Junho, 2023: a gente sobrevive e fica feliz pra caramba

Não sei o que aconteceu no mês de Junho – se foi a perspectiva de férias, se foram os finais de semana ensolarados, a mudança na cor do cabelo ou se foi ao fato de junho ter como regra a existência de quentão em qualquer feira local – mas foi um mês que me deixou animadíssima. Claro, suspeito também ser o efeito urgência de me sentir viva após quase duas semanas estirada no sofá esperando ser abduzida. O tal do mosquito fez coisas na minha cabeça (e corpinho). 

A skin marombeira entrou ainda mais em conflito com a skin workaholic – zero orgulho disso, vale lembrar. Rolou muita hora extra pré-férias e muita fuga de treino. Não lembro quando foi o último check in na academia, pra ser sincera. 

No fundo acho que desencanei de manter a imagem que prometi a mim mesma. Precisava me recuperar do tal mosquito, muita coisa na cabeça pra reorganizar e a vida acontecendo junto. Sarinha fechou o mês com uma belíssima virose (já se recuperou) que nos proporcionou um recorde de banhos em uma única madrugada e cochilos no sofá (e chão) da sala ao som de documentários. É, a vida acontecendo. 

O final de semana de descanso na Gamboa me ajudou bastante a retomar o ritmo. Como as semanas tem sido potencialmente corridas e exaustivas, estamos tentando aproveitar o tempo de qualidade com a pequena nos dois dias semana que podemos fazer as coisas com calma. Sábado e domingo. 

Quando o tempo colabora (e graças, colaborou muito), passeamos na Beira Mar de São José ou na Feira da Freguesia, que geralmente acontece uma vez no mês no Centro Histórico da cidade. Onde tem quentão, crepe de chocolate e espaço pra criança ser criança, eu me demoro.  

Em outro final de semana voltei para casa loira, algo que essa que vos escreve estava há muito tempo tentada a cometer mas vivia conflitada se a nova-mãe-Barbara ainda tinha espaço para essa personalidade (ainda bem que tem). Nesse dia ainda engatei salão com shopping (não sei da onde tirei energia mas fui) e quando vi estava dentro de uma piscina de bolinhas com a Sara. Acho que minhas pernas doeram por uma semana. 

Depois do shopping (também não sei como mas pelo menos já de pijamas) Toni e eu fomos até as 4 da madrugada de papo e vinho com a minha mãe. Sara já estava desmaiada há horas porque a piscina de bolinhas não cansou só mamãe não e no dia seguinte acordamos todos depois das 10h (ninguém tem mais energia pra madrugar meudeus). 

Como vovó levou Sarinha pra passear no domingo, aproveitei para almoçar fora com o Toni. Estávamos sem carro e resolvemos ir caminhando pelo bairro até o restaurante. Coisa que não fazíamos há muuuuuuuito tempo (caminhar pelo bairro & sair para almoçar só nós dois). Gosto demais de como algumas coisas vão acontecendo porque se precisasse planejar provavelmente não aconteceriam. Final de semana 10/10.

É isso, começo o post divagando sobre o mês e do nada vários detalhes sobre um único final de semana. A alma cansada que habita em mim fica chocada quando consegue (e sobrevive a) fazer tanta coisa em um espaço tão curto de tempo.

Fica o lembrete de que a gente sobrevive e fica feliz pra caramba.

❤️