menu
26.12.22

 


Nada como um final de semana em casa de mãe pra renovar todas as minhas energia e carisma. Eu falei que Novembro foi doido né? Só que esse final de semana aqui salvou o mês com chave de ouro. meudeus como eu tô feliz de ter minha família por perto novamente.


Papeamos muito sobre as possibilidade do verão, sobre os planos da irmã. É gostoso demais ver essa nova etapa das nossas vidas acontecendo, depois de tantas outras angústias. Sara que não é boba aproveita tudo o quanto pode. Atacou todas as frutas da vovó, pediu para a dinda trocar todas as fraldas. 


Inauguramos a churrasqueira e fomos muitíssimo felizes com a nova aquisição, a babá eletrônica. Nos poupou de muitas subidas de escada para chegar o sono da pequena. Curtimos cada segundo daquele sábado e domingo. Carisma renovou tanto que até selfie eu arrisquei fazer, coisa que eu sentia não saber mais como registrar.


Apesar da chuva, que parece ter parado apenas o suficiente para darmos um pulo rápido na praia, foi um final de semana absurdamente gostoso. Diria inclusive que foi um daqueles pra ficar para história. Pela primeira vez na sua vidinha de dois aninhos de pura energia a pequena não dormiu com a gente e foi dormir com a dinda no quarto ao lado. Primeira fucking vez. Ainda me pego chocada — e muito feliz — que isso aconteceu. Life is good.

25.12.22


Sara iniciou o mês doente, no meio do caminho sobrevivi ao caos não sei como e Sara foi ficar doente novamente na última semana do mês. Chefe pegou férias e muita coisa fez ficarmos em situação de doidos. Como adultos sensatos apelamos para drogas pesadas: lanches, academia e copa do mundo. 


Comprei roupas para treinar e me vi pesquisando sobre whey protein. Fiquei triste todos os dias que não pude ir para academia por precisar cuidar da pequena. Acho que fui morta e substituída. Não conhecia essa minha personalidade ainda. 


Fomos ao shopping, fomos ao Passeio Pedra Branca, fomos ao Beer Friends que rolou por aqui. Agarramos cada possibilidade de sobreviver ao mês. Comida e bebida não costuma falhar. Sara concorda que batatas e espelhos d'água também não.

24.12.22


Nos verões em Imbituba minha infância foi feita de praia, comida caseira e família reunida. Cresci assim rodeada de primos e tios, cheiro de filtro solar e peixe frito. Os anos passaram e cada um foi tomando outros rumos. Os verões já não eram mais lá e já não se vivia mais as reuniões familiares. 


Em Outubro matamos todos uma saudade antiga e sem combinar nos vimos todos reunidos. Coração ficou leve, sorriso de orelha a orelha. Comemos, bebemos, dançamos e celebramos essa nova fase. 



Que as minhas memórias de infância se repitam. Que casinha de vó seja canto de conforto para muitas novas memórias, muitos reencontros, muito peixe frito. É bom demais ter vocês.  

23.12.22


Não rolou maratonar filmes de terror mas o mês nos trouxe outros acontecimentos. Aniversários, reencontros queridos, coisas não tão legais da vida adulta pra resolver. Chorei do mais puro nervoso mais vezes do que me recordo e isso me fez descontar em comida mais vezes do que deveria. O lado bom é que independente da seriedade das ocasiões Sarinha se diverte. A energia da cabecinha despreocupada, não é mesmo?

Os lanches ajudaram a manter a sanidade em dias intensos. Um dos motivos que decidi fazer academia, poder comer sem a culpa de só minar esse corpinho com junk food. Aquele pensamento de pelo menos eu tô fazendo isso aqui, redução de danos etc. A gente faz o que pode. 

Os passeis no shopping com a tchitchiá Tay ajudaram a tornar os dias mais leves. Foi um jeito que encontramos de fugir um pouco da rotina exaustiva, do caos dos acontecimentos e levar a pequena para passear. Inicialmente achei que seria caótico mas precisava tanto testar que arriscamos. Para nossa surpresa deu mais do que certo e repetimos a dose mais algumas várias vezes nesses últimos meses.

Bom dos registros é que faz a balança do mês parecer que nem foi tão complicado assim. Ainda bem. 

22.12.22

 


Pra quem não sabe, eu morro de medo de vacas-bois-bovinos. Resquício da vez que me falaram vai confia que a vaca não vai te fazer nada  e a vaca correu atrás de mim. Então, apesar de amar me meter no meio do mato, eu sou cagona sim. Pois bem.

Toda vez que vamos para o sítio a gente se mete no mato, toda vez. Virou ritual e mesmo com um eterno receio — lá sempre tem gado — eu tô sempre chamando o excelentíssimo pra passear. Acho que usar o Toni como barreira já me passa segurança suficiente. Desculpae mozão.

O grandíssimo problema acontece quando minha barreira, que sempre esbraveja que as vacas são mansas, me larga um anda corre pula a cerca. Gente, pelamordedeus? O abençoado quase arremessou a Sara em cima de mim enquanto eu tentava passar por baixo da cerca. Eu quase me mijei nas calças. 


Sara deu gargalhadas. Achou engraçado não conseguirmos voltar para terreno, achou engraçado nos enfiarmos mato desconhecido adentro na esperança de voltar para casa. Sara achou engraçado toda vez que o pai escorregava, caiu papai caiu. Achou engraçado toda vez que eu ria de absoluto nervoso quando ouvia uma vaca mugindo em tom de ameaça — juro que na minha cabeça era nesse tom — de sabe-se lá aonde mas muito provavelmente de dentro do terreno que desbravávamos. Vizinho, desculpa a invasão. Foi por legítima defesa e desespero


Vivos mas a que custo conseguimos chegar na estrada e precisei registrar o momento com nossa clássica foto. A aventura deixou a pequena faminta que não perdeu tempo ao ver a caixa cheia de bananas.


Assim fechamos Setembro, fugindo de vacas. 

busca