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29.6.25

esse é só mais um compilado aleatório de pequenos grandes acontecimentos e vozes da minha cabeça nesse querido espaço-tempo. relembrando a energia dos meus diários físicos de adolescente mas sem me dar o trabalho de colocar o cadeado. 


terminei FÚRIA DA LUA CHEIA da Agatha Seravat e amei. entregou demais a farofada omegaverse que eu tanto gosto. principalmente quando a personagem feminina não baixa a cabeça pra alfa. adoro uma maluca. aparentemente mais um item pra minha caixinha de desvio de caráter (10000/10). sendo uma duologia já comecei o segundo livro GUERRA DA LUA NOVA.  

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excelentíssimo jogando CS e larga em alto em bom som qualquer fala-comando referente ao jogo seguindo de um PORRA. ele ainda com o som ativado, coisa de 1seg pós a fala dele, sara rebate também em alto e bom som revoltada PAPAI VOCÊ PALOU PORRA. gargalhamos com gosto, nós e os colegas dessa rodada de CS. 

ele voltou a se concentrar no jogo, alheio a nós duas por causa do headphone, e ela me larga indignada: papai fica falando porra porra porra

sara tá na fase de chamar nossa atenção toda vez que cometemos esse absurdo aos seus ouvidos atentos. o que aparentemente acontece muito. malditos palavrões. 

dia desses ela ainda largou consternada: — não sabia que "vababunda" era palavrão

de acordo com o que ela relatou — queríamos saber da onde ela tinha tirado isso afinal, falamos muito palavrão mas né limites —, os coleguinhas de classe (na faixa dos 4-5 anos socorro) deixaram a professora enlouquecida por ficarem repetindo a palavra "vababunda" sem um alvo específico. apenas porque acharam engraçado ousarem repetir o tal do palavrão.

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fui conversar com o gui como estava minha recuperação da possível inflamação no ciático pós feriadão. ele quem monta meus treinos e eu queria saber se poderia voltar a treinar normalmente. isso no nosso intervalo de café de 15min (trabalhamos no mesmo escritório). 

foi só eu tentar demonstrar um dos exercícios de modalidade que faço (e que não decoro o nome nunca), logo após falar que não sentia mais nenhuma dor/desconforto, que meu ciático lembrou que estava inflamado. o brilho no olhar, a minha esperança de voltar ao meu ritmo de treinos simplesmente morreu era nem 10h de segunda-feira. continuo de castigo dos treinos. 

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sigo adorando testar plataformas como se eu tivesse tempo pra me dedicar a elas. não tenho. subi um post no meu abandonado substack mesmo assim. a quem interessar: seria desvio de caráter?

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queria que no blogspot tivesse botão de curtir. as vezes a gente só não tem o que comentar mesmo e o botão já serve seu propósito. ou esse botão existe e eu só deletei essa informação da minha cabeça todos esses anos? 

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cometi a compra do tablet e agora estou ansiosa pra tê-lo em mãos logo. um dos hobbies que pretendo resgatar com isso é o de assistir séries. problema que não lembro os que deixei pela metade e nem sei mais quais eu gostaria de começar a assistir. considerando que mês que vem sara fará 5 anos, é o tempo que desaprendi a consumir esse tipo de entretenimento. 

e ai, que série você me indicaria nessa retomada? 

 

Mês começou em pleno domingo ensolarado e a programação acaba se repetindo de vez em quando. Sara rondando a varanda enquanto eu treino e excelentíssimo começa os preparativos do churrasco. Ela ama a interação que rola nos nossos churrasquinhos e por isso geralmente a sugestão é dela quando ele pergunta qual será o almoço do dia. 

Foi um mês que novamente me agarrei ao entretenimento das leituras para realinhamento de carisma forçado. Apesar de eu amar o que faço e o lugar em que trabalho, alguns obstáculos corporativos (por falta de expressão melhor) tem tomado bastante da minha energia e sanidade, não tem sido fácil. Tem sido cansativo para caralho. 

Bendito o Kindle por me permitir devorar um livro sem fucking mil duzentas e trintas páginas sem nem sentir...

Aproveitei também a mudança do meu treino para focar minhas energias (ou o que resta dela no dia) em algo que eu tenha algum controle. Treino novo me trás propósito e gosto de como isso me desafia. Pena que também foi nesse mês que descobri o que não reconhecer os próprios limites faz. Aparentemente descontar frustração em desafios físicos pode te proporcionar inflamação no ciático em vez de hipertrofia. 

Para compensar a balança de frustrações, me agarro nas coisas boas. Pode parecer até papo motivacional — deus me free simplesmente não combina com a minha personalidade — mas as vezes é só o puro suco da sobrevivência mesmo. Não dar peso demais as coisas, compreender e respeitar nossos limites, enxergar meus próprios privilégios, ver beleza no cotidiano, queimar tudo...  

Falando nisso, god bless a existência de moletons e a inexistência de normas de vestimenta rigorosas demais aonde trabalho. Não precisar arrochar a cara de maquiagem (eu já não tenho paciência para o básico), roupas sociais ou uniforme, meter um sorriso no rosto custe o que custar... 

O próprio leitor facial do escritório só reconhece a minha fuça se eu mostrar a cara de quem ainda não tomou café (mesmo já tendo tomado) e a cara de quem precisa de um ano sabático (preciso mesmo). Se eu chegar feliz demais a porta nem abre, sério. 

Mas em dias que minha bff resolve ir trabalhar presencial e leva minha afilhada pra zanzar pelo escritório o dia todo eu não reclamo não. Acabo virando o meme do this is fine com sorriso no rosto porque cheirinho de nenê mexe com a química do meu cérebro mesmo. 

Também fomos visitar minha mãe e dessa vez resolvemos mudar a logística um pouco. Diferente de antes que pegávamos estrada sábado cedinho e voltávamos segunda antes do sol nascer para chegar a tempo de trabalhar — o que por si só já era cansativo pra cacete e acabava com a rotina de domingo em casa (treino, montagem de marmitas, contemplação da própria existência pra recarregar as energias) — resolvemos pegar estrada na sexta-feira a noite pós expediente e voltar no domingo pela manhã com a calma que a gente merecia. Zero ideia do motivo de não termos pensando nisso antes, bem menos traumático e deu pra matar a saudade numa boa. 

Único problema para minha cabecinha obsessiva é que o treino de domingo é inevitavelmente sacrificado, mesmo que "sobre" tempo. Choooooices

Geralmente extrapolamos na alimentação, vamos dormir super tarde e, como costumo tomar minhas tacinhas de vinho apenas quando vou pra lá, a tal da ressaca é garantida. Sobra só o pózinho das nossas almas cansadas. 

O que é bom pra caramba, perder a hora papeando, comer o que der vontade, beber sem preocupações. Gosto de pensar que a rotina alinhada da semana serve também pra dar espaço para os excessos dessas ocasiões. 

Nos finais de semana ainda tentamos fazer funcionar a soneca da tarde para a pequena. Quando funciona eu aproveito para ler sem interrupções. Quando não funciona ela aproveita para fugir do quarto depois de ver que quem apagou foi eu. 

Só que então fez frio e começamos a última terça-feira do mês marcando sensação térmica de 2ºC. Qual a maldita necessidade disso? Ainda assim, comecei a semana determinada a tentar registar pelo menos alguma coisa enquanto testava a câmera D FunS no App Dazz Cam. 

Ficaram bonitinhas né? 🥹

Por fim e não menos importante — porque cá estou em plena madrugada de domingo, e sabendo que o último dia do mês cai justo numa segunda-feira (dia da semana mais caótico da vida CLT pra mim), considerando o balanço do mês junho encerrado — gostoso demais receber atualizações das leituras da minha irmã assim. 

Ela sabe que são oitos livros dessa saga mas ainda não tem noção do desgraçamento mental e emocional que ela vai passar. 

Boa sorte sis 🥹

22.6.25

amo treino de musculação, algo que vocês já devem saber porque sou monotemática pra caralho. só que amar isso não me impede de ficar incomodada com algumas coisas rolam nas academias, ou pelo menos nas que frequentei/frequento. 

pois bem, vamos de coisas que me incomodam na academia.  

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ser encarada demais

eu comecei a treinar já era casada então não tenho ideia de como seria minha reação se eu fosse solteira. o ponto é, vou treinar sem qualquer intenção de flertar. 

e tudo bem pra quem vai, não vim aqui cagar regra pra isso. acho até que se dependesse da academia para ampliar as possibilidades de flerte eu estaria lascada. além de ser expressiva demais, eu saio de lá o puro suco da batalha (suada, descabelada, com cara de quem perdeu as contas de quantas vezes desviveu). deve ser uma cena e tanto. 

para minha infelicidade essa incrível cena de autodestruição não afasta a curiosidade de todos. e a ariana fajuta que em mim habita não gosta de ser o centro das atenções. 

na minha cabeça prefiro pensar que estão julgando minha execução do que gostando do que veem. eu simplesmente não sei lidar com esse tipo de atenção. 

então, favor não me encarar demais. se possível faça de conta que sou uma assombração. sei lá, sem contato visual. agradecida. 


interagir com estranhos

o incômodo anterior me faz ficar aflita com as interações também. se você falar comigo eu vou ser simpática. posso não gostar mas vou sugerir revezar equipamento. sei lá sabe, ambiente coletivo, ser educada, essas coisas. 

o problema é a tal linha tênue das interações. eu basicamente me sinto uma troglodita por não saber interpretar sinais. a pessoa está só sendo educada ou é assim que começa um flerte? 

quanto mais eu escrevo sobre isso mais parece absurdo, eu sei. mas aparentemente desaprendi a interagir com estranhos (se é que algum dia eu soube como fazer) e isso só complica em um espaço já desagradável porque nos deixa semi nus e em posição estranhas por tempo demais. achei que o inverno ia me trazer conforto mas continuo hiperventilando demais para me sentir devidamente vestida. 

e antes que me declarem oficialmente maluca, além de instrutor fazendo cafuné sem ter intimidade pra isso, rolou interação esquisita a ponto de eu me forçar a ser menos simpática. aquele tipo de interação que você valida com outras pessoas e pra elas fica claro, não foi por educação. eu só queria treinar sabe? 

cheguei a sugerir fazer aquelas camisetas com a cara do excelentíssimo estampada pra aceitar o papel de maluca e afastar interessados. porém excelentíssimo falou que é capaz de tomarem como desafio. no, thank u.

a vontade é de rosnar pra ver se tem o mesmo efeito repelidor dos livros que eu leio (em alguns casos pelo menos 👀) mas me contento com amigo territorialista tentando fazer cara de marido possessivo do meu lado. tem funcionado. espero não descobrirem logo que ele joga pro mesmo time. 


instrutor no cio

aparentemente a temática acaba sendo a mesma porque o ambiente deve exalar testosterona demais (e olha que aonde vou a maioria não parece ser fã do suco). só que dessa vez o incômodo é outro. é só o cara esquecendo de fazer o trabalho dele. 

teoricamente enquanto instrutor pago pela academia o cara está lá para dar suporte e orientação a todos. há academias, por exemplo, que eles seguem instrução de falar com o cliente por no máximo 1min. pois bem. 

existem esses alecrins dourados que aproveitam a sua posição para caçar (meudeus tô lendo demais e acabei com meu vocabulário, fodasi). em vez de estar disponível para todos, o alecrim foca apenas nas clientes que são do seu interesse. olhando de fora, parece até que é personal delas.

o problema? um instrutor a menos pra te dar suporte e orientação quando a gente precisa e ai nos resta ir atrás dos demais.

eu que gosto de ir treinar no máximo vou ficar irritada pela falta de senso, vou tentar outra pessoa ou até recorrer ao google. mas provavelmente, alguém que faça apenas porque precise ou não tenha conhecimento necessário pra isso acabe desistindo de pedir ajuda, faça de qualquer forma ou até desista de treinar por falta de ajuda. 

poder ir treinar numa academia já é um privilégio. mas pagar por um personal, um treinador, não é pra todo mundo. então me corrijam se eu estiver errada, o papel desse instrutor é estar atento e disponível para dar esse suporte. alguém precisa evitar que as pessoas se matem lá dentro, peloamordedeus.  

  

exercício interrompido

quem já treinou alguma vez na vida deve saber que pra executar um exercício certo, evitando perder tempo ou se lesionar, a gente precisa prestar atenção em uma porrada de coisa. é postura, é respiração, tem que contrair abdômen, cuidar da lombar, cuidar da velocidade, cuidar do peso, das repetições. e sabe-se lá mais o que. não é pouco e isso exige toda a minha concentração. 

ai me vem a criatura, aquele ser de luz desprovido de senso, e te interrompe no meio da execução pra perguntar se falta muito. meu amor, tenha dó. 

então reforço, não gosto de revezar (atrapalha o controle de descanso, é um saco ajustar peso, regular máquina, enfim) mas farei por educação e sei que tem gente com tempo curto pra finalizar o treino. mas vamos combinar uma coisa? espera a pessoa terminar a porra da execução antes? pode ser? não atrapalha ainda mais o treino do amigo tá? 


gente folgada

terminou de usar o equipamento? tira a merda do peso e guarda no lugar. a não ser que você seja abençoado pelo conhecimento de olhar pra pessoa que vai usar a máquina na sequência e já saber o peso que ela vai usar. não consegue escanear a pessoa assim? então você tira a merda do peso e guarda no lugar.

se for mais espertinho ou educado (depende da intenção mas o efeito é o mesmo), você pergunta se a pessoa prefere que tire ou mantenha o peso. já rolou comigo de, seja saindo da máquina ou indo pra ela, de escolher manter. simples. todo mundo fica feliz. 

outra coisa. pessoa tá usando o equipamento e ele tem suporte pra anilha. você pergunta se pode pegar sabe? educação lembra? faz a droga de um sinal de cabeça, sei lá. mostra que você não é um filha da puta arrogante que subentende que a outra pessoa não vai progredir carga. 

por favor, não me desafie com seu ar de superioridade. eu não posso mais me lesionar HAHAHA 


despreocupados

esse aqui eu nem sei como chamar direito. mas sabe aquela galera que esquece o que foi fazer ali e o intervalo de série vira 15min mexendo no celular, então.

como boa CLT me resta ir treinar as 18h então o tempo do treino é contadinho. eu tenho hora pra chegar em casa, responsabilidades sabe, como a maioria que resolva treinar nesse horário. 

além de saber que pra ter resultados bons, pra todo aquele esforço descomunal valer a pena, o tempo dos meus intervalos de série também conta. basicamente, essa merda afeta o teu treino e o dos outros. 

a maioria tem hora pra terminar, precisa fazer uma porrada de exercício antes de ir embora. mas ai sempre tem uma abençoado que acha tranquilo ficar de papo ocupando máquina, scrollando feed, sei lá. 

isso aqui me deixa tão incomodada que quando sou eu em intervalo de série, deixo o celular bem evidente com o contador de timer pra mostrar que eu não desassociei e sim preciso esperar aqueles dois longos minutinhos antes de recomeçar. 

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enfim, isso me faz pensar que quanto mais a gente se preocupa em não incomodar os outros, mais a gente fica suscetível a se incomodar com a falta de noção alheia. é cansativo. 

but, infelizmente desprovida de grandes fortunas pra comprar a minha própria academia então, a gente respira fundo e vai assim mesmo torcendo pra terminar o treino sem muitas baixas (físicas e psicológicas). 

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e se você esperou meus centavos sobre a vestimenta alheia, sinto muito em decepciona-lo. meus dois centavos são pra reforçar que cada um veste o que achar melhor. ninguém dá pitaco de vestimenta na praia né? mesma lógica. seja porque a pessoa sente calor demais, seja por querer se sentir bonita, por querer seduzir, o que for. que cada um vista o que sente vontade e com o propósito que lhe caber. not my problem e também não deveria ser o seu. 

me resta pouca paciência pra quem vem ditar vestimenta alheia. e feliz de quem se sente sempre confortável pra desfilar o próprio corpo. eu nem sempre me sinto confortável (quem diria, pelos motivos já citados acima, e outros mais) e preciso de toda concentração pra não desviver treinando de blusão. eu ein, calor desgraçado. a regra é simples, se não gosta é só não usar 😉 

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se eu não for cancelada depois desse post talvez traga mais divagações sobre esse assunto, pra compartilhar coisas bacanas que também rolam e outros desalinhamentos de carisma. é uma caixinha de surpresas.  

20.6.25

Vejo web-amigos compartilhando pensamentos nos seus próprios formatos periódicos, outros quando dá e fiquei com vontade de compartilhar as vozes da minha cabeça de outra forma além dos resumos mensais que já tem ficado absurdamente imensos. 

Tentar fazer disso uma limpeza de cache forçada sem pensar muito a respeito e assim poder compartilhar as coisas que geralmente se autodestroem na minha cabeça ou se perdem na linha do tempo. Enfim, pra aliviar a cabeça com mais frequência, compartilhar coisinhas, pensamentos, etc etc etc, servir de lembrete da vida se eu resolver reler em algum momento. 

colapsei em plena segunda-feira. deu um bocado de coisa errada no trabalho. acúmulo de outros sentimentos conflitantes nesse coraçãozinho sobrecarregado há muito tempo. deu crise de ansiedade, segurei a crise de choro durante o expediente (#limites). foi chegar em casa e eu desatei a chorar, parecia sofrimento de coração partido mesmo. angústia do caralho. acordei no dia seguinte com a cara miseravelmente inchada. 

providências foram tomadas por mim e terceiros, tornando os sentimentos menos conflitantes. agora é esperar pra ver os efeitos disso. e que sejam positivos. preciso que sejam positivos. 

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aparentemente descontar raiva e frustração no treino não vira músculo. na realidade é mais provável que vire alguma lesão e no momento estou tentando me recuperar do que parece ser uma inflamação no ciático. os 30+ não tem um dia de paz. 

nota: se você não é o 30+ lesionado provavelmente será o amigo 30+ enviando dicas de como se deslesionar. a que ponto chegamos. 

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comecei a ler Fúria da Lua Cheia (mais uma romantasia 18+) e espero que entregue a farofada enemies to lovers que tanto estou precisada para realinhamento de carisma nesse momento. ainda mais agora que precisarei baixar um pouco a minha bolinha nos próximos treinos para não acabar desbloqueando mais nenhuma lesão 30+. 

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contagem regressiva para as minhas férias. mais uma coisinha da qual estou precisada demais. e dessa vez belos 30 dias para contemplar a minha própria existência. aliás, acho que pela primeira vez tenho planos para parte das minhas férias que incluem coisas bacanas além de existir de pijama em período integral (o que por si já é muito bom também mas né planos). estou animada. 

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estou um pouco obcecada na playlist que a bella fez. em casa escuto quando preciso abafar o ruído ambiente e me concentrar (organizar a cabecinha pra ler/escrever). no trabalho uso nos momentos em que quero ler e preciso ignorar a falação ao meu redor. bom demais. 

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tirando hoje que já são 01:05, resquício do feriado porque ainda não fui dormir, costumo deitar cedo (não necessariamente dormir cedo). já saquei que tão cedo dentro da minha rotina-realidade não vai rolar voltar ao hábito de sentar na frente do meu computador pra fazer o que estou fazendo agora tal qual incas e astecas. é simplesmente raro ter tempo e energia simultaneamente e não consigo fazer isso funcionar no celular. 

então estou cogitando investir em um tablet pra aproveitar parte desse tempinho na cama para outras coisinhas que sinto falta. como assistir série, ler blogs com mais frequência pra não acumular tudo (são mais de 400 posts salvos não lidos no meu inoreader, bateu o paniquito), zanzar no pinterest que tem virado um pedacinho de hobby bom (papo pra outro dia), pintar bobbie goods digital porque não tenho paciência pra fazer isso no papel e geralmente rola briga entre sarinha e eu por queremos usar a mesma cor na mesma hora. enfim, meus white people problems. 

aceito dicas de modelinhos de quem tem ou também planeja ter e já começou suas pesquisas. por aqui estou namorando o tab 6s lite mas ainda muito chocada com os valores. 

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É isso pessoal, se flopar nunca existiu. 

Mentira, se eu curtir as divagações vou continuar postando mesmo assim 😝

Sim, dois posts no mesmo dia porque sou ansiosa demais pra agendar. 


um beijo,

ba

19.6.25


Maio começou com feriado e, diferente do habitual, tiramos o dia para socializar com amigos. Um oferecimento, amizades corporativas. Que bom que trabalhar não permite apenas que a gente pague boletos e enlouqueça. 

Dessa querida experiência descobri que posso ir fácil de arrasta tomando Skol Beats (se organizar direitinho três já me deixam no ponto da loucura #amei), jogar Jenga é super divertido e para futura casinha quero um fundo acolhedor assim pra poder pegar um solzinho e curtir os amigos também. 

Para o desespero do meu bolso e corpinho (haja lacday), descobrimos um restaurante perto do escritório que possui essa maravilhosidade de nhoque com carne de panela ao molho quatro queijos. É ofensivo de tão gostoso e depois ainda rola a cortesia de um capuccino delicioso. Comidinha que abraça (e te leva a falência). 

O próximo registro é um oferecimento parceiro de treino, Rafa. Testei usar aqueles medidores cardíacos em alguns treinos e é assim que o meu fica no intervalo de séries. 

O registro foi quase um pedido de sinal de vida do Rafa pra mim (vamos juntos pra academia mas cada um num canto com seu próprio treino) depois de olhar o painel e suspeitar que eu estivesse indo de arrasta. Amarelo é o penúltimo nível de desempenho do medidor. Depois disso é vermelho, pois é. 

Meu treino é separado em quatro grupos musculares — (?) algo assim — sendo o quarto o que consigo fazer com o que tenho em casa. Só que nesse brincadeira Sara começou a entender a lógica dos intervalos (acompanhando o timer do meu celular), as trocas de peso e a quantidade de séries. Nesse dia, por exemplo, reclamou que só fiz o exercício com ela duas vezes e não três. Daqui a pouco vai baixar a skin personal e vai mandar um: dá mais 3 repetições, bora!

pov: sua sogra é minha mãe e pra agradá-la basta levar lenha

Dia das mães chegando, pegamos estrada rumo Imbituba. Mãe estava há um tempo querendo conhecer o Restaurante Trapiche em Laguna e aproveitamos o sábado pra isso já que as reservas de domingo já estavam esgotadas. Particularmente eu tenho pavor de comer fora nessas datas comemorativas por conta da muvuca mas dias das mães né galera e temos uma mamãe para mimar também. 

Experiência bem gostosa sem muito movimento para minha alegria. Sábado tranquilo, comida maravilhosa, clima agradável e, por também ser mãe, também ganhei um drink (que não lembro o nome mas estava delicioso). Sara se divertiu no pedalinho com a vovó enquanto excelentíssimo e eu tínhamos algumas paradas cardíacas olhando de longe. 

Já no domingo, a sugestão da minha irmã não poderia ter sido melhor e fomos treinar. Meu jeitinho de comemorar o meu dia das mães. 

Disclaimer: Aparentemente essa é só uma das minhas caretas de treino. Expressiva ou concentrada demais, grandes questões. 

Momento #gratiluz acionado — Feliz demais pelas minhas obsessões porque elas não só me fazem bem como passaram a fazer bem pra minha irmã também. Gostoso demais ver ela empolgada & relaxando com as leituras que indico, ou tendo constância nos próprios treinos. Nesse dia ainda ajudei a gata a progredir carga e fiquei tão orgulhosa, aff. 

O retorno pra casa já foi mais caótico. Sara ficando doente e eu sabendo que ia precisar trabalhar de casa para conseguir cuidar da pequena. Mediquei meu próprio cansaço e preocupação com comida, obviamente. A listinha de motivos que me fazem treinar é grande e poder descontar o caos na comida também é um deles. 

De resto o mês seguiu no caos organizado de sempre. Muito trabalho, leiturinhas, eu descobrindo que treino pesado pode dar azia e agradecendo a existência de bicarbonato de sódio em casa. Dias de luta, dias de luta. 

Aconteceu esse mês #01

Pesquisa de clima na empresa, questionário com a seguinte pergunta: "Empresa incentiva união entre colaboradores?"

Meus divertidamente confusos resolveram se manifestar em voz alta para a moça que estava aplicando o questionário: "— Tipo casal?"

Reação sincera de uma das chefinhas para minha dúvida: "— Barbara, acho que tu tá lendo demais"

Ai, as vergonhas que eu passo no débito. 

Em minha defesa há casais na empresa e foi a primeira coisa que me ocorreu sim, por mais bizarro e improvável que seja ter uma pergunta assim. Provavelmente estou lendo romantasia demais mesmo. 

Aconteceu esse mês #02

POV: Você trabalha comigo, treina comigo e agora sonha comigo.

Rafa contando que no sonho fomos parar num parque com bungee jump e não satisfeita convenci ele a participar da aventura comigo com a seguinte justificativa: só se vive uma vez. Ele saiu tremendo e eu sai plena.

A imagem que o póbi tem criado de mim, meudeus. Errado não está. 

Aconteceu esse mês #03

Usando medidor cardíaco em dia de treino de inferiores. Medidor só varia entre amarelo e vermelho. Resolvo ir nos armários buscar meu strap que tinha esquecido na mochila. Passo pelo Rafa e não falo nada. Logo depois aparece umas das instrutoras correndo até o corredor dos armários preocupada atrás de mim enquanto eu mexia na minha mochila.

"— Rafa falou que viesse pra cá sem falar nada e teu medidor foi de vermelho pra cinza do nada, achou que tinhas desmaiado.

Pelo menos sei que se eu desmaiar o socorro vem rápido. 

Eu adoro dizer que me falta senso de autopreservação mas começo a suspeitar que é justamente a existência desse senso que me impede de testar algumas coisas. Tipo crossfit, tenho curiosidade mas me conheço o suficiente pra suspeitar de que lesões irão acontecer. Não pelo esporte em si, mas pelo meu senso bagunçado de dor, força, espaço, limites. 

Pois bem, as vezes o senso dá espaço para ousadia. 

Aceitei o convite das funcionárias de um cliente para ir jogar vôlei. Quando pessoas enlouquecem juntas no mundo corporativo, amizades são feitas. 

Nos aporrinhamos a semana toda, o happy hour que rolou em outro dia foi proveitoso, então, o que poderia dar de errado com essa nova experiência?

obs.: essa é a foto bonita

Faça esportes, eles disseram.

Nota mental: Aprender a sacar sem gangrenar a própria mão e sem ficar de castigo do vôlei e dos treinos de musculação no processo de recuperação. 

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