquei :)

Para os meus padrões de registros, fiz o que pude e pude muito pouco. Quase não peguei o celular para fotografar e quando fiz foi para tentar não deixar o mês virar um grande borrão. 

Adoro a energia e carisma que ressurge depois de uma semana de home office com furacão sarinha doente em casa (ela achando que estava de férias). É como se eu precisasse resgatar uns centavos de dignidade depois de dias descabelada, de pijama, tentando dar conta de uma mini humana entediada e as demandas financeiras da minha função CLT... sobrevivendo um dia de cada vez. 

Porém marido do chefinho me conhece, sabe que o carisma da gata tem a fragilidade de uma bomba. Eu chego no escritório determinada a ter um bom dia e o poucos minutos depois já me ~endoidaro.  

E sei que foi um mês daqueles também porque minha experiência com as minhas leituras não foi das melhores. Tudo parecia se arrastar demais, como se eu estivesse presa numa grande ressaca literária. 

Mas como não se vive só de correria e perrengue adulto, também foi mês de celebrar os 60 anos da nossa rainha. 

Repasse genético cacheado me pulou, palhaçada!

Foi um mês puxado, além do que estamos acostumados por assim dizer, mas ainda assim não é só caos pelo caos sabe? 

Cabeça pipocando coisas e preocupações muito adultas e que, quando acontecem simultaneamente, nos deixam ainda mais cansados. Como conferir manutenções de obra (que nem deveriam ser necessárias para começo de conversa) enquanto se define qual o novo colégio da pequena devido a nossa mudança de endereço. Parece que vivemos uns três meses dentro de um só, coisa de doido. 

Ainda assim animados, ansiosos e monotemáticos. Essa finaleira de ano vai ser bem movimentada pelo tanto de coisas que precisamos resolver e definir. Provavelmente serei repetitiva nas pautas e choramingos desse blog, ajuda a aliviar a tensão da coisa toda enquanto a minha cabeça grita o que eu tô fazendo aqui eu só tenho seis anos?, completamente maluca. 

Ninguém avisou ou eu só não prestei atenção que a metáfora antes da calmaria vem a tempestade (ou algo assim) é real demais e a gente pode ficar muito feliz e também completamente maluco no processo. Deve ser bom ser rica e só colocar a bolsa no ombro de uma mudança para outra né? Sem precisar ler contrato, conferir manutenção, planejar coisas enquanto boletos se multiplicam. Deve ser bom. 

Vamo que vamo. 

30.9.25

Ou, uma segunda-feira em que sai de casa determinada a registrar o caminho em que uso para ir trabalhar mesmo me sentindo uma grande maluca fotografando tudo sem nem enxergar o que eu fotografava. 7h da manhã. 

Dessa vez nem coloquei meus fones (não queria me desligar demais e ser atropelada) e segui rumo ao trabalho com o App Dazz Cam aberto registrando o percurso sem nem saber ao certo o que estava enquadrando. Como podem ver, meu dedo dando oi

Me senti uma grande maluca fazendo isso mas não me apeguei muito no que pareceria aos olhos de quem visse de fora. Num cenário otimista (?) posso ter servido de entretenimento alheio pra quem tentou entender o que diabos eu estava fazendo em plena segunda-feira a passos rápidos.

Porque apesar de eu querer muito fazer isso dar certo (tipo esse post existir), os minutos eram contados e desaprendi a andar devagar já tem muito tempo.  

Mesmo na correria, sem muito planejamento, nem ao menos sabendo em que cor focar (o que era a ideia inicial do tema do mês), foi divertido dar espaço para olhar ao redor, o caminho... prestar atenção de fato no percurso que faço toda semana, tantos dias. 

Fiquei feliz por conseguir participar do tema mesmo que nos quarenta e cinco do segundo tempo (um dia antes do mês acabar) sem pensar demais e apenas colocar em prática. Essa experiência me fez pensar no tanto de coisa que a gente faz no automático e como é fácil simplesmente parar de olhar as coisas ao nosso redor. A vida vai passando num grande borrão de atribulações e a gente esquece das coisinhas bacanas que acontecem também.

Considerando que setembro foi um mês particularmente caótico por aqui, sem quase nenhum registro, me senti vitoriosa por finalizar dessa forma 🙂‍↕️

👀

Bônus de percepção que acabei não registrando: tem uma loja bem extensa que tem uns arbustos (?), mini árvores, sei lá, plantas em toda extensão de frente de loja, enfileiradas. Curiosamente, todas possuem a mesma queimadura no mesmo ponto e mesmo lado. Arrisco dizer que são queimaduras de xixi de cachorro. 

App: Dazz Cam; Filme / Câmera: D FunS

🌿

Esse post faz parte da seleção de temas do nosso grupo de blogagem coletiva Work Of Art, criado com o intuito de compartilhar nossas perspectivas sobre os mesmos assuntos. Se essa ideia também te anima e você quiser fazer parte, tenho uma página no blog explicando um pouco mais sobre o grupo

Tema #005: Caminhada colorida

27.9.25

na última edição comentei sobre a liberdade da gente se permitir gostar das coisas que quiser sem se preocupar com o que os outros acham. de poder caber em quantas caixinhas a gente quiser e abandonar essas mesmas caixinhas quando der vontade também.

li um post do th que reforça bem isso e que vale a leitura:

no fundo é isso, a gente precisa nos dar a devida desimportância e live your fucking life

***

resolvi tornar minha conta do instagram privada, acho que pela primeira vez desde que ela existe. por mais que eu seja tudo menos low profile nesse blog, o alcance dele graças aos deuses nem se compara com o alcance da outra rede. de alguma forma isso faz eu me sentir um pouco no controle de como o mundo chega nos registros de sarinha. tem coisa que é melhor a gente ser neurótica do que virar estatística pra desgraça. 

eu até poderia apenas arquivar a maioria das fotografias por lá e criar aquele esquema de melhores amigos que a plataforma tem mas sei lá, pareceu mais simples apenas fechar o perfil. 

a parte chata está sendo fazer uma limpa nos seguidores. muito perfil eu não tenho a menor ideia de como me achou, de quem são, e outras fico com receio de ser algum leitor aqui do blog que eu não identifiquei. ainda assim, o perfil realmente precisava de uma limpa e a quantidade de perfil spam que começou a me seguir estava me deixando irritada. 

***

conversando com o toni sobre o aniversário da minha amiga que estava chegando mas que não teria festa nem comemoração, sara foi de cara de euforia pra choque em 1 segundo. quando expliquei pra ela que tia tay não gostava de fazer festa assim como o papai ela largou:

— ah, é pra poder ficar vendo filme? 

fico imaginando a cabecinha dela trabalhando em motivos pra alguém não querer festa de aniversário. ela claramente ainda sem entender o motivo do pai não ter comemorado o dele e ainda descobre que tem mais gente que não gosta. que absurdo 😂

***

a criança aparentemente sempre atenta escutando as conversas da dinda sobre a força das palavras e desejos.

corta pra sara novamente febril (e muito feliz com isso) falando baixinho, olhinhos fechados, com as mãos em posição de oração:

— eu desejo e quero muito ficar doente pra não ir pra creche! 

socorro ???

disclaimer: ela ama a creche dela mas ama absurdamente mais ficar em casa de pijama (como podem ver e ninguém aqui ousaria julgar). 

***

mudei o widget de blogroll para lista numa página. queria mesmo era colocar o widget dentro da página, para os links se ordenarem conforme o pessoal vai postando, mas não consegui destrinchar isso ainda. vamos por partes.  

***

cai em um vídeo do tiktok falando sobre bolsos "falsos" em blazers que pasmem não são falsos (!!!1!!!). eu fiquei tão chocada com a informação, ainda mais depois de colocar em prática e descobrir que meu blazer e sobretudo que muuuuito xinguei por isso na realidade tem sim bolsos !!!1!1!!!!, que preciso compartilhar com vocês. 

e quando falo em choque me refiro a ficar tão chocada com a informação que, na hora que testei na primeira peça, passei a mão no telefone pra fazer vídeo chamada com minha mãe e irmã e quase matei as duas do coração porque não sou de fazer isso. as coitadas pensando em mil desgraças até a conexão se estabelecer e eu só queria mostrar que TENHO BOLSOS!!!!1!!1!1!

***

resolvi testar um prompt que a @smellslikeliv compartilhou na outra rede e estou absolutamente passada com o resultado. testei pelo gemini porque o chatgpt se nega a manter os meus traços. 

ainda empolga com isso, vi outras pessoas testando mais algumas variações e resolvi testar novamente. brincando com o espaço-tempo. 

esse é só mais um compilado aleatório de pequenos grandes acontecimentos e vozes da minha cabeça nesse querido espaço-tempo. relembrando a energia dos meus diários físicos de adolescente mas sem me dar o trabalho de colocar o cadeado.

21.9.25

E o título desse post peguei emprestado de um post da Arantchas. Uma preciosidade, vão lá ler. 

Acontece que eu fiquei encucada com esse negócio de escrever a página sobre mim nesse blog. Como que a gente se apresenta para os outros? Como que aquela meia dúzia de frases vai dar o menor dos resumos de quem a gente é? Fiquei encucadíssima. 

Por conta disso, resolvi começar a listar coisas aleatórias sobre mim. Não sei nem exatamente o motivo de eu sentir que precisava fazer isso. Além do fato de estar encucada. Sempre tem mais alguma coisinha né?  

Vou inclusive puxar um trecho do post da xis que resume a coisa da lista:

"todo mundo tem suas coisas, e de vez em quando é bom relembrar que elas ainda existem (ou existiram, enquanto faziam sentido). podem ser coisas bobas, podem ser coisas sérias, mas são coisas." 

Vamos lá. 
  • não confio muito no meu limiar de dor. eu com 10cm de dilatação respondendo questionário do hospital entre contrações e a doula falando para o obstetra que se fosse ela já estaria ao berros (pouco tempo depois sara nasceu). quando enfim comecei a vocalizar no parto (basicamente fiquei urrando mesmo), lembrei do filme Guerra Mundial Z (não perguntem) e isso me faz rir toda vez que lembro. 
  • quando criança fui parar no hospital depois de ser eletrocutada. com os pezinhos descalços em cima de uma poça d'água me apoiei num trailer ligado diretamente a um poste de luz. posso dizer que uma voadeira literalmente salvou a minha vida. 
  • perguntei para o body piercer se ia demorar muito pra ele furar meu tragus e ele me respondeu meio desconfiado que já estava inclusive colocando a joia (eu não senti). 
  • nunca fumei maconha (apesar de já ter vivenciado outras coisas 👀) e agora isso parece importante demais pra eu desbloquear aleatoriamente e não consigo decidir quando será o momento dos finalmente. 
  • arranquei a raiz da minha unha fazendo a cutícula porque eu não senti que aquilo não era mais cutícula (fiquei sem unha por alguns meses porque ela caiu e ela é meio torta até hoje). 
  • eu tinha um sonho recorrente. passava por um chafariz, entrando numa cidade abandonada e era perseguida pelo king kong. era muito cansativo. na 3a vez que o sonho começou, me irritei e sentei no chafariz de braços cruzados (lembro disso vividamente) pensando comigo ah não me nego a passar por isso de novo. depois disso o sonho não só acabou como não aconteceu mais. 
  • já deixei um pensamento intrusivo vencer e dei uma garfada na minha irmã assim que ela falou que não tinha medo de mim. 
  • única vez que me atrevi a (tentar) ler a bíblia foi por curiosidade depois de ler Eram os Deuses Astronautas? de Erich von Däniken. 
  • quando criança tinha mania de caçar rã a noite no sítio competindo comigo mesma pra ver se achava mais do que na noite anterior. fim de tarde fazia castelo para o máximo de insetos que apareciam na varanda. estraguei um pote imenso de bolacha do meu pai tentando pegar uma tarântula. todos muito vivíssimos, eu só gostava de tê-los por perto 👀 e logo depois voltavam para o mato. 
  • sinto saudades de tocar bateria e um dos meus arrependimentos de quando era mais nova é de nunca ter arriscado montar uma banda. 
  • quando parei de fumar, fumava três carteiras de Malboro vermelho por dia. decidi parar porque na época teve reajuste no preço e não sobrava dinheiro para o dogão da semana (meudeus as razões 😂) e comecei a acordar com tremedeira e ânsia (na época me pareceu menos relevante). só que até hoje não entendo como fumei até o último da carteira e simplesmente não fumei mais um mísero cigarro desde então, mesmo na época morando com fumantes. só porque eu decidi. é simples assim? eu posso só decidir as coisas? preciso testar mais essa teoria. 
  • as vezes eu percebo que tô sonhando e aproveito pra matar as vontades que não me permito matar acordada, como fumar os malborinhos que não fumo há mais de 15 anos. só é chato quando no meio disso preciso enfrentar demônios e eles não são fáceis de matar. ainda mas chato se eu não achar o cigarro que eu quero no posto de gasolina do meu sonho. complicado. 
  • apareci no treinamento de vendas da Mormaii (uns 15 anos atrás), era um processo seletivo pra uma loja que ia abrir aqui perto de casa. comprei uma alpargata e uma blusa florida. primeiro dia de treinamento o treinador: por exemplo, vocês acham que é isso que tem no guarda roupa dela? aposto que só tem blusa de banda e coturno (eu  🤡). corta pra muuuuitos anos depois, na empresa que eu trabalho hoje, chegando com uma calça jeans cheia de corações bordados. meu chefe me chama pra explicar algo e na hora que olha pra calça larga: nem adianta vir com isso que tu não engana ninguém. (novamente eu 🤡)
  • anos antes de me jogar na graduação de administração (aqui eu já tinha desistido de escolher o que fazer da vida), cheguei a cursar psicologia. na época fazia sentido. fiz algumas fases e gostava bastante. porém teve alguma cadeira que utilizava muito de dinâmica em grupo (algo que eu tenho pavor) e quando vi tinha desistido do curso. provavelmente teve outros motivos mas esse é muito vívido na minha cabeça 😂 
  • no que diz respeito a religião apenas fui batizada na igreja católica. fora isso não me aprofundei e nem tive proximidade com nenhuma vertente. ainda assim, algumas pessoas em momentos ainda mais aleatórios da minha vida já me falaram que eu tenho uma mediunidade-espiritualidade muito forte. mas nunca tive coragem de ir atrás disso não 👀 já achava esquisito demais pensar em coisas e elas acontecerem logo depois (apesar de ter sido muito útil pra fazer minha irmã não ir em muitos lugares quando mais nova). hoje eu quase não percebo mais essas coisas. e quando percebo fico em dúvida se é delírio ou sexto sentido. 
  • uma vez estava deitada com meu gato deitado em um dos meus braços. com o outro braço fiquei fazendo carinho na barriga dele até que ele se irritou e fincou os dentes na minha mão. como fiquei presa, única solução foi morder ele. depois disso nunca mais nos mordemos. 
  • suspeito que pessoalmente eu seja séria e prática demais numa conversa (por falta de uma expressão melhor pra explicar isso) porque na minha cabeça eu estou sendo normal (?) e simpática. até o toni na sequência falar credo achei que tu ia fazer a moça chorar e eu ficar assustada com isso porque eu SORRI!!!!1!1!! certa vez ainda postei no stories do instagram aquele meme do como eu acho que falei (barney) versus como eu realmente falei (trex em jurassic park) porque na minha cabeça é exatamente assim e um ex-namorado de muuuuitos anos atrás respondeu o stories: NUNCA O BARNEY, BARBARA, NUNCA O BARNEY!!!!11!!1 😂 o que me faz pensar que eu SEMPRE fui assim. 
  • acho que no geral tive uma relação bem de boas com a maioria dos meus ex-namorados quando jooovem — meu tio me chamava de namoradeira mas eu achava que ia morrer solteira porque cansava de namorar rápido demais, como se eu estivesse quebrada mesmo, indiferente emocionalmente (?) e confundia amizade com atração (?). e bizarramente como essa maioria eram grandes amigos chegava uma hora que eu só não queria mais seguir com aquilo e fim. talvez ninguém soubesse realmente o que estava fazendo e acho que não traumatizei ninguém (assim espero) porque são pessoas que, mesmo que raramente, ainda tenho algum contato e não parecem querer me atropelar. todos seguiram suas vidas, viveram novos relacionamentos, construíram suas próprias famílias. o que eu acho muito massa de acompanhar graças a internet. e percebo que alguns vibram positivamente da mesma forma quanto aos caminhos que a minha vida tomou. mas tem dois que eu atropelaria facilmente
  • também achei que eu era quebrada por muitos anos por não ser alguém que sente ciúmes e muita gente associava isso a indiferença emocional (?). fiquei mais tranquila (sentindo uns centavos de normalidade na minha cabeça) depois de entender que não é bem por ai. 
  • assisti o filme Sinais no cinema (2002) e desde então a mania de olhar o telhado das casas a noite segue firme e forte. se eu estiver em algum sítio provavelmente vou demorar alguns segundos olhando para um ponto no mato só pra ter certeza. 

pelamordedeus esse post já ficou quilométrico e tenho tanto na cabeça ainda. Memórias que foram desbloqueando enquanto eu escrevia... Vou inclusive postar hoje (sim, mais um post) porque não sei lidar com post programado. Ansiosa demais. 

Ei @arantxas, não só acho que vai vir continuação disso aqui como eu acho que deverias também viu? O tanto que eu ri escrevendo e lembrando dessas coisas. Bom demais.  

Sempre moleca, para o desespero da minha mãe.

busca