Eu tinha falado em mudar o formato dessas postagens mas a verdade é, não consegui pensar em nada mais elaborado do que eu já faço. O que pra ser sincera eu não acho ruim, só acho que poderia ser melhor. But, enquanto não me vem nenhuma ideia brilhante em mente, vida que segue.
filmes
Da minha lista de filmes eu apenas risquei um, The Martian. Filme que eu tinha uma certa curiosidade mas que ainda assim tinha a leve sensação de que poderia ser como Gravity (que eu achei um tédio). Só que né, curiosidade falou mais alto.
O que eu achei? MARAVILHOSO. Não sei se por ter assistido poucos filmes nos últimos meses — o que tem me feito ser surpreendida fácil, ou porque o filme é realmente maravilhoso (o que eu acho ser o caso já que li várias resenhas positivas). A questão é, superou minhas expectativas e me ganhou forte com as referências usadas. Se antes eu já tinha uma leve curiosidade pelo livro, agora virou questão de necessidade. Sério, assistam!
Já nessa de deixar qualquer coisa passando (coisa que namorado e eu fazemos muito), acabamos assistindo Hercules. Quando começou eu jurei que seria mais um desses filmes tolinhos em que o protagonista tenta mostrar seus músculos de todos os ângulos possíveis enquanto joga sangue alheio para todos os lados. But not today satan, not today.
O que eu achei? Tá ruim, mas tá bom. Quando me dei conta já tinha assistido o filme inteiro com sorrisinho no rosto, alguns momentos de vergonha alheia e outros de caramba, curti essa cena. Óbvio, o filme tem lá seus clichês mas ele não é só feito disso. A forma como o próprio Hércules tenta quebrar a imagem que as pessoas tem dele e das histórias por trás do grandioso Semi-Deus é que me chamou atenção. Essa coisa de gente, não foi bem assim que rolou não. Aliás, achei interessante como mostra um Semi-Deus mais humano do que mítico. Sem falar no humor que acaba satirizando cenas clássicas de outros filmes do mesmo estilo. Anyway, se tá de bobeira, assistir mal não faz.
séries
No quesito séries, em Janeiro eu continuei falhando miseravelmente. Basicamente assisti alguns episódios de The Fresh Prince of Bel-air — que talvez vocês conheçam como Um Maluco no Pedaço — enquanto fazia as minhas unhas (de vez em quando é bom né mores) e, em um outro dia tão aleatório quanto esse, assisti um episódio de The 100. Aliás, alguém mais assiste? A sensação que eu tenho é de que a terceira temporada de The 100 tá virando um Lost da vida. O que, sinceramente, eu ainda não decidi se é bom ou ruim.
leituras
E as leituras? Demorei mas — aleluia — terminei Noturno, de Chuck Hogan e Guillermo Del Toro. Já tinha comentado que eu estava assistindo The Strain e que estava gostando demais da série (amei forte). Tanto que falei algumas vezes da série no meu twitter e aliás, continuo não entendendo essa coisa de tomarem leite como quem toma água (coincidência dessas histórias de terror/suspense que me deixa meio intrigada apesar de eu curtir fazer a mesma coisa). Num desses tweets a Thay (@lefontainebleau) veio me falar do livro que inspirou a série (são três livros) e meudeus, se eu já tinha gostado da série, saber dos livros foi tipo TOMA AQUI MEUS DINHEIRO TOMA — só que no caso não tinha dinheiros e optei pelo ebook mesmo.
A Thay já fez (uma ótima) resenha desse livro, a quem interessar (indico forte). E sabe o que eu achei? A sensação que eu tenho é de que ter assistido a série antes do livro fez ele ficar ainda mais interessante (e assustador em alguns trechos) — o que me deixou ainda mais louca pra ler os outros dois. A história me envolveu tanto quanto a série. Queria saber como algumas cenas desenrolariam, como os personagens seriam descritos (Vasily e o Setrakian são meus preferidos), o que seria diferente da série. Sério, amei a leitura, amei a história (que trás uma releitura sobre vampiros bem diferente do que a gente tá acostumado a ver em filmes e afins), amei tudo.
A Thay já fez (uma ótima) resenha desse livro, a quem interessar (indico forte). E sabe o que eu achei? A sensação que eu tenho é de que ter assistido a série antes do livro fez ele ficar ainda mais interessante (e assustador em alguns trechos) — o que me deixou ainda mais louca pra ler os outros dois. A história me envolveu tanto quanto a série. Queria saber como algumas cenas desenrolariam, como os personagens seriam descritos (Vasily e o Setrakian são meus preferidos), o que seria diferente da série. Sério, amei a leitura, amei a história (que trás uma releitura sobre vampiros bem diferente do que a gente tá acostumado a ver em filmes e afins), amei tudo.
Também li A parte que falta, de Shel Silverstein. Comprei por indicação da Carol — do Uma cadeira, por favor! — depois de assistir o vídeo que ela fez com três razões para ler esse livro. De fato, como ela diz, é um livro pra se reler. Tanto que eu ainda não decidi o que senti direito, se foi amor ou choque. Ele te deixa intrigada sabe? A única certeza que eu tenho é de ele é lindo, o que já faz com que eu sinta que valeu a pena (!) e de que cada releitura me trará um sensação totalmente diferente da outra. O que eu acho ser um ponto bem positivo.
Por fim, li Grumpy Cat. Livro que ganhei da Twolia na primeira edição do Blogger Secreto, lá no começo do ano passado e que — notem que esse é um momento de pura vergonha — só parei pra ler ele todinho no começo desse ano. Shame on me. O fato é, fiquei sem saber lidar com o feeling que bateu pós leitura.
Vejam bem, quando eu pedi esse livro eu pensei: caraca, um livro sobre um gato que in real life parece sempre estar com essa eterna cara de NO! igualzin a bazinha in real life. Perfeito né? Não poderia me identificar melhor [...] até que, um ano depois, na base de muita problematização, eu me vi não conseguindo mais seguir essa vibe de I don't care & foda-se todos vocês. Bazinha aqui mudou tanto na forma de ver essa mundão que fica difícil simplesmente não se importar. Pois é.
Anyway, a reflexão em cima dessa leitura — que parecia tão inofensiva, risos — foi pesada mas foi totalmente válida. Logo não faz o menor sentido simplesmente dizer que ele é ruim ou que não valeu a pena. Até porque na época eu queria MUITO esse livro e foi exatamente o que eu ganhei da Júlia (brigadão miga). Sem falar que, mais uma vez, a reflexão foi super válida e eu fico super feliz em me ver mais imersa na empatia & mais aberta para o mundo. That's all.
Vejam bem, quando eu pedi esse livro eu pensei: caraca, um livro sobre um gato que in real life parece sempre estar com essa eterna cara de NO! igualzin a bazinha in real life. Perfeito né? Não poderia me identificar melhor [...] até que, um ano depois, na base de muita problematização, eu me vi não conseguindo mais seguir essa vibe de I don't care & foda-se todos vocês. Bazinha aqui mudou tanto na forma de ver essa mundão que fica difícil simplesmente não se importar. Pois é.
Anyway, a reflexão em cima dessa leitura — que parecia tão inofensiva, risos — foi pesada mas foi totalmente válida. Logo não faz o menor sentido simplesmente dizer que ele é ruim ou que não valeu a pena. Até porque na época eu queria MUITO esse livro e foi exatamente o que eu ganhei da Júlia (brigadão miga). Sem falar que, mais uma vez, a reflexão foi super válida e eu fico super feliz em me ver mais imersa na empatia & mais aberta para o mundo. That's all.
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