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5.8.25

Vamos tentar voltar com a ideia de posts sobre livrinhos lidos? Vamos. Vai ser de todos os livros lidos? Provavelmente não. Vai dar certo ou vamos fingir amnésia nos próximos meses? Saberemos nos próximos capítulos. 

Mas antes de mais nada, caso alguém caia aqui sem querer e não saiba exatamente o que eu gosto de ler. Segue anexo vídeo da Mariana Magrani explicando um pouquinho ah você lê muito porque você é inteligente #contem ironia, aos desavisados. 

Brincadeiras a parte... 

🌿

Cometei em outros posts que arrisquei nessas férias fazer algo que não fazia há muito tempo: ler livros físicos. Para a minha adorável surpresa, mesmo já muitíssimo acostumada a devorar tudo no meu Kindle, a experiência deu certo e quero falar um pouquinho dos que li. 

  • Phantasma, de Kaylie Smith

Romantasia com ambientação gótica, protagonista necromante, competição demoníaca e doses de hot. Basicamente entregou elementos que eu tinha saudade de ler (demônios, cenários sombrios, terror) e uniu com a fantasia e romance 18+ que eu tanto gosto. E ah, detalhe, a autora (diagnosticada com TOC) retratou comportamentos obsessivo compulsivos na protagonista no decorrer do livro. De acordo com outros leitores  fonte internet esses comportamentos foram bem fieis. Enfim, história me prendeu bem, fiquei envolvida e curiosa com vários elementos, gostei muito mesmo. 

Conversando com a minha irmã sobre esse livro ela ainda perguntou: Ah mas tem hot até de fantasma? Ô SE TEM. E nada como uma put4ria paranormal para realinhar o carisma, não é mesmo? 

ah lá o desvio de caráter da garota. 
da protagonista ou da leitora? 
nunca saberemos 🙂‍↕️

Phantasma

  • Wind Weaver, de Julie Johnson

Cai num vídeo do Breno enquanto decidia sobre os livros que ia comprar e fui pega pela empolgação dele descrevendo Wind Weaver — gosto demais da energia caótica dele indicando livro socorro. Provavelmente muito impactada com a beleza do livro e, como até agora não fui triste lendo farofadas feéricas, não tinha como dar errado.

Gostei tanto que não satisfeita em devorar ele a maior parte no livro físico mesmo, quando precisei ir deitar fiz questão de baixar ele também no Kindle pra continuar a leitura na cama. É, desse jeitinho. 

  • Meus dias na livraria Morisaki, de Satoshi Yagisawa

Para a surpresa de todos, inclusive a minha, resolvi ler algo diferente e dei uma chance para um romance japonês. Mas vejam bem, um romance japonês sobre o poder da literatura. 

É um livro bem curto mas foi o suficiente pra eu me divertir. Fiquei com aquela vontade de participar do dia a dia dos personagens, de ser amiga do tio Satoru. Terminei a leitura feliz por ter dado essa chance.

Meus dias na livraria Morisaki

  • Quicksilver, de Callie Hart

Meu único arrependimento é não ter comprado o livro físico desse pra devorar nessas férias, acabei pegando ele ebook mesmo. E olha que eu quase comprei ele físico, quase, mas já estava achando insanidade o meu carrinho de compras naquele momento. 

Inclusive, terminei essa maravilha hoje e estou por um fio de abrir a janela e gritar (eu realmente gostei muito). Para minha alegria (e desespero do meu bolso) fiquei sabendo que terá continuação dele. Só não tem data ainda de quando será lançado em português. Estou há 0 dias me sentindo estúpida e desolada por ainda não ter aprendido a ler em inglês, 0 dias. 

Um trechinho do treco-sinopse-coisa que catei lá da maior devoradora dos meus dinheiros Amazon:

A primeira humana a cruzar as montanhas geladas de Yvelia em mil anos, ela se vê ligada a um belo guerreiro feérico que tem os próprios planos secretos e sombrios. Ele pretende usar a magia de alquimista de Saeris para proteger seu povo, e não importa o que isso vá custar a ele... ou a ela. A Morte tem nome e sobrenome: Kingfisher do Portão de Ajun, de passado obscuro e atitudes suspeitas. Mas ele também pode ser a única esperança de Saeris de voltar para casa.

Saeris sua batedora de carteira safada, traga logo o segundo livro por gentileza? Ai, sério, esse livro, os personagens (não apenas o casal!!!1!11). Que vontade de gritaaaaaaaaaar... Bom demais pelamordedeus.  

A quem interessar, meu perfil no goodreads para acompanhar os livrinhos da vez. Também tenho perfil no fable mas esse negócio de atualizar dois aplicativos está começando a me irritar. Não sei se vou manter assim e, caso não, qual ficará pra trás. Cheguei a cogitar a voltar para o Skoob mas não sei se é boa ideia...

4.8.25

Julho foi leve graças ao grande evento férias que tomou a maior parte do mês por aqui. Arrisco dizer que há muito tempo não aproveitava tão bem as minhas férias — se também senti isso nas anteriores não me lembro e fiquei com preguiça de fuçar o blog pra descobrir

Graças a tanto tempo livre já falei um bocado do que rolou no decorrer do mês em outros posts conforme as coisas foram acontecendo. 

  • a primeira semana ainda trabalhando, ânimos pré férias ativados;
  • a segunda semana dando início as férias com a pequena doente em casa, resolvendo coisinhas na rua, aproveitando minhas horinhas livres; 
  • a terceira semana matando saudades e me desentocando um pouco de casa (bom demais); 
  • a quarta semana dando um pulo em curitiba; 
  • a quinta semana sem resumos fotográficos porque fiquei (e ainda estou) me recuperando física e mentalmente da viagem.

Estou animada porque consegui gravar bastante na esperança de virar um vlog. Agora só me falta tempo e disposição pra editar, afinal em algum momento as férias acabariam (últimos dias 😭). Não sei quando vai sair. 

Fiquei feliz que consegui ler livros físicos (e gostei muito dele), o que me deu ânimo para voltar a comprá-los em vez de depender exclusivamente do meu Kindle. Equilibrar as opções quando me parecer que é um que eu gostaria de ter na minha pequena bibliotequinha particular. 

Para minha surpresa consegui sossegar na frente da TV tempo suficiente para assistir um filme. Foi só um mas já me senti mais do que vitoriosa. Aproveitamos que a pequena estava na creche e assistimos SINNERS. Aparentemente a maioria esmagadora de filmes e séries que temos curiosidade são impróprias para assistir na presença dela. 

Comecei a assistir duas séries: O Problema dos 3 Corpos e Too Much. O primeiro ainda não decidi se fiquei curiosa o suficiente pra continuar, o segundo já me animou o suficiente pra entrar na lista mental de coisas que ainda quero tentar fazer dar certo. 

Aliás, queria saber em que momento da vida desaprendi a assistir mais de um episódio numa sentada na frente da TV — arrisco dizer que foi no puerpério (que aconteceu em plena pandemia, risos nervosos). É acabar a pipoca que já perco o foco e começo a fazer outras coisas, deixando a série de lado. Aparentemente livros e blogs seguem sendo os únicos hobbies que tem me feito perder a noção do tempo enquanto os aprecio. Sendo o primeiro um hábito que só consegui desbloquear novamente ano passado, veja bem. 

Em Julho também revivemos o nosso grupo de blogagem coletiva, Work Of Art. Animada que o grupinho está crescendo 🥹 

Com tanto tempo livre poderia ter feito mais um bocado de coisas mas eu não queria mesmo. Precisava de uns longos dias em casa sozinha reorganizando minha cabeça, descansando no silêncio do cafofo, existindo sem pensar muito nas responsabilidades da vida adulta. Precisava demais desse respiro. 

Por isso, ainda aproveitando meus dois últimos dias de férias, me dou por vitoriosa. Não só o mês como as férias em si foram bem aproveitadas, na medida certa. 

Confesso que estou com muita saudade de fazer musculação e como não ensinei minha cabecinha a aceitar meio termo para algumas coisas, também não movi um dedo pra me exercitar de alguma forma durante o mês. A bike quase grita um ah pois é aqui do meu lado. Faz parte, zero sentimento de culpa. 

Quando desgracei meu ciático treinando inferiores, vi que ia precisar de um tempo de repouso pra ele desinflamar. Na sequência peguei férias então só aceitei mesmo. Hoje, cerca de dois meses depois se não me falha a memória, os planos mudaram. Como esse próximo semestre talvez me entregue grandes mudanças, preciso aguardar os próximos capítulos pra tomar algumas decisões — por exemplo, como manter o réu primário sem alinhar os nervos com a musculação? 

É isso meu povo, já me delonguei demais para o que seria o resumo dos resumos. Fecho esse post com alguns registros rabiscados fora de ordem mesmo. 

1.8.25

essa edição do diarinho é um efeito vozes demais na minha cabeça pós viagem a curitiba que achei melhor deixar para outro post (tipo esse) do que no post da viagem que já estava quilométrico. 

🌿 

resolver burocracias da vida adulta enquanto se viaja, tenta regular as próprias emoções e a da filhota que também não decidiu se estranhou ou gostou é coisa de louco. é um lado da viagem que sugou a minha alma viu. 

e acho que meu erro foi não ter definido em conjunto com a turma alguns limites de convivência e programação turística. imagino que se tivéssemos discutido alguns detalhes antes de colocá-los em prática, eu teria me estressado menos. como meio que deixamos as coisas fluírem, as coisas foram acontecendo sem muito planejamento e pra quem está acostumada a ter uma rotina (ambiente e expectativas controladas), bom, rola um desalinhamento intenso de carisma. 

a ironia da vida da pessoa com baixa bateria social e que vive bem com rotina é achar que apenas deixar as coisas fluírem por estar de férias vai ajudar a desestressar. ai a inocência né. 

pecamos também em não colocar na programação de viagem coisas com o foco na pequena. justamente pela falta de planejamento o que restava de energia e paciência não permitia encaixar mais planos e, naturalmente, sarinha ficou frustrada com a maioria dos rolês. o que fez eu me sentir uma mãe meio bosta, faz parte. 

***

queria ter desvirtualizado duas web-amigas que moram em curitiba mas não rolou dessa vez, mal sobrevivi a programação da família e elas também tiveram uma semana intensa. vai ficar para uma próxima oportunidade. 

***

sara não satisfeita em devorar quase todas as frutas do apartamento do meu primo, foi lá e experimentou caqui pela primeira vez — caqui fuyu ou fugi, já não sei mais (fui pesquisar e só fiquei mais confusa). para a surpresa de ninguém que já conheça o apetite dessa criança, ela amou. assim finalizou os dias em curitiba realmente devorando to-das as frutas do apartamento. ai a gente pede desculpa meio envergonhada mas fica feliz demais em ver a cria comendo bem né 🙂‍↕️

***

de acordo com a galeria do meu celular isso é o que tenho de vídeos, na maioria curtos graçasadeus, para editar e transformar num vlog. aonde eu fui me meter?

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na viagem uma coisa que ficou bem evidente pra mim é o fato de que os meus registros favoritos, sejam fotografias ou vídeos, são os que fiz das coisas acontecendo sem ninguém posar. um ou outro rolou uma palhaçadinha, que também tem seu valor. mas posar mesmo para as fotografias não é muito o meu gosto pra coisa. até as fotos que tiraram de mim em que eu tentei posar (e falhei pra cacete) ficaram pavorosas. os melhores registros são os que mal notei quando foram feitos. 

acho que por isso gosto muito também dessa coisa de filmar, deixar filmando por longos minutos a ponto da gente esquecer que o celular tá ali. depois rende muitos prints de vídeo maravilhosos com os frames mais espontâneos. sempre meus preferidos 🙂‍↕️

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achei que ia passar mais frio em terras curitibanas e, para minha surpresa, senti que o clima parecia bem mais ameno por lá do que por aqui. talvez por conta da umidade e sensação térmica? nunca saberemos. 

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pérola da viagem, um oferecimento sarinha

a fê (namorada do meu primo) contando pra gente sobre um vizinho deles idoso que simplesmente entrou no condomínio de carro sem abrir o portão da garagem. isso mesmo, ele passou por cima do portão como se não fosse nada. qualquer um que assista o vídeo tem uma única expressão facial possível: choque

corta pra gente voltando de algum rolê e o toni pergunta para sara brincado (vale ressaltar):

— sara, quer que a gente abra o portão ou passe por cima?
— PASSA POR CIMAAAAAAA 
 *** ela gritando animada ***

corta pra eu abrindo o portão e ela me larga indignada (!!!):

— por que você abriu o portão ??? era pra passar por cima 😡

ai essa minha filha, sempre rende os melhores diálogos. viva os pensamentos intrusivos.

***

dois dias antes de viajar descobri da pior forma que máquina de lavar com roupa demais somado a sabão líquido e sol pode transformar seus dois conjuntos novos de moletom que eram monocromáticos em algo meio tie dye

na hora eu quis chorar profundamente. não só porque eram novos e foram rapidamente promovidos a roupa de ficar em casa, mas também porque nunca foi tão fácil definir as roupinhas pra viagem e graças a esta grandíssima cagada precisei repensar o rolê todo. que ódio. 

edit: minha irmã deu ideia de eu levar em algum lugar para tingir porém contudo todavia ainda estou de luto pelos dois conjuntos. rip conjuntinhos. 

esse é só mais um compilado aleatório de pequenos grandes acontecimentos e vozes da minha cabeça nesse querido espaço-tempo. relembrando a energia dos meus diários físicos de adolescente mas sem me dar o trabalho de colocar o cadeado.

30.7.25

Quarta-feira (23) às 10:00 pegamos estrada rumo a Curitiba, PR. Carrinho cheio de tralha e gente, para matar a saudade de coisas vividas 16 anos atrás, viver isso entre os meus e vivenciar essa primeira vez tanto do conge quanto da filhota. Criar novas doses de life is good para recordar. 

Como uma jovem senhora cansada & de sonhos simples (ou apenas uma mãe realista a própria realidade caótica) meu único plano era ir ao Jardim Botânico em um dia ensolarado. Qualquer coisa além disso seria lucro, mesmo sabendo que por ficarmos mais dias por lá, teríamos algumas possibilidades para desfrutar. 

O que eu não esperava, provavelmente por pura inocência mesmo, era que minha irmã e mãe também teriam planos (e energia) para colocar em prática. Ou seja, escrevo esse post ainda muito cansada e com uma pasta de fotografias dessa viagem que beira a insanidade. 

Aproveito para avisar também que a experiência está tão fresca na memória (voltamos segunda-feira, dia 28) que eu ainda nem decidi para que lado pende a balança. Sentindo muito aquela confusão emocional de nunca mais faço isso versus meudeus amei

Estão preparados? Sugiro que já peguem um cafézinho, uma cerveja, um chá, um vinho, o que calhar a companhia enquanto leem esse provável post quilométrico. 

🌿

Chegamos na tarde de quarta-feira mesmo, às 16h. São uns 300km de estrada e apesar de só termos parado para almoçar, pegamos trânsito em alguns trechos do percurso. Nada traumático, ainda bem. Fomos direto para o apartamento do nosso primo, aonde ficaríamos hospedados. 

Mal retiramos a bagagem do carro, Sara já queria abrir os presentes de aniversário que pegaram estrada conosco. Ganhou uma máquina registradora da dinda e uma casinha de bonecas da avó. Bom demais ser criança. 

Tentei tirar férias da construção civil, mas a construção civil não tirou férias de mim. Pisquei e tinha um castelo para levantar. 

Como nem só de férias e viagens a vida é feita, assim que chegamos ficou claro que teríamos que lidar com essa aventura enquanto resolvíamos algumas burocracias da vida adulta também. Ainda bem que tinha vinho. 

Ainda assim, que bom que a vida nos permite alguns luxos mesmo enquanto as burocracias seguem seu curso. Sopinha quentinha em dias frios? Nunca fui triste. 

Aviso: Vou me permitir oscilar no decorrer desse post entre a energia gratiluz e a energia ranzinza de quem sofre ao sair da rotina e precisa lidar com o ritmo alheio. 

Como não planejei muito essa viagem além de pensar opa família vamos para curitiba, foi curioso (por falta de expressão melhor) me pegar um pouco incomodada com algumas diferenças no ritmo das coisas. Por exemplo, aqui em casa a gente é do time acordar cedo, viver as coisas e voltar cedo para casa. Provavelmente moldados pela rotina CLT e sendo pais de uma criança pequena que também tem sua rotininha. Já minha irmã e minha mãe vivem em outro ritmo completamente diferente do nosso. E tudo bem, faz parte. Mas por conta dessa diferença de ritmo-realidade, não nego nem confirmo que internamente dei umas surtadinhas por não conseguirmos sair de casa nenhum dia antes das 11h. 

Não sei se todos aqui sabem ou suspeitam, mas criança pequena, principalmente se vivendo sem muita rotina no dia, depois de algumas horas acordada começa a se transformar em um gremlin. Só que não aquele fofo do começo do filme, é mais próximo daqueles depois que se molham sabe? Anos de vida dos pais são sacrificados no processo de deixar o gremlin enlouquecido vivo até a hora de ir para a cama. 

Outra comparação que faz muito jus a energia de fofa caótica da Sara depois de horas demais acordada num dia sem rotina, ela se transforma no Stitch. Só que nesse caso é o Stitch no começo do filme, antes da Lilo reeducar ele. 

Já viram uma canceriana com energia de adolescente com sono e fome? É desesperador. 

24.07.25 às 09:32

Apreciando um café da manhã gostoso ao mesmo tempo em que pensava caramba a gente vai sair e já estarei com fome novamente.

Museu Oscar Niemeyer - MON

Na quinta-feira (24) dia amanheceu nublado e decidimos começar turistando no MON, aproveitando que fica a uma quadra do apartamento dos nossos queridos anfitriões (primo Ju e a Fê). 

Saldo do passeio: Sara ficou indignada porque a princesa dela precisou ficar no guarda-volumes junto com a mochila da mamãe (regras do museu); não ficou feliz com a regra de não corra e não toque em nada; reclamou que não devia ter tanta coisa para olhar; A vovó da Sara enlouqueceu a mamãe pedindo foto a cada peça exposta que via no caminho (isso enquanto Sara resmungava que queria ir embora desde a primeira seção em exposição); Papai achou que era rolê de maluco, principalmente depois do quadro pintado com excrementos do artista; Mamãe terminou o rolê mentalmente exausta e com muita dor na lombar.  

É um rolê massa, mas de fato muito cansativo para se fazer com criança pequena. Pelo menos não com uma que não está acostumada com esse tipo de rolê. Obviamente ela ficou entediada já no começo (regras demais para essa pequena exploradora) e isso nos deixou ainda mais cansados. 

Bônus: Sara ficou feliz porque na cabecinha incrível dela o arco-íris que ela fez é muito mais legal que o da exposição. 

Mercado Municipal de Curitiba

Sexta-feira (25) fomos ao Mercado Municipal de Curitiba. 

Fiquei com vontade de fotografar algumas coisas mas ainda não desenvolvi a habilidade de fazer isso carregando uma criança de 16kg no colo. Sara foi feliz no que envolvia comida (ganhou moedas de chocolate) mas como chegamos no mercado já era perto do meio dia e a turma queria comprar algumas coisas antes de almoçar, carisma foi baixando rapidamente. 

Felizmente a pequena teve a brilhante ideia de almoçar batatinha e hamburguinho e logo o carisma de nós duas foi realinhado com sucesso. Além do fato que logo após o almoço voltaríamos para o apartamento. Eu sei, filha de turista cansada e ranzinza, cansada e ranzinza será. 

Bônus: Sara amou ver tantos aquários cheios de peixinhos. 

Ao mesmo tempo que eu gostava de passear, revisitar lugares e conhecer outros, o que me deixava feliz mesmo era voltar para o apartamento. Curtir a preguiça em família no conforto do cafofo do meu primo. Muito aconchegante, diga-se de passagem.  

POV: O primo da sua mamãe é professor de calistenia e você quer aprender umas coisinhas. 

Já a mamãe não quis testar nada dessa vez que o ciático azucrinando já está de bom tamanho por enquanto. 

O tanto que a Sara amou os dias dentro desse apartamento não está escrito e nem registrado o suficiente. Se desse para colocar meu primo e a namorada num potinho, provavelmente Sara iria querer trazer pra casa. 

Jardim Botânico de Curitiba

Sábado (26) ensolarado, chegamos no jardim era meio dia — quando falei que não saímos de casa nenhum dia antes das 11h não era brincadeira (para meu desespero). Para não entrar no modo ranzinza, considerando que já cheguei com fome como sabia que iria acontecer em algum momento, precisei me lembrar que o foco da viagem para mim era justamente esse passeio. 

Olhando as fotos desse dia agora enquanto escrevo esse post, pensando no tanto que eu queria ir lá, eu dou é risada. A energia caótica de meudeus que lugar lindo ao mesmo tempo em que eu me perguntava pelamordedeus que ideia estúpida vir aqui em pleno meio dia de um sábado ensolarado pra cacete e cheio de gente. Muitas emoções, muitas emoções. Não é a toa que Sara começou o passeio ranzinza, fazendo muita careta por conta da claridade e já sofrendo com a ideia de ter que andar demais. 

A nossa sorte foi converter o carisma azedo da pequena em alegria com um piquenique improvisado. Panos, balas Fini compradas no rolê do dia anterior e um sonho. E vamos ser sinceros, nosso carisma também teve sua melhora depois de uns minutos descansando na sombra, apesar do canto escolhido pela Sara ser um espaço inclinado e cheio de galhos. Chooooices.  

Vivendo e aprendendo, não é mesmo? O rolê é absurdo de lindo, como esperava que fosse, mas provavelmente teria sido melhor aproveitado se tivéssemos chegado mais cedo. O conge desistiu de entrar na estufa (gente demais por m²) e foi para área aberta com a Sara. A pequena só se soltou mesmo quando liberada dos pontos fotográficos para poder correr. 

Vovó não teve a foto que queria com a neta e nem tenho como julgar a pequena, nenhum rolê ali foi realmente divertido para ela. Criança quer brincar sem se preocupar com poses e regras sociais. Criança quer ser criança né? 

Saímos do Jardim Botânico e fomos direto no Cadillac Pub almoçar. Realinhamos o carisma gasto enchendo o buchinho com batatinha e hamburguinho e apreciando um chopp gelado. Sara roubou o lanche do pai e depois foi feliz brincar no parquinho que tinha ao lado do bar. 

Largo da Ordem Curitiba

Domingo (27) minha cota de energia e bateria social já tinha ido com os deuses mas irmã e mãe queriam muito ir no Largo da Ordem, então lá fomos nós. 

Fez mais um diazão lindo e quente. Fiquei chocada com a sensação do quanto a feira cresceu desde a última vez que passeei por ali. Devido ao cansaço quase não registrei nada e também não fiquei tentada a trazer nenhuma lembrança da infinidade de coisas que vendiam lá. Queria mesmo era saber aonde foi parar o vinil do Oingo Boingo que comprei nessa mesma feira em 2009 pela bagatela de 5 reais. 

Sara ficou feliz depois de ganhar da avó um vestido para a Barbie dela, produção manual de algum feirante. Também foi feliz comendo pastel de queijo. Já eu e o conge seguimos a indicação da minha irmã e experimentamos pirogue (muito bom). 

Apesar de não ter mais registros desse passeio, lá conhecemos os pais da Fê (dois queridos 🤏🏻). Nos indicaram outros parques e rolês turísticos para conhecer numa próxima visita. 

Assim findaram os rolês turísticos dessa viagem. Depois de muito bater perna, papear e encher o buchinho, enfim voltamos para o apartamento. Fechamos o domingo de preguiça no sofá assistindo um dos meus filmes preferidos, Sinais. Meu primo ainda não tinha assistido e minha irmã já não lembrava da experiência. Foi divertido observar as expressões deles enquanto o filme rodava. Sara gargalhou gostoso com os sustos que a dinda tomou. 

🌿

Aproveitar que esse post já está quilométrico mesmo — meu mais sincero obrigado para quem aguentou o tranco até aqui — e compartilhar mais alguns registros que gostei bastante. Observar minha menina brincando, solzinho entrando na janela, brinquedo para todo lado, filminho na TV e a preguiça no conforto do apartamento.

Gratidão demais pelo acolhimento e pela oportunidade. Como disse no começo do post e reforço, é bom demais poder ter tempo para viver as coisas e criar novas memórias. A experiência teve seus pontos positivos e também negativos, o que faz parte. Voltei para casa cansada mas voltei feliz. 

Finalizo esse post com os últimos registros da viagem, uma parada rápida na estrada para ir ao banheiro, descabeladas e com a roupa que acordamos (as fucking 3:30 da madrugada). 

Bom viajar mas é ainda melhor voltar para a casa (a nossa carinha não nega). 

💖