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6.12.25

Esse post faz parte da seleção de temas do nosso grupo de blogagem coletiva Work Of Art, criado com o intuito de compartilhar nossas perspectivas sobre os mesmos assuntos. Se essa ideia também te anima e você quiser fazer parte, tenho uma página no blog explicando um pouco mais sobre o grupo.

Tema #008: METAS PARA 2026.

🍀

Estou muito ansiosa pelo próximo ano sim, acredito até que muito mais do que estive em outros anos. Não apenas pela perspectiva da casinha nova, que já uma grandíssima coisa na nossa vida, mas por conta dos planos que tenho para 2026. Para os meus parâmetros, dessa vez estou sendo ousada.   

  • Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Sou formada em Administração e trabalho na área tem alguns anos já. Algo que gostei de fazer por muito tempo mas que também me mostrou que o preço cobrado por um pouco de estabilidade financeira é alto demais. Então mudar de carreira é algo que tenho pensado quando penso na minha qualidade de vida a longo prazo. Algo que venho matutando por tempo demais sem de fato fazer algo a respeito. A diferença é que antes parecia apenas uma vontade, um desejo, enquanto hoje virou questão de necessidade. Sair daquele lugar de aceitar apenas o que tem (sabendo que eu mereço e tenho potencial para mais) e ir para o lugar aonde eu batalho por isso em outros espaços. 

  • Curso de Inglês

Tem me incomodado ter que esperar pela tradução de alguns livros, principalmente alguns sem qualquer perspectiva de alguma editora abraçar. Além disso, um curso de inglês vai me ser muito útil nesse novo redirecionamento de carreira e estudos. 

  • Dirigir

Ou melhor falando, voltar a dirigir depois de mais de uma década sem criar vergonha na cara. Tirei a carteira já faz longos anos e ficou por isso. Vida foi acontecendo e quando me vi sentindo falta dessa autonomia já estava a tempo demais sem encostar em um volante e a famosa insegurança veio aí. Só que agora, com a nossa mudança, é isso que vai definir não só o meu retorno aos treinos como a liberdade que outros desejos que tenho para 2026 exigem. 

  • Leituras

Pretendo manter o ritmo, ou melhor, o ritual de leituras. É algo que me fez bem demais nesses dois últimos anos e quero que faça parte significativa do meu 2026 também. Só que diferente do que basicamente fiz nesse retorno, pretendo voltar a ler outras coisas além de romantasia. 

  • Treinos

Vira e mexe comento aqui e essa necessidade se mantem, preciso voltar com os treinos de musculação. Sinto falta demais (eu realmente gostava) e meu corpo & cabeça tem sentido falta também. 

Ainda não sei como ficará exatamente nossa rotina no novo cafofo mas, principalmente alcançando o tópico sobre dirigir, pretendo me aventurar em alguma atividade nova também. Crossfit, calistenia, boxe, muitas possibilidades

  • Saúde

Apesar da rotina de treinos já ser um passo bem importante quando o assunto é saúde física e mental, dessa vez quero realmente focar nisso. Parar de fazer vista grossa para minha intolerância a lactose, de ignorar como meu corpo reage aos excessos (alimentação, trabalho, sedentarismo). Aproveitar o pique de todas essas mudanças e fazer o bom e velho check up. Parar de ignorar os exames que eu já deveria ter feito, achar um bom nutrólogo, tratar meu melasma e minhas alergias, cuidar de verdade desse corpinho aqui. 

  • Viver e não apenas sobreviver

Viver com carinho a nossa nova casinha mas também viver a vida fora dela, passear mais, curtir essa cidade. Viver lugares e experiências com os meus, mais sol, mais música. Ver Sarinha feliz vivendo coisas, deixar Sarinha me ver feliz vivendo coisas também (e não apenas trabalhando). 

Matar mais as saudades, rever mais minhas pessoas. Viver e não apenas sobreviver a correria e ao cansaço do dia a dia. 

Arte via @souantisocialmedia

Outras metas para 2026...

  • voltar a assistir mais filmes e séries com  o toni
  • ir ao cinema mais vezes (e não apenas 1x ao ano)
  • voltar a receber família e amigos na minha casinha
  • parar de me hidratar como se eu fosse um cacto de baixa manutenção
  • participar de mais eventos com minha irmã e cunhado
  • cuidar desse belo rostinho (se eu passar filtro solar dia sim dia não já serei vitoriosa demais) 
  • ter mais tempo de qualidade com a sara (!!1!1!1!!!!)
  • fazer vlogs (e editar e postar o que eu gravei já faz seis fucking meses e que ficou por isso mesmo)
  • fotografar mais (e não me deixar ser engolida pela correria do dia a dia) (olhar com calma mesmo na correria)
  • continuar presente na blogosfera
  • passar mais tempo com minha best e afilhada (não apenas no trabalho, tsc tsc) (parar de marcar de marcar)
  • transformar o escritório na casa nova em algo que realmente me represente
  • continuar dando espaço para novas metas conforme as coisas forem acontecendo

🐞

23.11.25

Seguimos nos ajustes pré mudança. Quase todo final de semana dando um pulo na casa nova para resolver algum detalhe, medir algo, receber algum prestador de serviço. Estamos ansiosos, a ficha caindo aos poucos. 

Logo devemos começar o processo de encaixotar coisas e espero conseguir fazer uma boa limpa no meu guarda-roupa. Muito provavelmente terei peças para doar. 

Dia desses postei no story uma foto nossa em umas dessas visitas e uma amiga comentou: que tela branca linda. Fico pensando muito nisso desde então. Uma telinha toda em branco pra gente pintar do jeito que desejar. 

26.10.2025

Como estamos muito envolvidos com tudo o que precede a mudança, o que precisa ser feito para que ela ocorra dentro do que esperamos, basicamente não sentimos esses últimos meses. Piscamos e logo será Natal — inclusive já pesquisando árvores de Natal porque eu quero a experiência completa sim

Logo entro de férias e nem nisso tenho pensando muito. Cabecinha ficou envolvida demais decidindo a cor dos acabamentos dos banheiros porque eu sou maluca e decidi escolher uma cor pra cada um (e enlouquecendo quem está montando o projeto dos móveis no processo). Sem falar no desespero que foi entrar em lojas de construção e descobrir que uma cuba pode custar mil facadas nas costas e uma torneira quente e fria pode custar outras duas mil facadas. Gente, peloamordedeus, dá pra comprar um carro mobiliando um banheiro aparentemente. 

Como ainda temos algum senso de realidade, acredito eu, muitos desses acabamentos estamos recorrendo a querida internet. Juro, a diferença de custo das coisas é gritante. 

22.11.2025

Nessa brincadeira já acrescentei ao meu vocabulário palavras como sanca e rodapia. Não tinha a menor ideia do que eram antes do evento casinha. Assim como descobrimos com a visita do técnico para instalação de internet de que não é porque o construtor colocou tomada para tudo que é lado que ele se preocupou muito em preparar encanamento para internet — para quem também não sabia, não é indicado usar o mesmo encanamento elétrico para fiação de internet, risos nervosos. O querido meteu uma caixinha no primeiro andar apenas e só faltou dizer boa sorte, ou seja, sem instalação de internet via roteador no segundo andar e eu espero do fundinho do meu coração que o wifi aguente o tranco e tenha um bom alcance. 

Depois do engenheiro falar que o construtor não quis fazer o projeto elétrico estou zero surpresa. Porque sim, ele estranhou quando pedimos o projeto hidráulico e precisei ir atrás do engenheiro — super prestativo ainda bem já estava colapsando — porque não queria testar a sorte na tentativa e erro e alagar a casa no processo de instalação de móveis e afins. 

Sabe o que é foda? Eu não consigo nem ficar com raiva do construtor porque ele parece nem saber que esses detalhes são relevantes (e que dá muito mais trabalho resolver depois quando não são feitos durante a construção). Ele parece despreocupado mesmo quando diz que vai resolver uma infiltração (algo que na nossa cabeça ele já deveria ter resolvido nos quase dois meses que foi a etapa da compra, papelada e entrega das chaves mas enfim). O problema é essa combinação, um construtor despreocupado versus um casal ansioso querendo se mudar logo. A gente que lute para acalmar os nervos, aparentemente. 

Então tem sido uma grande aventura feita nem só de vista bonita mas de um ou outro obstáculo, o que faz parte não é mesmo? Mantendo minhas doses de gratidão e reclamação equilibrados porque, enfim, equilíbrio é tudo nessa vida. 

20.11.25

Deste o último post de leituras em Agosto, li mais alguns livros. A grande maioria achei muito bons, ainda bem. 

A leitura segue sendo firmemente meu maior hobbie, principalmente porque ainda não voltei a treinar (para o meu desespero) por causa da incerteza de quando de fato nos mudaremos (e de como meu ciático vai lidar com treino e a mudança) e o que isso vai mudar na rotina. Completamente ansiosa pra me mudar de uma vez e poder reestruturar meu dia a dia. Anyway

Vamos de post das últimas leituras. Não todos os lidos, mas os que gostei mais

  • Chestnut Springs

Ainda ontem terminei o segundo livro da série Chestnut Springs da Elsie Silver, Sem Coração #2. O primeiro, Sem Defeitos #1, eu já achei bom demais só que o segundo ele foi prazeroso num nível. Sem Coração foi o tipo de livro em que eu não consegui disfarçar as risadas enquanto lia. Sério, muuuuito bom mesmo. Aparentemente, romance entre cowboys e garotas da cidade entrega demais no entretenimento. Aprovadíssimo. 

Sem Defeitos (Chestnut Springs #1)

As regras são simples: manter as mãos longe da filha de seu agente e não se meter em confusão. Mas, bom, regras foram feitas para ser quebradas.

Sem Coração (Chestnut Springs #2)

Ser babá de um garotinho por alguns meses deveria ser fácil, o problema é que Willa não consegue tirar os olhos do pai dele e o pai dele não consegue tirar as mãos dela.

Chestnut Springs, pelo o que pesquisei, tem cinco livros e os três primeiros já foram traduzidos. Inclusive já peguei o 3º para começar a ler porque simplesmente bom demais. 

  • Silver Elite

Também li Elite de Prata, romance distópico da Dani Francis, e foi outra experiência muito boa, devorei em pouquíssimo tempo completamente obcecada. Me lembrou a sensação de assistir a sequência de Divergente só que com muita tensão ❤️‍🔥 envolvida. Aprovadíssimo também e ansiosa pela publicação da continuação. 

Elite de Prata (Silver Elite #1)

No Continente, poderes psíquicos são uma sentença de morte e há regras para conseguir sobreviver: Não confie em ninguém. Minta para todos. Se camufle em meio à multidão. Não importa o que aconteça, não se apaixone por seu maior inimigo.

  • Saga dos Sem Destino

Já os livros da Saga dos Sem Destino, da Danielle L. Jensen, são uma romantasia com universo inspirado na mitologia nórdica. O primeiro livro, Um destino tatuado em sangue, já conseguiu me deixar envolvida no primeiro capítulo e no terceiro eu já queria gritar de euforia de tão envolvida. Gostei muito do desenrolar da história. Porém, em Uma maldição cravada em osso, segundo livro da saga, a euforia que o primeiro proporcionou foi amornando. Ainda assim gostei muito da experiência. 

Vou deixar a sinopse (?) apenas do primeiro livro pra não tomarem spoiler. 

Freya passou a vida escondendo a magia que corre em suas veias. Abençoada com uma gota de sangue da deusa Hlin, ela é capaz de criar um escudo mágico que repele qualquer ataque. E, segundo uma profecia, quem controlar o seu destino governará todo o reino de Skaland.

Quando uma situação extrema a obriga a revelar seu poder, ela é forçada a se unir ao jarl Snorri, um dos líderes da região. Manipulada por homens durante toda a vida, Freya vai fazer de tudo para tomar as rédeas do próprio futuro. Ela só não contava com a presença enigmática de Bjorn, filho do jarl, que é o único que a enxerga como uma guerreira de verdade, ao mesmo tempo que desperta nela uma atração incontrolável… Se ceder a esse desejo, porém, Freya vai pôr em risco não só o próprio destino, mas a vida de todos que jurou proteger.


  • Famiglia Vitale

Ler Sangue e Promessa, da F. Locks, entregou todo o entretenimento que eu precisava depois da ressaca que Alchemised me deixou (logo chego nele calma aí). Como já tinha tinha lido uma outra série dessa escritora sobre moto clube — Night Reapers, que eu indico fortemente —, sabia que não iria me decepcionar com essa nova série dela sobre máfia. Não poderia estar mais certa, salvou demais da ressaca. 

Acho que eu já tinha devorado uns três livros dela quando descobri que moramos na mesma cidade. Basicamente gritei um MEUDEUS dentro de casa tamanha a surpresa. 

Sangue e Promessa: A ascensão de um Don

Fui prometida em troca de uma aliança entre a Outfit e Nova Iorque. Entregue ao Don. Um homem velho, cruel e poderoso. Mas ele morreu misteriosamente. E quem apareceu na minha porta foi o filho.

  • Alchemised

Esse livro me destruiu, meudeus. Alchemised, de SenLunYu, é uma adaptação da fanfic Manacled, também dela — em Manacled a história de Harry Potter se desenrola em um universo onde Voldemort venceu a guerra, todos da Ordem da Fênix morreram e os nascidos-trouxas foram escravizados (e temos Dramione). Alchemised é classificada como fantasia dark com elementos românticos e trágicos. 

Não cheguei a ler Manacled e fui direto ler Alchemised. Apenas com a noção resumida da fanfic, do final alternativo para história de Harry Potter e de um romance entre Draco e Hermione, mas caramba, eu não estava preparada para o que li. 

Realmente não brincaram quando falaram em romance intenso e trágico. O livro é pesado (física e metaforicamente falando), intenso, não tem gosto de final feliz. Derramei um bocado de lágrimas e terminei a leitura ATORDOADA. 

AMEI, ♾️ estrelas

Helena Marino é uma prisioneira de guerra ― e também da própria mente. Outrora considerada uma alquimista de futuro promissor, ela viu o mundo ruir e seus poderes se esvaírem quando seus aliados foram brutalmente assassinados. Após um longo e violento conflito, Paladia tem uma nova classe dominante, formada por guildas corruptas e necromantes depravados. Suas criaturas vis e mortas-vivas foram essenciais para a vitória na guerra, e o uso da necromancia se tornou o modus operandi. Os novos governantes mantêm Helena em cativeiro. De acordo com os registros, ela era uma figura de pouca importância na hierarquia. Mas, quando seus carcereiros descobrem que a memória da prisioneira foi alterada, surge a dúvida se o papel dela na Resistência era tão irrelevante quanto se imaginava. Talvez o esquecimento esconda algo poderoso, o gatilho para uma ofensiva derradeira. Para revelar o que as profundezas sombrias de sua memória ocultam, a mulher é enviada ao comando de um dos mais implacáveis necromantes do novo mundo. Aprisionada em meio a ruínas, Helena luta para proteger seu passado perdido e preservar os últimos resquícios de quem foi um dia. Mas o martírio está apenas começando, pois sua prisão e seu captor têm os próprios segredos… E ela terá que desvendá-los. Custe o que custar.

Sério, o livro é tãaaao intenso. Ele me deixou em um estado de desgraçamento mental daqueles, sabia que a ressaca literário ia ser grande. 

Indico de olhos fechados, vale demais a leitura mesmo. Pra quem tem estômago, porque né, ele é INTENSO — quantas vezes devo repetir essa palavra? grandes questões —, devastador, trágico, meudeus, leiam os gatilhos antes e boa sorte. 

  • Saga Powerless

Reckless, da Lauren Roberts, é o segundo livro da Saga Powerless. O primeiro (Powerless) li no começo do ano eu achei bom e só, mas o segundo me prendeu muito mais. Fiquei super envolvida com o desenrolar da história e definitivamente não estava preparada para o plot do final. Logo devo ler o terceiro livro. 

O reino de Ilya está em polvorosa. Depois dos resultados chocantes das Provas do Expurgo, das quais escapou viva por um milagre, Paedyn Gray, uma Comum, precisa lidar com as consequências de suas ações. O rei quer sua cabeça a todo custo ― se grudada no pescoço ou numa bandeja de prata, ela não vai permanecer em Ilya para descobrir. Mas, para isso, precisará correr na direção contrária à que seu coração deseja.

Não sei se dá para classificar como romantasia young adult, acho que sim (?) e não tem hot, pelo menos até agora. Só que a tensão que rola, pra mim, já entregou o suficiente. Gostei muito. 

  • Saga Lightlark

Li Lightlark #1 e Nightbane #2 (fantasia young adult) de Alex Aster e, acho que pela primeira vez, não consigo decidir para quem torcer nesse triângulo amoroso desgraçado. Pelo menos no ponto em que parou o segundo, com as informações que li até agora. Algumas red flags até ajudam mas a sensação é de um grandíssimo não sei. E isso me deixa irritada e curiosa a ponto de querer ler o terceiro mas querer esperar um pouco mais pra isso. Não sei nem se foi traduzido ainda, pra começo de conversa. 

A cada cem anos, a ilha mágica de Lightlark aparece por apenas cem dias para sediar um jogo mortal em que os governantes de seis reinos lutam para quebrar as maldições que assolam suas terras e ganhar poder inigualável.

Todos os governantes têm um segredo a esconder. Cada maldição é especialmente perversa. Para acabar com elas e salvar seus reinos, um dos governantes precisa morrer.

E se você não sabe se eu gostei ou não, se eu indico ou não, errrr, eu também não sei. Relação complicada viu, vou ter que ler o próximo sim porque EU preciso me decidir. 

  • Saga Pedras Sagradas 

Li o primeiro livro da Trilogia Pedras Sagradas de Kate Golden, O Alvorecer de Ônix, e de cara já gostei muito. Mais uma romantasia entregando o entretenimento que eu gosto. 

Arwen Valondale nunca imaginou que seria a corajosa, oferecendo sua vida para salvar a de seu irmão. Agora, ela foi feita prisioneira pelo reino mais perigoso do continente e forçada a usar suas raras habilidades mágicas para curar os soldados do cruel rei de Ônix.

Esse tipo de leitura me deixa muito envolvida, muito animada. Me ver apegada a outros personagens e não apenas aos protagonistas. Toda tensão, toda química, o sarcasmos, ah o sarcasmos! É muito bom. 

“I love to listen to you explain medicinal practices,” he purred.

“And I’d love to listen to you fall off a cliff.”

  • O Reino Oculto

Li o primeiro livro da trilogia, O Reino Oculto de Holly Renee. Mais uma romantasia com de slow burn e enemies to lovers

Ao fugir de casa, a princesa Nyra de Marmoris encontra refúgio entre rebeldes que planejam a queda de seu tirânico pai. A garota decide esconder sua verdadeira identidade e, assim, engata um relacionamento complexo com Dacre, filho do comandante rebelde, em um romance proibido repleto de intrigas políticas.

À medida que a rebelião se intensifica, Nyra precisa conciliar sua lealdade ao reino com sua crescente conexão com Dacre, ao mesmo tempo que confronta segredos que podem alterar o destino de todos.

Gostei desse primeiro livro e pretendo ler o segundo mesmo já sabendo que, pelo o que dei uma pesquisada agora, ele ganhou um bocado de hate dos leitores. Sou curiosa demais para não tentar descobrir por mim mesma. 

🌹

Como podem ver sigo muito envolvida com basicamente o mesmo tipo de leitura. Até tenho salvo outros gêneros que quero ler em algum momento, but por enquanto o que dá é o que tem. E opções, graças aos deuses, tem bastante. 

Queria desenvolver mais minha visão das leituras nesse post para vocês terem uma ideia melhor de como foi pra mim cada leitura? Queria. Porém arrisco dizer que eu me pego tão envolvida nas histórias que não consigo parar para fazer anotações e depois minha cabeça resume em sensações e um grandíssimo amei. Tanto que para eu dar nota baixa a escrita tem que se esforçar muito para me irritar. 

Enquanto as vozes da minha cabeça seguirem satisfeitas, seguirei sem pressa em me tornar uma grande crítica. Acho chique quem consegue, de verdade. Tem resenhas que eu leio que fico pensando meudeus que pessoa inteligente enquanto fico tentada em ler o que ela indicou, mesmo quando ela aponta os pontos negativos na visão dela. Acho sensacional, mesmo

Talvez em algum momento eu aprenda a apreciar cada leitura mais lentamente, realmente pensando em como aquilo me afeta, o que me agrada ou não, enfim, mas por enquanto sigo satisfeita com o realinhamento carismático instantâneo. Mesmo que eu tenha dificuldade em colocar em palavras cada leitura, sei no geral como isso me faz bem, as reflexões que me trazem sobre o tipo dos personagens e relações que a romantasia entrega. 

No fim, independente do ritmo de leitura que a gente abrace, a leitura nunca é rasa. Até os livros ruins nos fazem pensar em alguma coisa. Sempre tem algo a acrescentar nas nossas cabecinhas pensantes 🙂‍↕️

Sigo feliz com meu ritmo de leitura, algo que sinto que flui independente de metas. Acabei me baseando no que li ano passado para estipular a meta desse ano mas sem de fato me preocupar se realmente alcançaria os números planejados, até porque não leio por conta disso né, anyway. Então quando vejo que não apenas já bati a meta desse ano como o ritmo se mantem, para o meu completo choque (porque eu realmente fico chocada com isso), eu fico muito feliz com essa conquista.  

Pra quem ficou tanto tempo sem ler, conseguir manter o ritmo apesar do caos tem seu valor. É como se fosse uma prova muito pessoal minha de que no meio da correria eu também me escolho. 

Espero conseguir abraçar outros hobbies também, mesmo que apenas com metade do afinco com que me agarro nas leituras. Mas né, uma passo de cada vez 🙂‍↕️

💖 meu perfil no goodreads, a quem interessar. 

🌿

Esse post faz parte da seleção de temas do nosso grupo de blogagem coletiva Work Of Art, criado com o intuito de compartilhar nossas perspectivas sobre os mesmos assuntos. Se essa ideia também te anima e você quiser fazer parte, tenho uma página no blog explicando um pouco mais sobre o grupo.

Tema #007: últimas leituras.
16.11.25

Final do mês passado, mesmo em situação de xoxa & capenga, assim que fiquei sabendo que ia ter Sounds in da City fui avisar minha irmã. Depois de vivenciar o Wake & Bake, fiquei ansiosa pra curtir um evento de música eletrônica de novo. 

Passei essas duas últimas semanas tomando meus remedinhos e restringindo algumas coisas da minha alimentação para sobreviver a vertigem, enquanto torcia desesperadamente para realmente melhorar e conseguir ir nesse evento. Aliás, café descafeinado teve um papel importantíssimo nesse processo — espero não passar pela experiência de abstinência de café nunca mais. Depois de tanto perrengue seguido ainda fui agraciada com uma gripe, para a supresa de ninguém, mas cheguei ao tão esperado dia inteira e bem. Can I have an amen? 

Evento rolou esse sábado, comemoração de 15 anos do Festival Sounds in da City e superou todas as expectativas. 

Não tinha noção do que ia dar certo, se Sara ia aguentar até a finaleira, se ia se divertir ou ficar entediada rápido. Seria o meu primeiro rolê sozinha com a Sara sem vovó Adriana dando completa atenção para a neta. Fui na cara e na coragem. 


Chegamos às 13h, assim que o festival começou, com um cooler carregado de gelo, vinho e água, cangas, troca de roupa pra pequena, muita fruta e petiscos. Prontos para, se tudo desse certo, aguentar até a finaleira do festival com uma criança. 

Quando vi na programação que a última atração, mais próximo da pegada que eu gosto, começava lá pelas 20h30, sabia que corria o risco de não conseguir assistir caso a Sara se esgotasse antes. Afinal, 9 horas de evento não é pra qualquer um. Nem eu sabia se aguentaria. 

O tempo ajudou, nem ensolarado demais, nem vento demais. Na medida certa. Chegamos lá com um monte de tralha e um sonho, aproveitar ao máximo. 

Já de início Sara ficou deslumbrada com tanto espaço pra correr. Primeira peça de roupa sacrificada foi a meia branca que provavelmente nunca mais será branca depois da pequena tirar o tênis e brincar de relâmpago mcqueen ao nosso redor. Foi feliz pra caramba. 

Sobre os banheiros químicos ela ainda decidiu se achou divertido ou traumático. 

No começo animada porque podia escolher qual dos vários banheiros usar, mas assustada com o buraco bizarro em que ela precisaria sentar. 

Para o desespero de toda māe com uma criança em banheiro público, só faltou se enfiar no buraco para tocar na água. Como conheço a filha que tenho, levei álcool em gel. 

Já no final da festa provavelmente mais traumático que divertido. Reclamou que as pessoas não entenderam aonde tinha que colocar o papel higiênico. 

Assim que Sara cansou de correr e começou a ficar acanhada e com sono, chegou uma família próximo de onde estávamos. Quando uma mãe veio perguntar se a Sara podia brincar ao lado junto com a filha dela e Sarinha topou, não sei quem ficou mais feliz. Nós duas sabendo que conseguiríamos aproveitar mais o evento enquanto as filhas brincavam juntas ou as crianças por terem companhia no meio de tantos adultos. 

As duas curtiram TANTO essa festa, mas TANTO. Sério, foi surreal a folia que as duas fizeram. E nós, mães, com certeza absoluta aproveitamos cada segundo desse rolê. 

Negócio deu tão certo que trocamos contato pra combinarmos algo quando tiver mais um evento assim. 

Foi muito gostoso curtir mais um evento com a minha irmã, com Sarinha, amigos, amigos do trabalho, conhecer mais dessa galera, dos DJs. Experiência incrível mesmo. 

Não é a toa que só fomos embora quando acabou, era quase 23h já. 

Chegamos em casa imensamente felizes e cansados, Mariana que o diga. 

Sarinha e eu perdemos a hora pra acordar, amém domingo, e tão doloridas, mas TÃO DOLORIDAS, que precisei explicar para ela sobre dor muscular. A coitada não conseguia sair da cama sozinha, pecado. 

Agora já resmungando menos com a dor, ela foi brincar como se nada tivesse acontecido. Eu sigo com a sensação muscular de quem fez um treinão pesado de inferiores e superiores e ainda engatou um abs. MINHAS COSTELAS DOEM. Bom demais ser jovem viu. 

E sim, apesar das dores musculares e nos pés, estamos ansiosíssimas para repetir a dose. 

30.10.2025 versus 15.11.2025

Dica do dia: Andar de patinete depois de passar o dia todo bebendo vinho pode parecer uma boa ideia mas não é. Entendeu Mariana? Acho que entendeu né? 😂 

8.11.25

Fui olhar na agenda, meio perdida já no espaço-tempo das coisas, pra saber que dia finalizei o expediente em pronto atendimento oftalmológico depois do lado direito do meu rosto começar a inchar por causa de um terçol, que dia precisei marcar uma consulta de emergência depois de uma crise do que parecia ser labirintite que fez parecer que eu havia emborcado uma garrafa inteira de wisky sozinha. Tudo isso enquanto minhas mãos estouravam em bolha. Disidrose, de acordo com o google, que podem ser desencadeadas quem diria por estresse. Última semana de Outubro, primeira semana de Novembro. 

Tive que ouvir da Sara, depois que a pequena se acalmou e viu que a mãe não ia desse plano pra outro, ao me ver despejando a alma no banheiro enquanto não conseguia andar (e muito menos em linha reta), que eu fiquei doente porque como porcaria demais. Diferente dela que come as porcarias dela mas que também come muitas frutinhas e comida. Toni me olhou com aquele sorriso de quem diz não sou eu que tô falando. Concordei com ela, e nem tinha como discordar, naquela mesma semana cheguei a almoçar um tubo de salgadinhos. 

Ainda ontem sobrevivi ao expediente trabalhando em casa, no puro breu com tudo fechado e apagado, e usando óculos escuro para conseguir seguir com as demandas do dia na frente do computador. Aparentemente abstinência a café pode te dar uma enxaqueca colossal com doses catastróficas de sensibilidade a luz. Café que precisei cortar enquanto tentamos descobrir qual problema no labirinto pode estar desencadeando essa desorientação toda. Terminei a semana tendo que escolher entre diminuir a vertigem e sofrer com a enxaqueca ou diminuir a enxaqueca e sofrer com a vertigem. 

Outubro foi um mês de muitos incômodos e decisões. Apesar da alegria do que está por vir, muita coisa tirou minha paz. Descontei muita irritação na alimentação já que me acalmar com um malborinho vermelho deixou de ser realidade por aqui há mais de uma década.  

Quem diria que negligenciar nossa saúde física e mental poderia nos levar ao colapso? Absolutamente todos os médicos.

Detalhes da casa nova foram encaminhados e muito tempo e energia foi direcionado a isso. Tentei aproveitar tempo de qualidade entre família & amigos e decidi que quero viver isso mais vezes, quero que faça parte mais presente e frequente das minhas memórias. Aproveitei muito da rotina de leitura para abafar as agitações do dia a dia. Ri, mesmo que amargamente, por concordar com muitos dos day at a glance do Co Star. 

A vida segue o ritmo dela mesmo que a noite de sono tenha sido uma grande bosta, que a chuva caia assim que você coloca o pé na rua, que coisas estraguem quando tudo o que você menos precisa no momento são mais gastos, mesmo que a frustração te faça repensar as migalhas que a gente aceita, que o medo tente confirmar os próximos passos. A vida segue o ritmo mesmo assim. 

Deixo aqui registros desorganizados, fora de ordem cronológica, pra combinar com o caos que foi Outubro. 

✨ Status

✨ CAIXINHA DE LEMBRANÇAS