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13.9.25

Agosto foi um grandíssimo trabalha y trabalha, não aconteceu muita coisa e fotografei menos ainda. Aproveitei os últimos dois centavos de férias mas assim que acabou me vi sugada pelo trabalho e pelas preocupações quanto a nossa mudança (que ainda não tem data definida). 

Para minha surpresa, considerando que pisquei e o mês acabou, mantive o ritmo das minhas leituras. Esperava mais de um, fiquei emputecida com outro (mas terminei porque sou teimosa) e amei outros quatro. Não dá pra reclamar do saldo do mês quanto a isso. 

Foi um mês tão puxado que achei que não conseguiria participar do tema de Agosto do projeto WOA. O post saiu atrasado (o mês já tinha virado), mas saiu. 

Levei bolo de banana com chocolate para o trabalho e Rafa veio pedir a receita. Bolo leve, fofinho, uma delícia. Quando questionei o Toni ele riu e falou que não tinha como passar a receita porque a pitada de muita coisa foi por conta da Sara e nem ele sabe detalhadamente o que aconteceu. 

Spoiler: o bolo ficou 100000/10. 

Comecei a ler Quicksilver nos quarenta e cindo do segundo tempo de Julho mas a maior parte da leitura foi em Agosto. Sendo assim, posso considerar ele como sendo a melhor leitura do mês facilmente. Dei meu dois centavos sobre essa leitura em outro post sobre as minhas últimas leituras. Sigo com vontade de gritar de tão bom que foi ler esse livro. 

Inclusive sigo muito triste que até o momento só tem divulgado a data de publicação do segundo livro na gringa — o que me deixa cada vez mais ciente que será a vontade de ler romantasias que me fará criar vergonha na cara e estudar inglês (entendo o básico, acho, mas ainda não rolou encarar um livro). 

Para a alegria de Sarinha, apesar do papai dela evitar socializações sempre que possível (como no caso do aniversário dele porque é ele que escolhe), a madrinha dela já adora comemorar qualquer coisa. Como lil sis ia completar mais uma volta ao sol, lá fomos rumo a Imbituba comemorar os 31 aninhos dela (eu sou só 4 anos mais velha que ela mas como irmã mais velha parece que essa distância sempre será quilométrica e ela sempre será minha irmãzinha). 

Sara quis segurar as flores que a dinda ganhou do tio Rodrigo que não pode estar presente. 

E para a minha alegria meus queridos amigos, pais da minha afilhada absurdamente esmagável, conseguiram ir também. Encontro que entra fácil na minha lista de coisas que me fazem tão feliz que dá vontade de gritar. 

Diga que você é competitiva sem dizer que você é competitiva.

Sara disputando com a madrinha quem apagava primeiro as velas quase me fez mijar de tanto rir enquanto filmava esse momento. Frames de vídeos nunca falham. 

A vida presta. 

adoro a capacidade da minha cabeça de desbloquear interesses e torná-los novas obsessões, mesmo que a vezes temporárias. como agora que aparentemente estou obcecada por, de acordo com a minha irmã, hard techno (para meu absoluto choque) e, mesmo desbravando algumas playlists, o play se repete violentamente numa versão de vielleicht vielleicht

nem sabia que era possível trabalhar ouvindo hard techno e outras variações mas tá rolando demais (quem diria pra quem geralmente faz isso ouvindo heavy metal). e não nego nem confirmo que cheguei a imaginar sara no futuro gostando e eu tendo desculpa pra ir (e levar ela), risos. 

a minha versão de mãe preocupada e protetora (talvez) não deveria imaginar isso mas a versão realista sabe que essa criança vai viver muita coisa quer eu queria ou não e me restará orientar muito (e ir junto quando der hihi). 

outras que fiquei dando repeat também: 

como fui da skin que se é chamada pra sair quer saber se tem aonde sentar pra pessoa que se imagina numa rave? grandes questões (minhas personalidades que lutem). 

edit: a quem interessar montei uma playlist e que tocou aqui a semana inteirinha (completamente perdida na personagem). 

***

esse post era pra ser mais uma versão de vozes aleatórias da minha cabeça mas tudo o que fiz essa semana foi trabalhar muito e em casa com uma criança doente (mas com energia de quem não estava doente). então estou monotemática. 

estamos há um total de zero dias sem dormir bem e em uma dessas madrugadas pós nova obsessão desbloqueada me peguei pesquisando prompts pra transformar uma foto minha numa versão dark de cyberpunk porém, como podem ver, chat meio que pesou a mão e parece que cai num tonel de piche radioativo. 

como uso a versão gratuita do chat preciso aguardar algumas horas pra dar uma melhorada nisso ai. eu só queria uma imagem bacana (e menos macabra) pra minha playlist sabe? 

***

irmã esta alucinada por eu ter desbloqueado essa nova personalidade e fiquei muito feliz dela ter aprovado a minha playlist. 

espero que o spotify não tenha limite de músicas por playlist porque aparentemente irmã já espalhou a notícia e tem amigo mandando vários indicações (estou salvando tudo). 

não satisfeita (e completamente eufórica) está inclusive pensando em que evento poderia me arrastar pra ver se a personalidade aguenta o tranco. será se vem ai? tenho nem roupa pra isso (apesar do algoritmo da outra rede já me dar algumas ideias). 

*** 

mudando um pouco de assunto mas não muito, umas das melhores decisões que acredito ter tomado nessa vida é a de não me sentir na obrigação de me encaixar em nenhuma caixinha. quando era mais nova lembro disso me incomodar, essa necessidade imposta pelas pessoas ao nosso entorno de nos encaixarmos em algumas regras do que se deve gostar. 

quando a gente é jovem quer pertencer a alguma coisa né? um grupo, uma panelinha, enfim, alguma coisa. e a própria ingenuidade, afinal o que a gente sabe da vida, nos mete em muita enrascada. 

se você é team rock então deverá escutar apenas determinadas músicas, usar determinadas vestimentas. se não souber a discografia completa de um artista, deus me free, você não tem carteirinha de fã. isso me deixava irritada demais. 

já fui a adolescente tentando ser patricinha, a jovem ameaçada a perder a amizade se não fosse numa balada (o que foi bem traumático na época porque eu fui — e eu já era considerada estranha na época, ainda bem). 

enfim, tentei me encaixar em um bocado de caixa como se fosse escolha única sabe? o que é bem do cansativo porque os gostos mudam e, pra ser sincera, as relações com quem te impõem a caixa duram muito pouco. 

então quando eu decidi (e aceitei) que quem dá e tira a minha própria carteirinha sou eu e que, graças a isso, posso escolher o que eu quiser... o alívio sabe? precisa fazer sentido só pra mim mesmo. a vida fica muito mais leve quando a gente complica menos as coisas, quem diria? 

e isso de gostar das coisas serve pra tudo. pro que a gente veste, escuta, assiste, os lugares que a gente se permite ir... as amizades. assim como seu par não precisa ter todos os absolutos gostos iguais, seus amigos também não. e isso, minha gente, dá uma liberdade pra viver imensa. 

se o algoritmo dá conta dos meus gostos (divertidamente aleatórios), quem é o alecrim dourado na fila do pão pra decidir o que eu devo ser, não é mesmo? 

***

agora, realmente mudando de assunto, como que lida com a ansiedade pré mudança? louca pra pegar as chaves do cafofo de uma vez e poder começar a encaixotar os cacareco tudo. socorro. 

achei que ia ser mais sofrida essa coisa de ir me despedindo da casinha em que moramos — eu realmente gosto muito daqui, muita memória afetiva envolvida — mas parece que já caiu a ficha do novo lar e com isso vem toda a euforia que envolve mudanças na vida. 

tô animada, ansiosa. cabeça pipocando de ideias e preocupações também, afinal, muitos gastos pela frente. 

vamo que vamo. 

esse é só mais um compilado aleatório de pequenos grandes acontecimentos e vozes da minha cabeça nesse querido espaço-tempo. relembrando a energia dos meus diários físicos de adolescente mas sem me dar o trabalho de colocar o cadeado.

7.9.25

  • comer mexerica no intervalo do almoço com o rafa enquanto pegamos um solzinho e papeamos;  
  • quando compartilham comigo a experiência de ler algo que indiquei (screaming internally energia, eu fico eufórica); 
  • começar o dia com pão caseiro quentinho feito pelo toni; 
  • a pequena vila de abelhas jataí que sogro construiu nos fundos de casa; 
  • ouvir minha afilhada rindo das palhaçadas da minha filha; 
  • preguiça pós almoço lendo, cochilando, assistindo qualquer filme etc jogada no sofá com a minha irmã na casa da mãe; 
  • ler fim do dia já debaixo das cobertas sem me preocupar com o amanhã (mesmo quando deveria); 
  • chegar cedo no escritório e conseguir ler antes do expediente começar; 
  • nhoque de carne de panela ao molho quatro queijos do restaurante quiero café e o café brasileirinho que vem de cortesia; 
  • rádio de arankai no spotify (tem arankai, tem sleep token, tem bad omens, etc etc etc) pra me concentrar e realinhar o carisma no trabalho; 
  • pastas do meu pinterest de vision board, ideias de decoração e móveis para a casa nova — vem ai 👀;  

Esse post faz parte da seleção de temas do nosso grupo de blogagem coletiva Work Of Art, criado com o intuito de compartilhar nossas perspectivas sobre os mesmos assuntos. Se essa ideia também te anima e você quiser fazer parte, tenho uma página no blog explicando um pouco mais sobre o grupo

Tema #004: Favoritos do momento. 

🌿

Post era pra ter saído em agosto mas a vida acontecendo né? Demorou mais saiu. 

23.8.25

Agosto meteu 23 dias em 10 minutos, essa foi a sensação dos lados de cá. Os primeiros cinco dias foram basicamente despedida das férias e depois disso fui engolida pelo caos corporativo novamente. A diferença é que dessa vez a angústia do retorno não durou muito e logo fui agraciada com mudanças significativas. Apesar de ainda estar até o pescoço com demandas, sinto que aos poucos vou tomando o controle da situação novamente e isso, meus amigos, me dá paz. 

As vezes eu queria ser menos perfeccionista-metódica-chata quando o assunto é trabalho — ia usar a palavra workholic mas peguei ranço e não pretendo romantizar tanta tomação de cy — porque não saber entregar as demandas do jeito que dá me deixou bem da maluca no período que precisei lidar com a ajuda de outras pessoas para dar conta. 

Não é porque é óbvio que é fácil colocar algumas obviedades da vida em prática. A grande ironia é sofrer por achar que preciso dar conta de tudo e ao mesmo tempo ter como o motivo do meu colapso descobrir que quem te ajuda dificilmente fará o serviço como você ou terá o mesmo empenho e preocupação. 

Poderia dizer que sou apenas chata e não me preocupo com o que os outros pensam mas, quem diria, quando o assunto é trabalho eu me importo sim com a imagem que criei do que eu entrego e não espero menos do que manter essa imagem. A custo da minha sanidade, aparentemente. O louco disso tudo é ter meu trabalho e entrega validado, reconhecido e tudo mais e, em vez de respirar, me sentir ainda mais maluca pra manter isso. Por que a gente é assim? 🤡 

Desabafos a parte, ainda bem que coisas mudaram e agora posso voltar a ser chata sem enlouquecer tanto com o resultado. Não porque diminui o critério da minha entrega — só os deuses sabem o tanto de terapia, evolução espiritual, sei lá vou precisar pra não me importar tanto — mas porque agora quem tem me auxiliado nessa rotina doida é tão chato quanto eu. Amém malucos CLT podendo trabalhar juntos. 

Administração por amor, risos.  

Queria há um bom tempo desabafar mesmo que muito resumidamente sobre essa parte da minha vida e rotina que me deixou bem da maluca. A gente vai equilibrando pratinhos né, tem boletos para pagar, etc.

E tudo isso também pra dizer fui tão engolida por esse mês que não fotografei mais nada assim que voltei a trabalhar. Últimas três semanas de muito trabalho colocando as coisas em ordem. Não li muito por conta do cansaço e porque não dei sorte nas últimas escolhas (se fosse livro físico o último que li eu ateava fogo de tão irritada que fiquei, queria poder desler). Projetinhos iniciados nas férias foram pausados, acho que nem toquei no tablet, mal liguei o meu computador. Não vi o mês passar. 

Ainda que muito cansada, lidando essas últimas semanas com coisas bem adultas e burocráticas desalinhadoras de chakras e potencializadoras de ansiedade, estou me sentindo bem e leve como não me sentia já tem bons meses. Aquele respiro pós apocalíptico, sei lá. 

Enfim né, desabafos e essa coisa de falar e não dizer nada (mas já mais tranquilinha porque na minha cabeça fez sentido e serviu o propósito). A vida sendo maluca mas sempre boa. 

Espero logo conseguir desanuviar a cabeça pra subir o tema do mês da blogagem coletiva (muito feliz que o grupo está crescendo), conseguir sentar com calma pra responder os comentários que vocês fizeram nos outros posts e visitar os seus cafofos virtuais também. Espero que outras coisinhas se desenrolem logo pra eu poder tomar os próximos passos e com isso poder trazer pra cá também. A vida acontecendo etc.  

10.8.25

sinto que sou um perigo pra mim mesma quando estou sozinha em casa porque me alimento do que de acordo com as vozes da minha cabeça faz sentindo naquele momento. por exemplo, plena quinta-feira (31.07) resolvo que posso e portanto devo almoçar panquequinhas 🤏🏻 lembrei de uma receita que salvei tempo atrás e que parecia simples o suficiente considerando minhas incríveis habilidades culinárias. 

para minha surpresa (sim, eu fiquei chocada) elas ficaram bonitinhas (quem concorda respira) e gostosas. testei formatos diferentes porque pretendo fazer pra sara comer e espero muito que ela goste também. só preciso melhorar a construção do mickey mouse pra não traumatizar a criança. 

depois que fiz ela chorar na frente do espelho com o resultado de uma trança que eu fiz sempre ficarei cabreira com a possibilidade de repetir a dose e precisar investir em terapia infantil cedo demais.  

se a sara aprovar trago a receitinha pra cá, torçam por mim 🥲

*** 

chorando enquanto lia os últimos capítulos de um livro, toni falou para a sara:

– abraça a mamãe, ela tá chorando, ela tá triste

nisso a sara me olha e larga pra ele:

– ah, ela não tá triste, é só o livro

aparentemente filhota agora sabe a diferença entre eu chorar de tristeza e o choro literário. 

***

vocês viram que agora o botão de like no post funciona??? agora podem dar um oi via curtidas quando faltarem palavras pra comentar depois de eu bagunçar a cabeça de vocês falando tantas aleatoriedades. se até eu me perco que tô compartilhando as vozes da minha cabeça, imagina vocês né.

podem agradecer a gabi dona e proprietária deste layout apesar de eu já ter feito muita bagunça nesse código, sorry. amiga arrasou demais 🫶🏻 

eu sou team perder o controle divagando no comentário alheio? sou. mas as vezes sinto falta de dar só um oi passei aqui e tenho zero ideia do que comentar de forma educada (o like eu acho educado). não devo ser a única então... aproveitem com moderação 🙂‍↕️

***

acabei de ver (05.08) um reels com a presença carismática do cillian murphy — o protragonista de peaky blinders sabe? — que mostrava algo tipo minha cara durante o trabalho quando no fundo eu queria apenas estar em casa lendo p0rno de fadas e nesse belo momento já sofrendo que hoje é meu último dia lendo porn0 de fada em horário comercial. 

nascida para ler safadeza féerica, forçada a trabalhar. 

***

06.08.25

a boa maluca a rotina corporativa retorna, bem descansadinha graçasadeus, e nada como voltar amassando um pratão de nhoque com carne de panela ao molho quatro queijos (não deu tempo de fotografar) com direito a um cafézinho feliz pra lá de delicioso. carisma realinhado com sucesso pela comida e pelas maravilhosas mudanças que já ocorreram nesse retorno. minha cabecinha agradece. 

esse é só mais um compilado aleatório de pequenos grandes acontecimentos e vozes da minha cabeça nesse querido espaço-tempo. relembrando a energia dos meus diários físicos de adolescente mas sem me dar o trabalho de colocar o cadeado.