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23.8.25

Agosto meteu 23 dias em 10 minutos, essa foi a sensação dos lados de cá. Os primeiros cinco dias foram basicamente despedida das férias e depois disso fui engolida pelo caos corporativo novamente. A diferença é que dessa vez a angústia do retorno não durou muito e logo fui agraciada com mudanças significativas. Apesar de ainda estar até o pescoço com demandas, sinto que aos poucos vou tomando o controle da situação novamente e isso, meus amigos, me dá paz. 

As vezes eu queria ser menos perfeccionista-metódica-chata quando o assunto é trabalho — ia usar a palavra workholic mas peguei ranço e não pretendo romantizar tanta tomação de cy — porque não saber entregar as demandas do jeito que dá me deixou bem da maluca no período que precisei lidar com a ajuda de outras pessoas para dar conta. 

Não é porque é óbvio que é fácil colocar algumas obviedades da vida em prática. A grande ironia é sofrer por achar que preciso dar conta de tudo e ao mesmo tempo ter como o motivo do meu colapso descobrir que quem te ajuda dificilmente fará o serviço como você ou terá o mesmo empenho e preocupação. 

Poderia dizer que sou apenas chata e não me preocupo com o que os outros pensam mas, quem diria, quando o assunto é trabalho eu me importo sim com a imagem que criei do que eu entrego e não espero menos do que manter essa imagem. A custo da minha sanidade, aparentemente. O louco disso tudo é ter meu trabalho e entrega validado, reconhecido e tudo mais e, em vez de respirar, me sentir ainda mais maluca pra manter isso. Por que a gente é assim? 🤡 

Desabafos a parte, ainda bem que coisas mudaram e agora posso voltar a ser chata sem enlouquecer tanto com o resultado. Não porque diminui o critério da minha entrega — só os deuses sabem o tanto de terapia, evolução espiritual, sei lá vou precisar pra não me importar tanto — mas porque agora quem tem me auxiliado nessa rotina doida é tão chato quanto eu. Amém malucos CLT podendo trabalhar juntos. 

Administração por amor, risos.  

Queria há um bom tempo desabafar mesmo que muito resumidamente sobre essa parte da minha vida e rotina que me deixou bem da maluca. A gente vai equilibrando pratinhos né, tem boletos para pagar, etc.

E tudo isso também pra dizer fui tão engolida por esse mês que não fotografei mais nada assim que voltei a trabalhar. Últimas três semanas de muito trabalho colocando as coisas em ordem. Não li muito por conta do cansaço e porque não dei sorte nas últimas escolhas (se fosse livro físico o último que li eu ateava fogo de tão irritada que fiquei, queria poder desler). Projetinhos iniciados nas férias foram pausados, acho que nem toquei no tablet, mal liguei o meu computador. Não vi o mês passar. 

Ainda que muito cansada, lidando essas últimas semanas com coisas bem adultas e burocráticas desalinhadoras de chakras e potencializadoras de ansiedade, estou me sentindo bem e leve como não me sentia já tem bons meses. Aquele respiro pós apocalíptico, sei lá. 

Enfim né, desabafos e essa coisa de falar e não dizer nada (mas já mais tranquilinha porque na minha cabeça fez sentido e serviu o propósito). A vida sendo maluca mas sempre boa. 

Espero logo conseguir desanuviar a cabeça pra subir o tema do mês da blogagem coletiva (muito feliz que o grupo está crescendo), conseguir sentar com calma pra responder os comentários que vocês fizeram nos outros posts e visitar os seus cafofos virtuais também. Espero que outras coisinhas se desenrolem logo pra eu poder tomar os próximos passos e com isso poder trazer pra cá também. A vida acontecendo etc.  

10.8.25

sinto que sou um perigo pra mim mesma quando estou sozinha em casa porque me alimento do que de acordo com as vozes da minha cabeça faz sentindo naquele momento. por exemplo, plena quinta-feira (31.07) resolvo que posso e portanto devo almoçar panquequinhas 🤏🏻 lembrei de uma receita que salvei tempo atrás e que parecia simples o suficiente considerando minhas incríveis habilidades culinárias. 

para minha surpresa (sim, eu fiquei chocada) elas ficaram bonitinhas (quem concorda respira) e gostosas. testei formatos diferentes porque pretendo fazer pra sara comer e espero muito que ela goste também. só preciso melhorar a construção do mickey mouse pra não traumatizar a criança. 

depois que fiz ela chorar na frente do espelho com o resultado de uma trança que eu fiz sempre ficarei cabreira com a possibilidade de repetir a dose e precisar investir em terapia infantil cedo demais.  

se a sara aprovar trago a receitinha pra cá, torçam por mim 🥲

*** 

chorando enquanto lia os últimos capítulos de um livro, toni falou para a sara:

– abraça a mamãe, ela tá chorando, ela tá triste

nisso a sara me olha e larga pra ele:

– ah, ela não tá triste, é só o livro

aparentemente filhota agora sabe a diferença entre eu chorar de tristeza e o choro literário. 

***

vocês viram que agora o botão de like no post funciona??? agora podem dar um oi via curtidas quando faltarem palavras pra comentar depois de eu bagunçar a cabeça de vocês falando tantas aleatoriedades. se até eu me perco que tô compartilhando as vozes da minha cabeça, imagina vocês né.

podem agradecer a gabi dona e proprietária deste layout apesar de eu já ter feito muita bagunça nesse código, sorry. amiga arrasou demais 🫶🏻 

eu sou team perder o controle divagando no comentário alheio? sou. mas as vezes sinto falta de dar só um oi passei aqui e tenho zero ideia do que comentar de forma educada (o like eu acho educado). não devo ser a única então... aproveitem com moderação 🙂‍↕️

***

acabei de ver (05.08) um reels com a presença carismática do cillian murphy — o protragonista de peaky blinders sabe? — que mostrava algo tipo minha cara durante o trabalho quando no fundo eu queria apenas estar em casa lendo p0rno de fadas e nesse belo momento já sofrendo que hoje é meu último dia lendo porn0 de fada em horário comercial. 

nascida para ler safadeza féerica, forçada a trabalhar. 

***

06.08.25

a boa maluca a rotina corporativa retorna, bem descansadinha graçasadeus, e nada como voltar amassando um pratão de nhoque com carne de panela ao molho quatro queijos (não deu tempo de fotografar) com direito a um cafézinho feliz pra lá de delicioso. carisma realinhado com sucesso pela comida e pelas maravilhosas mudanças que já ocorreram nesse retorno. minha cabecinha agradece. 

esse é só mais um compilado aleatório de pequenos grandes acontecimentos e vozes da minha cabeça nesse querido espaço-tempo. relembrando a energia dos meus diários físicos de adolescente mas sem me dar o trabalho de colocar o cadeado.

5.8.25

Vamos tentar voltar com a ideia de posts sobre livrinhos lidos? Vamos. Vai ser de todos os livros lidos? Provavelmente não. Vai dar certo ou vamos fingir amnésia nos próximos meses? Saberemos nos próximos capítulos. 

Mas antes de mais nada, caso alguém caia aqui sem querer e não saiba exatamente o que eu gosto de ler. Segue anexo vídeo da Mariana Magrani explicando um pouquinho ah você lê muito porque você é inteligente #contem ironia, aos desavisados. 

Brincadeiras a parte... 

🌿

Cometei em outros posts que arrisquei nessas férias fazer algo que não fazia há muito tempo: ler livros físicos. Para a minha adorável surpresa, mesmo já muitíssimo acostumada a devorar tudo no meu Kindle, a experiência deu certo e quero falar um pouquinho dos que li. 

  • Phantasma, de Kaylie Smith

Romantasia com ambientação gótica, protagonista necromante, competição demoníaca e doses de hot. Basicamente entregou elementos que eu tinha saudade de ler (demônios, cenários sombrios, terror) e uniu com a fantasia e romance 18+ que eu tanto gosto. E ah, detalhe, a autora (diagnosticada com TOC) retratou comportamentos obsessivo compulsivos na protagonista no decorrer do livro. De acordo com outros leitores  fonte internet esses comportamentos foram bem fieis. Enfim, história me prendeu bem, fiquei envolvida e curiosa com vários elementos, gostei muito mesmo. 

Conversando com a minha irmã sobre esse livro ela ainda perguntou: Ah mas tem hot até de fantasma? Ô SE TEM. E nada como uma put4ria paranormal para realinhar o carisma, não é mesmo? 

ah lá o desvio de caráter da garota. 
da protagonista ou da leitora? 
nunca saberemos 🙂‍↕️

Phantasma

  • Wind Weaver, de Julie Johnson

Cai num vídeo do Breno enquanto decidia sobre os livros que ia comprar e fui pega pela empolgação dele descrevendo Wind Weaver — gosto demais da energia caótica dele indicando livro socorro. Provavelmente muito impactada com a beleza do livro e, como até agora não fui triste lendo farofadas feéricas, não tinha como dar errado.

Gostei tanto que não satisfeita em devorar ele a maior parte no livro físico mesmo, quando precisei ir deitar fiz questão de baixar ele também no Kindle pra continuar a leitura na cama. É, desse jeitinho. 

  • Meus dias na livraria Morisaki, de Satoshi Yagisawa

Para a surpresa de todos, inclusive a minha, resolvi ler algo diferente e dei uma chance para um romance japonês. Mas vejam bem, um romance japonês sobre o poder da literatura. 

É um livro bem curto mas foi o suficiente pra eu me divertir. Fiquei com aquela vontade de participar do dia a dia dos personagens, de ser amiga do tio Satoru. Terminei a leitura feliz por ter dado essa chance.

Meus dias na livraria Morisaki

  • Quicksilver, de Callie Hart

Meu único arrependimento é não ter comprado o livro físico desse pra devorar nessas férias, acabei pegando ele ebook mesmo. E olha que eu quase comprei ele físico, quase, mas já estava achando insanidade o meu carrinho de compras naquele momento. 

Inclusive, terminei essa maravilha hoje e estou por um fio de abrir a janela e gritar (eu realmente gostei muito). Para minha alegria (e desespero do meu bolso) fiquei sabendo que terá continuação dele. Só não tem data ainda de quando será lançado em português. Estou há 0 dias me sentindo estúpida e desolada por ainda não ter aprendido a ler em inglês, 0 dias. 

Um trechinho do treco-sinopse-coisa que catei lá da maior devoradora dos meus dinheiros Amazon:

A primeira humana a cruzar as montanhas geladas de Yvelia em mil anos, ela se vê ligada a um belo guerreiro feérico que tem os próprios planos secretos e sombrios. Ele pretende usar a magia de alquimista de Saeris para proteger seu povo, e não importa o que isso vá custar a ele... ou a ela. A Morte tem nome e sobrenome: Kingfisher do Portão de Ajun, de passado obscuro e atitudes suspeitas. Mas ele também pode ser a única esperança de Saeris de voltar para casa.

Saeris sua batedora de carteira safada, traga logo o segundo livro por gentileza? Ai, sério, esse livro, os personagens (não apenas o casal!!!1!11). Que vontade de gritaaaaaaaaaar... Bom demais pelamordedeus.  

A quem interessar, meu perfil no goodreads para acompanhar os livrinhos da vez. Também tenho perfil no fable mas esse negócio de atualizar dois aplicativos está começando a me irritar. Não sei se vou manter assim e, caso não, qual ficará pra trás. Cheguei a cogitar a voltar para o Skoob mas não sei se é boa ideia...

4.8.25

Julho foi leve graças ao grande evento férias que tomou a maior parte do mês por aqui. Arrisco dizer que há muito tempo não aproveitava tão bem as minhas férias — se também senti isso nas anteriores não me lembro e fiquei com preguiça de fuçar o blog pra descobrir

Graças a tanto tempo livre já falei um bocado do que rolou no decorrer do mês em outros posts conforme as coisas foram acontecendo. 

  • a primeira semana ainda trabalhando, ânimos pré férias ativados;
  • a segunda semana dando início as férias com a pequena doente em casa, resolvendo coisinhas na rua, aproveitando minhas horinhas livres; 
  • a terceira semana matando saudades e me desentocando um pouco de casa (bom demais); 
  • a quarta semana dando um pulo em curitiba; 
  • a quinta semana sem resumos fotográficos porque fiquei (e ainda estou) me recuperando física e mentalmente da viagem.

Estou animada porque consegui gravar bastante na esperança de virar um vlog. Agora só me falta tempo e disposição pra editar, afinal em algum momento as férias acabariam (últimos dias 😭). Não sei quando vai sair. 

Fiquei feliz que consegui ler livros físicos (e gostei muito dele), o que me deu ânimo para voltar a comprá-los em vez de depender exclusivamente do meu Kindle. Equilibrar as opções quando me parecer que é um que eu gostaria de ter na minha pequena bibliotequinha particular. 

Para minha surpresa consegui sossegar na frente da TV tempo suficiente para assistir um filme. Foi só um mas já me senti mais do que vitoriosa. Aproveitamos que a pequena estava na creche e assistimos SINNERS. Aparentemente a maioria esmagadora de filmes e séries que temos curiosidade são impróprias para assistir na presença dela. 

Comecei a assistir duas séries: O Problema dos 3 Corpos e Too Much. O primeiro ainda não decidi se fiquei curiosa o suficiente pra continuar, o segundo já me animou o suficiente pra entrar na lista mental de coisas que ainda quero tentar fazer dar certo. 

Aliás, queria saber em que momento da vida desaprendi a assistir mais de um episódio numa sentada na frente da TV — arrisco dizer que foi no puerpério (que aconteceu em plena pandemia, risos nervosos). É acabar a pipoca que já perco o foco e começo a fazer outras coisas, deixando a série de lado. Aparentemente livros e blogs seguem sendo os únicos hobbies que tem me feito perder a noção do tempo enquanto os aprecio. Sendo o primeiro um hábito que só consegui desbloquear novamente ano passado, veja bem. 

Em Julho também revivemos o nosso grupo de blogagem coletiva, Work Of Art. Animada que o grupinho está crescendo 🥹 

Com tanto tempo livre poderia ter feito mais um bocado de coisas mas eu não queria mesmo. Precisava de uns longos dias em casa sozinha reorganizando minha cabeça, descansando no silêncio do cafofo, existindo sem pensar muito nas responsabilidades da vida adulta. Precisava demais desse respiro. 

Por isso, ainda aproveitando meus dois últimos dias de férias, me dou por vitoriosa. Não só o mês como as férias em si foram bem aproveitadas, na medida certa. 

Confesso que estou com muita saudade de fazer musculação e como não ensinei minha cabecinha a aceitar meio termo para algumas coisas, também não movi um dedo pra me exercitar de alguma forma durante o mês. A bike quase grita um ah pois é aqui do meu lado. Faz parte, zero sentimento de culpa. 

Quando desgracei meu ciático treinando inferiores, vi que ia precisar de um tempo de repouso pra ele desinflamar. Na sequência peguei férias então só aceitei mesmo. Hoje, cerca de dois meses depois se não me falha a memória, os planos mudaram. Como esse próximo semestre talvez me entregue grandes mudanças, preciso aguardar os próximos capítulos pra tomar algumas decisões — por exemplo, como manter o réu primário sem alinhar os nervos com a musculação? 

É isso meu povo, já me delonguei demais para o que seria o resumo dos resumos. Fecho esse post com alguns registros rabiscados fora de ordem mesmo. 

1.8.25

essa edição do diarinho é um efeito vozes demais na minha cabeça pós viagem a curitiba que achei melhor deixar para outro post (tipo esse) do que no post da viagem que já estava quilométrico. 

🌿 

resolver burocracias da vida adulta enquanto se viaja, tenta regular as próprias emoções e a da filhota que também não decidiu se estranhou ou gostou é coisa de louco. é um lado da viagem que sugou a minha alma viu. 

e acho que meu erro foi não ter definido em conjunto com a turma alguns limites de convivência e programação turística. imagino que se tivéssemos discutido alguns detalhes antes de colocá-los em prática, eu teria me estressado menos. como meio que deixamos as coisas fluírem, as coisas foram acontecendo sem muito planejamento e pra quem está acostumada a ter uma rotina (ambiente e expectativas controladas), bom, rola um desalinhamento intenso de carisma. 

a ironia da vida da pessoa com baixa bateria social e que vive bem com rotina é achar que apenas deixar as coisas fluírem por estar de férias vai ajudar a desestressar. ai a inocência né. 

pecamos também em não colocar na programação de viagem coisas com o foco na pequena. justamente pela falta de planejamento o que restava de energia e paciência não permitia encaixar mais planos e, naturalmente, sarinha ficou frustrada com a maioria dos rolês. o que fez eu me sentir uma mãe meio bosta, faz parte. 

***

queria ter desvirtualizado duas web-amigas que moram em curitiba mas não rolou dessa vez, mal sobrevivi a programação da família e elas também tiveram uma semana intensa. vai ficar para uma próxima oportunidade. 

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sara não satisfeita em devorar quase todas as frutas do apartamento do meu primo, foi lá e experimentou caqui pela primeira vez — caqui fuyu ou fugi, já não sei mais (fui pesquisar e só fiquei mais confusa). para a surpresa de ninguém que já conheça o apetite dessa criança, ela amou. assim finalizou os dias em curitiba realmente devorando to-das as frutas do apartamento. ai a gente pede desculpa meio envergonhada mas fica feliz demais em ver a cria comendo bem né 🙂‍↕️

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de acordo com a galeria do meu celular isso é o que tenho de vídeos, na maioria curtos graçasadeus, para editar e transformar num vlog. aonde eu fui me meter?

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na viagem uma coisa que ficou bem evidente pra mim é o fato de que os meus registros favoritos, sejam fotografias ou vídeos, são os que fiz das coisas acontecendo sem ninguém posar. um ou outro rolou uma palhaçadinha, que também tem seu valor. mas posar mesmo para as fotografias não é muito o meu gosto pra coisa. até as fotos que tiraram de mim em que eu tentei posar (e falhei pra cacete) ficaram pavorosas. os melhores registros são os que mal notei quando foram feitos. 

acho que por isso gosto muito também dessa coisa de filmar, deixar filmando por longos minutos a ponto da gente esquecer que o celular tá ali. depois rende muitos prints de vídeo maravilhosos com os frames mais espontâneos. sempre meus preferidos 🙂‍↕️

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achei que ia passar mais frio em terras curitibanas e, para minha surpresa, senti que o clima parecia bem mais ameno por lá do que por aqui. talvez por conta da umidade e sensação térmica? nunca saberemos. 

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pérola da viagem, um oferecimento sarinha

a fê (namorada do meu primo) contando pra gente sobre um vizinho deles idoso que simplesmente entrou no condomínio de carro sem abrir o portão da garagem. isso mesmo, ele passou por cima do portão como se não fosse nada. qualquer um que assista o vídeo tem uma única expressão facial possível: choque

corta pra gente voltando de algum rolê e o toni pergunta para sara brincado (vale ressaltar):

— sara, quer que a gente abra o portão ou passe por cima?
— PASSA POR CIMAAAAAAA 
 *** ela gritando animada ***

corta pra eu abrindo o portão e ela me larga indignada (!!!):

— por que você abriu o portão ??? era pra passar por cima 😡

ai essa minha filha, sempre rende os melhores diálogos. viva os pensamentos intrusivos.

***

dois dias antes de viajar descobri da pior forma que máquina de lavar com roupa demais somado a sabão líquido e sol pode transformar seus dois conjuntos novos de moletom que eram monocromáticos em algo meio tie dye

na hora eu quis chorar profundamente. não só porque eram novos e foram rapidamente promovidos a roupa de ficar em casa, mas também porque nunca foi tão fácil definir as roupinhas pra viagem e graças a esta grandíssima cagada precisei repensar o rolê todo. que ódio. 

edit: minha irmã deu ideia de eu levar em algum lugar para tingir porém contudo todavia ainda estou de luto pelos dois conjuntos. rip conjuntinhos. 

esse é só mais um compilado aleatório de pequenos grandes acontecimentos e vozes da minha cabeça nesse querido espaço-tempo. relembrando a energia dos meus diários físicos de adolescente mas sem me dar o trabalho de colocar o cadeado.